terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Deus dos judeus e cristãos é idiota e intolerante

 Deus, após criar todas as coisas meditando sobre criar ou não o homem.



Sendo Deus um ser extremamente e infinitamente poderoso, poderíamos chamá-lo de intolerante e idiota de acordo com o caso abaixo.

A lenda judaica/cristã diz que Deus criou tudo o que existe. Desde o universo em sua extensão, até este planetinha azul habitado por criaturazinhas idiotas que somos nós.

Uma parte interessante desta história seria a de que Deus tenha criado seres invisíveis a olhos humanos para sua adoração, seriam estes os anjos.

Conta a lenda que um destes anjos resolveu tentar tomar o lugar de Deus.

Devido a esta tola decisão, Deus resolve expulsá-lo do céu, condenando-o a queimar eternamente não somente ele mas também 33% de seus anjos e tantos humanos quanto quiserem ir para o tal de inferno, seja por decisão própria ou por não conhecimento desta história.

Mas se Deus fosse realmente misericordioso ele teria se colocado no lugar de Satan (nome que deram ao anjo da lenda) você não acha, será que Deus não se lembrava que ele mesmo que tinha criado Satan? Será que ele não sabia dos sentimentos que ele mesmo tinha colocado no tal anjo? Será que ele não podia ver esta revolução como algo tolo e inútil que era? Porque tomar esta decisão drástica? Porque criar seres que se voltariam contra você? A vida de Deus do nada era muito chata? Tinha que ter emoções? Sua arrogância e intolerância não o deixaram chegar ao filho e dizer: "Satãzinho do papai, você acha que pode tomar meu lugar, mas infelizmente não dá. Viu, eu te amo tá?" Pronto, caso resolvido, simples assim.

Quanto aos homens, que ser seria idiota o bastante para criar um monte de criaturas idiotas à sua imagem e semelhança que no futuro estariam questionando sobre a sua existência? Que ser seria tão idiota ao ponto de criar seres que se dividiriam em cantar musiquinhas para ele ou para outros seres imaginários?

Que ser seria idiota o bastante para se esconder daqueles que supostamente teria criado?

Que ser seria idiota o bastante que viraria capacho de suas criaturas? Tendo que atender a bilhões de pedidos diários como um garçon servindo a clientes desesperados e mal-educados.

Realmente Deus é muito idiota.

Abraços,

Odlave Sreklow.

Imagem: http://outsomeidiots.files.wordpress.com/2011/05/idiota_2.jpg

Existe felicidade em uma vida a dois?



A principal diferença entre o ser humano e os outros animais é a capacidade de raciocínio, a capacidade de pensar, a capacidade de questionar-se sobre a própria existência.

Tal capacidade, além de ser útil para o ser humano se torna seu próprio inimigo e principal defeito.

Essa capacidade eleva a complexidade gerando um número infinito de variáveis quando da junção de dois indivíduos da mesma espécie.

Um animal dito irracional não tem muitas variáveis ou variações de decisões para tomar no seu dia-a-dia.

Não vemos um leão tendo que decidir assistir ao jogo no bar porque a leoa está assistindo seu seriado favorito na televisão.

Nunca veremos uma girafa tendo que dar explicações porque trabalhou até mais tarde.

Também não vemos uma cadela reclamando que seu filhotinho chorou de madrugada não deixando-a dormir.

Estes são exemplos ínfimos e tolos, em se tratando de uma vida a dois deste ser humano.

Um ser humano sozinho no universo teria dezenas de decisões a tomar a cada instante, dois destes exemplares vivendo em conjunto, geram alguns bilhões de combinações a mais.

Sendo assim, o ser humano não é uma máquina desenvolvida para viver a dois.

Este não é o pensamento do escritor, é apenas uma divagação baseada na prática da observação da convivência de pessoas no dia-a-dia e de acordo com o que é apresentado na mídia diariamente.

Neste mundo de decisões e indecisões existem poucos que conseguem perceber a fórmula de convivência perfeita a dois.

Fórmula esta desconhecida pela maioria e que gera tantas indagações tais como: "Não acredito que você viva bem com seu marido" ou "Não acredito que você seja feliz, não conheço nenhum casal feliz como você diz que é." ou ainda "Não existe esse mar de rosas que você diz viver, eu não acredito" e ainda "Você ainda está casado?".

A fórmula não é simples, temos exemplos espalhados por todos os lados, mas, a maioria das pessoas não tem a capacidade de condensar estes exemplos e transformá-los em um ideal de vida.

Um ponto interessante é a capacidade de percepção do que está acontecendo com o outro indivíduo. Quando usamos esta capacidade, conseguimos antever e até mesmo que aconteça algo, conseguimos entender a causa e tentar trabalhar na solução, caso seja algo que se possa solucionar.

Outra coisa que auxilia bastante é a troca de informações contínuas, objetivando dar conhecimento dos gostos, estilos, manias, desejos, qualidades e defeitos.

A capacidade de perceber a mudança relacionada às emoções, sentimentos e desejos também te deixa um passo à frente.

Colaboração é uma palavra interessante na vida a dois.

Ambos devem perceber que vivem por um ideal e que este ideal deve ser o mesmo, vida a dois com ideais distintos ou opostos só os leva a caminharem em círculos.

A satisfação sexual é algo de extrema importância, pois, a decisão de viver com uma única pessoa é uma decisão que deve ser mais racional que emocional, quesito este que torna a pessoa consciente das necessidades do outro.

A maioria das pessoas dizem que não é feliz com o marido/esposa, não é feliz na vida profissional, não é feliz nisto, naquilo.

Muitas pessoas também traduzem a felicidade em uma vida a dois perfeita.

Mas sendo a felicidade algo extremamente imensurável e abstrato, as pessoas deveriam aprender a definir o que as faz feliz.

Vivem buscando uma felicidade que não existe, porque jogam a felicidade para além, muito além do lugar que podem chegar.

Sendo que, ao definir o limite do que o torna triste ou alegre, ele consegue chegar à felicidade com uma frequência maior.

Alguns esperam ter muito dinheiro para dizer que são felizes, o problema é que tal quantia de dinheiro pode nunca ser alcançada e juntamente com ela, a felicidade.

Alguns esperam a pessoa perfeita para o tornar feliz, porém, esta perfeição não será alcançada ou encontrada, principalmente por causa dos fatores já apresentados anteriormente, a diversidade de incógnitas existentes entre duas pessoas.

A pessoa perfeita é aquela que consegue entender,  conviver, e suportar a outra, sendo assim, você pode ou não ser a pessoa perfeita.

A vida a dois é extremamente complicada caso você não entenda ela desta forma.

É um jogo onde ambos devem estar do mesmo lado.

Estes dias estava observando meus dois filhos reclamando um com o outro e brigando, aí fiz uma pergunta:
"Haniel e Louis Fernando, se vocês dois estiverem sozinhos na floresta e começar a escurecer, qual a melhor decisão, ficar juntos ou se separar? De que forma estarão ou se sentirão mais seguros?"
Prontamente responderam: "É mais seguro ficarmos juntos, seremos mais fortes do que sozinhos."
Aí eu perguntei: "Porque você pensa assim somente em situações de perigo e no dia-a-dia vocês pensam diferente, às vezes se achando inimigos em algumas situações?"

Quando existe disparidade cultural, disparidade de conhecimento e distanciamento pelo nível intelectual, determinado indivíduo tem que se adaptar para não tornar-se muito diferente da pessoa que está ao seu lado.
Quanto maior o nível cultural do ser humano, o mundo de escolhas e alternativas é expandido, quanto mais conhecimento adquirido, maior é a necessidade de processar tais informações para que as mesmas não venham a interferir no mundo do ser humano que convive contigo.

Divergências de cunho social e religioso também tem feito muitas pessoas traçarem caminhos distintos em cima de uma mesma cama.

A magia da lua-de-mel não vai te seguir para sempre, existem apenas duas direções, sua relação vai piorar ou vai melhorar a cada dia, ficar do mesmo jeito não fica.

A decisão sobre melhorar ou piorar é sua.

Em se tratando de diferenças, isto é fato, não existem dois seres humanos iguais, nem os gêmeos são totalmente iguais, o pensamento difere em sua maioria.

Mas continuo perguntando "E aí?"

Porque que, em vez de duvidar que determinado casal vive feliz você não procura ser feliz?

Porque não começa a nomear o que é felicidade para você?

Porque não começar a busca pela felicidade naquilo que está diante de ti?

Não existe padrão de felicidade.

A felicidade é opensource, não existe monopólio da felicidade.

Eu nem sempre fui feliz e não sei se serei feliz para sempre.

Só sei que para hoje mantive meu próprio delimitador e padrão de felicidade e fiquei feliz por isso.

Amanhã, estarei novamente aceitando a minha "infeliz" felicidade, rsrs.

Resumindo, ninguém pode desenhar sua felicidade a não ser você mesmo.

Vou dormir não muito feliz porque minha família está em Anchieta enquanto estou em Viana, mas não pouco feliz porque já telefonei e falei com eles.

Estou feliz mas também estou com bastante sono.

Felicidades para todos,

Odlave Sreklow.

Imagem: http://www.todabeleza.blog.br/wp-content/uploads/2011/05/felicidade1.jpg

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O fim da guerra





Os muçulmanos haviam tomado todo estado de Israel, não eram apenas árabes, mas muçulmanos de diversas nacionalidades convertidas ao islamismo.

Alá tomava posse definitivamente do local do templo, sem nenhum judeu para tentar entronizar Jeová em seu lugar.

Não se falava mais em judaísmo, candomblé, hinduísmo, budismo e outras religiões além de duas, o islamismo e o cristianismo.

O mundo estava dividido entre Alá e Jesus (o sucessor do Jeová judaico).

Os exércitos destes dois deuses estavam se confrontando em todo planeta.

Estávamos acabando com nossa raça apenas por um ideal subjetivo e inconsequente, onde ambos acreditavam que deveriam mostrar ao planeta que seu deus era o verdadeiro deus.

Minha situação era complicada.

Um ateu neutro, só, único no meio daquela guerra, sem querer escolher um lado.

Não acreditava em Alá e muito menos em Jesus.

Visualizava apenas homens se destruindo em vão.

A briga não era por terras, dinheiro, bens, não.

A briga era simplesmente por um grande nada.

Enquanto corria de tanques do exército cristão, fugia dos aviões do exército islâmico.

Bombas, granadas, tiros, muito barulho.

Muitos tanques de guerra, helicópteros, aviões, porta-aviões, navios e submarinos.

Estava tomando forma a terceira guerra mundial.

Era chegada a hora de me armar para não continuar sendo alvo dos dois grupos.

Uma dúvida cruel.

Faria aliança com qual grupo?

Com os cristãos, que em sua maioria eram americanos?

Com os muçulmanos, que eram nada mais que o resto do mundo?

Ou lutaria contra os dois grupos, o que seria uma decisão suicida.

Óbvio que não seria tolo em confiar nos países da américa, principalmente com os EUA perdendo sua credibilidade e força.

Bolívia?

Colômbia?

Mais pareciam utilizar armas artesanais.

Meu Brasil? Pobre pátria amada.

Teria que fazer aliança com um dos grupos para tentar sobreviver a tal guerra.

Deixaria claro que não iria aceitar ou aderir ao deus do grupo.

Após acordo fechado com um general muçulmano, recebi armas para poder guerrear contra os cristãos.

Não creio na vingança de Alá, muito menos na força de Jesus, mas, nesta guerra precisava de armas.

Consegui matar muitos soldados, consegui fugir de vários ataques, porém, acordei antes de conseguir ver O FIM DA GUERRA.


Odlave Sreklow.


(Este foi um sonho que tive recentemente, confesso que acordei com a adrenalina a mil, muito real, real? rsrs).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Seria o fim de todos os sonhos?



O Sono REM
Caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no Eletroencefalograma (EEG) seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília...Estudos também demonstram que é durante o REM que sonhos ocorrem. A fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.

R.E.M.
Foi uma banda de rock norte-americana formada em Athens, Geórgia, em 1980, pelo vocalista Michael Stipe, guitarrista Peter Buck, baixista Mike Mills e pelo baterista Bill Berry.

Fim da banda
Em 21 de setembro de 2011, em um pequeno texto postado no site da banda, aparecem Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck em uma foto preto e branco, junto à seguinte mensagem: "Aos nossos fãs e amigos: como R.E.M., e como grandes amigos e colaboradores, decidimos nos separar como banda. Nós nos despedimos com um grande sentimento de gratidão, completude e orgulho de tudo que conquistamos. A qualquer pessoa que se sentiu tocada pela nossa músicas, nossos maiores agradecimentos por ouvir.




Losing My Religion
Oh, life is bigger
It's bigger than you
And you are not me
The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh, no I've said too much
I set it up

That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh no, I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

Every whisper
Of every waking hour
I'm choosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt, lost and blinded fool (Fool)
Oh, no I've said too much
I set it up

Consider this (2x)
The hint of the century
Consider this
The slip that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I've said too much

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
That was just a dream

That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh, no I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
Try, cry, why, try
That was just a dream
Just a dream, just a dream, dream



Perdendo Minha Religião
A vida é maior
É maior do que você
E você não sou eu
Os caminhos por onde irei
A distância em seus olhos
Oh, não, eu falei demais
Eu causei tudo isso

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu sob os holofotes
Perdendo minha religião
Tentando te acompanhar
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Cada sussurro
De cada hora acordado
Estou escolhendo minhas confissões
Tentando ficar de olho em você
Como um tolo magoado, perdido e cego
Oh, não, eu falei demais
Eu causei tudo isso

Considere isto
A dica do século
Considere isto
O deslize que me deixou
De joelhos, fracassado
E se todas essas fantasias
Viessem nos rodear
Agora eu falei demais

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Mas foi apenas um sonho
Foi apenas um sonho

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu sob os holofotes
Perdendo minha religião
Tentando te acompanhar
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Mas foi apenas um sonho
Tentar, chorar, por quê, tentar
Foi apenas um sonho
Apenas um sonho, apenas um sonho, sonho


Fontes:
http://letras.terra.com.br/rem/97/traducao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sono#O_Sono_REM
http://pt.wikipedia.org/wiki/R.E.M.


Odlave Sreklow.

domingo, 18 de setembro de 2011

Um filósofo britânico escreve Bíblia para ateus




Este texto foi indicado pelo Rodrigo lá no blog CPFG.
Achei interessante, e pelo conteúdo da matéria é praticamente o que o Rodrigo estava se propondo em: http://cpfg.blogspot.com/2011/09/um-manual-de-vida-para-o-brasileiro-do.html, um livro voltado à moral social, porém, sem enfiar um Deus específico na garganta do leitor.
Segue:
Um filósofo britânico escreve Bíblia para ateus
Raquel Meireles


O Bom Livro, de A.C. Grayling imita o formato da Bíblia compulando textos filosóficos com semelhanças éticas mas sem nunca recorrer a Deus ou a religião.
13 de Maio de 2011, INGLATERRA
A.C. Grayling, reconhecido escritor, professor e filósofo britânico, trabalhou neste projecto durante mais de 30 anos. Trata-se do Livro Bom. Uma Bíblia humanista, compêndio de textos filosóficos, científicos e sociológicos que tem como objectivo cimentar princípios éticos sem necessidade de se referir a nenhuma divindade.
O autor confirma que a sua ideia não é original, tendo-se inspirado no trabalho de compilação tal como há sido feito por toda a História por variadas religiões. “E se os compiladores do passado que faziam as Bíblias, coleccionavam textos religiosos, traduzindo-os, editando-os e publicando-os em massa, se tivessem preocupado em reunir os pensamentos não religiosos dos principais pensadores da civilização?” perguntou-se Grayling.

A resposta dá a si mesmo com este livro que acaba de ser publicado na Grã-Bretanha com grande êxito chegando a ser um best-seller na categoria de Filosofia.

Para tal, Grayling recorreu a mais de mil textos, representando centenas de autores, colectâneas e tradições. As citações cruzam-se tematicamente sem referência aos seus autores pelo que é difícil detectar a autoria de cada uma.
O livro tem como objectivo a criação de uma espécie de religião ateia, sendo que tenta instruir os princípios da ética e do humanismo, observando a realidade sem o prisma da divindade e partindo do princípio que o Homem é um ser eminentemente bom e capaz de atingir a felicidade por si próprio.

Grayling expressa o seu gosto pelas escrituras de ética humanista compiladas no seu livro, considerando que os autores “partiam de um entendimento compreensivo da sua natureza humana, aceitando que existe uma responsabilidade de trabalhar em prol dos que menos condições têm e sobretudo reconhecendo que o melhor das nossas vidas gira em torno de ter bons relacionamentos com quem nos rodeia.

Com o objectivo de fazer o material compilado acessível, Grayling inspirou-se no formato da Bíblia, assim, O Bom Livro consta de seiscentas páginas apresentadas em colunas duplas, com capítulos e versículos em cada livro.

Curiosamente, o primeiro capítulo também se chama Génesis, sendo que o protagonista inicial não é Deus mas Isaac Newton e o seu episódio com a maçã, que o leva a descobrir a lei da gravidade. “Foi através da queda do fruto da árvore que surgiu uma nova inspiração para a análise da natureza das coisas”, diz um verso do primeiro capítulo Bom Livro.

O capítulo final do livro oferece uma visão humanista secular dos Dez Mandamentos: “Amarás bem, buscarás o bem em todas as coisas, não farás mal aos outros, pensarás por ti mesmo, serás responsável, respeitarás a natureza, darás o melhor de ti, estarás informado, serás bom, valente… ou ao menos tentarás fazê-lo de forma sincera”.

LIVRO MORAL SEM DEUS
Grayling admite que a fome por uma conexão espiritual permaneça, no entanto viva. Este sentimento, diz o autor, pode ser satisfeito de muitas formas: dando um passeio pelo campo, sendo cativado por um grande livro de poesia ou inclusivamente apaixonando-se. “Podemos celebrar de formas muito distintas o bom que há no mundo”, conclui.
O autor, do livro, no entende este livro como um ataque aos cristãos, apenas como uma contribuição para o pensamento. “É uma proposta modesta, uma outra contribuição à comunicação que a humanidade deve ter consigo própria”, conclui que escreveu a sua obra para todos, inclusivamente os amantes da Bíblia.

Grayling for apelidado por alguns como o “ateo de veludo” ou “o resto aceitável do ateísmo”, en contraste a alguns escritores mais efusivos como Christopher Hitchens ou Richard Dawkins.
Fonte: CNN 20M
© Protestante Digital 2011


Fonte: http://www.ucbportugal.pt/arquivo.php?p=3115&s=tua

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A necessidade de culto é a prova da inexistência de Deus




A necessidade de culto é a prova da inexistência de Deus.


Se pararmos para avaliar esta frase, perceberíamos que existe uma verdade inserida na mesma.

Vou citar meu exemplo de vida, minha experiência, assim como os evangélicos costumam dizer.

Eu fui católico durante os primeiros 15 anos de minha vida.

Deus foi apresentado para mim quando criança, porém, era um objeto meio distante, somente o padre era o "cara" que falava diretamente com Deus.

Quando ia dormir dirigia uma oração às paredes.

Quando acordava, novamente as paredes ficavam atentas às minhas preces matinais.

Quando ia à missa, ficava admirado e ao mesmo tempo assustado com o lugar e artefatos.

Quando criança tinha medo daqueles santos, imaginava que poderiam criar vida a qualquer momento. Não sabia porque, mas falavam em ressurreição, o cara que foi crucificado, que ficou três dias debaixo da terra e saiu, esta coisa me assustava.

Quando era levado pelos meus pais ao Convento da Penha, em Vila Velha, morria de medo daquelas salas onde ficavam expostos os "milagres". Ali existiam fotos e muitos maços de cabelos deixados pelos fiéis, rsrs.

Me deparava com relógios cuco e corredores sinistros.

Mas aí, veio a "libertação", a igreja evangélica era mais ligth. Certamente ali Deus estaria.

Logo logo me batisei, nas águas e com o Espírito Santo, amém.

Fui garoto dedicado, estudava a Bíblia, pregava, não fazia sexo (pior parte, rsrs), falava do amor de Deus.

E como me tornei um "varão de Deus", dizia tudo que vinha à cabeça porque "sentia" que era Deus quem mandava eu dizer (assim fui ensinado).

Mas existia um abismo muito grande entre estar sozinho e estar com o grupo.

Quando entrava em casa a coisa mudava, não "sentia" Deus. O lugar era diferente, na minha casa não tinha nenhuma decoração que trouxesse a memoria das coisas "santas".

Quando voltava à igreja, todos reunidos, a "fé" era renovada. Ali Deus estava.

Alguém pregando era a "voz de Deus".

Uma música bem cantada nos fazia "sentir a presença de Deus".

Uma oração "inspirada" movia os céus.

Mas tinha algo estranho no ar.

Quando o pregador não falava coisas que agradavam o povo, a sensação de presença de Deus se acabava.

Quando o coral ou os instrumentistas erravam a nota ou a letra, gente, não era a mesma coisa.

E quando eu estava sozinho em casa ou na rua, onde estava Deus?

No púlpito eu dizia: "Deus te ama, Jesus morreu por ti.".

Quando colocava a cabeça no travesseiro me indagava: "Mas e se essa história não for verdade? Deus, onde está você?"

E por diversas vezes ia sendo "usado" por Deus (até hoje pessoas afirmam isso para mim). Eu dizia coisas que achava que devia dizer e as pessoas como é de praxe, guardavam somente aquilo que "batia" com sua necessidade de ouvir.

Não tem nada de errado comigo, sou um servo de Deus, prego a palavra, oro e Deus cura, oro e Deus opera, sou um homem abençoado por Deus.

Mas, por onde cargas d'água anda este Deus quando eu não estou na igreja?

Sim, meu comportamento prossegue, meu testemunho fora da igreja é bom, qualquer Deus se sentiria honrado.

Certo dia disse: "Nós somos privilegiados porque Jesus morreu para nos dar uma vida eterna de alegria e paz. Enquanto estamos aqui, louvando ao Senhor, muitas pessoas estão caminhando para perdição porque não querem servir a Jesus."

Cheguei em casa e falei: "Caramba, inúmeras crianças na África vão queimar eternamente somente porque seus pais os educaram no Candomblé. Inúmeros indianos vão queimar no fogo do inferno só porque não se tornaram cristãos. Inúmeros muçulmanos queimarão no inferno porque adoram a Alá e não a Jeová. E eu, o que fiz para merecer esta vidinha em uma terrinha de ruazinhas de ouro para ficar cantarolando a mesma letra eternamente? Nada, eu só nasci em uma nação praticamente cristã".

Aí por fim, disse: "Deus, eu quero que você vá para a puta que o pariu, seu maldito, miserável, você condena para a perdição eterna aqueles que você criou, somente porque não estão de quatro para você? Você é um egoísta, um ganancioso, você é amor apenas para quem fica te bajulando? Então, a partir de hoje eu não te bajulo mais".

Eu já estava estudando um pouco de antropologia, psicologia, filosofia, sexologia e matemática (o que matemática tem a ver com isso?).

Foi então que comecei a entender que na verdade Deus somente existe na mente do homem, não havendo nenhuma força sobrenatural, mística, etc e tal.

E que este mesmo Deus precisa de um culto para subsistir.

Porque as pessoas vão aos cultos e missas? Esta é a única forma de manter Deus vivo.

Enquanto existirem pessoas acreditando em um Deus, este Deus irá "existir", certamente que na cachola destas pessoas, porém, irá "existir".

Porém, o fato de alguém acreditar não é suficiente para que "algo" exista.

Eu por exemplo acredito que aqui na frente do meu monitor tem um bolo de chocolate, mas caramba, o fato de eu acreditar não faz o bolo aparecer. Mas você não acredita? O bolo está aqui, não está sentindo? Eu fico até arrepiado. Você não acredita no bolo de chocolate? Seu maldito, morra!!!

Quando se acredita em Deus, se acredita em todos os seres pertencentes à mesma mitologia. Aí entram em cena o diabo e os anjos do mal, os anjinhos do bem, o tal do Espírito Santo de Deus. O cristianismo é um universo mitológico até grande para uma religião monoteísta ("trinteísta").

Quando estávamos reunidos cantando, entrando em comunhão (ou no ritmo), até anjos eu via. Caramba, via muitos. E eles diziam coisas para eu dizer aos outros. E por incrível que pareça, muitas das coisas aconteciam ou estavam corretas. Mas quando eu saía dali, sabia que não era verdade, sabia que eu estava vendo o que queria ver, que meu cérebro criava aquilo que eu queria que ele criasse. Eram meras especulações sobre a vida das pessoas.

Todo local de culto te induz a fugir da realidade.

São os sons dos instrumentos, as músicas cantadas, tudo isso nos envolve, seja apenas isso ou ainda complementados com chá ou outras drogas.

Nos levam ao êxtase, nos levam à presença do "todo-poderoso".

Mas no fundo no fundo, a sensação que você sente quando está na "presença" de Deus é bem parecida com a sensação de um bom orgasmo.

Quando a coisa acaba, quando você ejacula, você volta à realidade, aí são outros quinhentos.

O culto é necessário, porque lá, nós criamos e nos fortalecemos da ideia de um Deus.

Fora do culto, não há nenhum Deus, isto é fato, é realidade, orgasmos não são sentidos a todo instante, sensações vem e vão.


Vá ao culto, mantenha Deus "vivo" na sua vida.

Ele precisa de você, mas você não deveria precisar dele.

Um grande abraço,


Odlave Sreklow.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Utilização da expressão "Ai meu Deus"



O ministério da idiotice religiosa informa: 
Este post contém palavras de baixo calão e insultos a uma divindade (entidade) denominada "Deus", por favor, se sentir-se ofendido por tais expressões não leia, saia correndo daqui dizendo: 
"Misericórdia senhor, perdoe o escritor, perdoe o escritor, ele não sabe o que teclas, sangue de Gezuis tem poder, tá queimado, tá amarrado, xô Satanás" e pule 3 vezes em cima de um puf azul senão o bicho-papão vai te pegar.



Hoje passei por um grande problema em meu trabalho, problema com meu computador, daqueles problemas que só acontecem quando você não espera, denominados "catástrofe", rsrs. Porque se fosse esperado, afinal de contas, não seria uma "catástrofe".

Quando descobri tal catástrofe disse: "Ai meu Deus" (porque não é sempre que posso falar "Puta que pariu", rsrs).

Isso por costume porque "ai meu Deus" virou um vício de linguagem, rsrs.

Um outro amigo, que também é ateu espirrou e disse: "Ai Deus".

Ao ouvir tal exclamação "espirratória", disse: "Está vendo, não existem ateus, querendo ou não Deus sai de vez em quando até da boca de um ateu como você e eu, rsrs" - Falei sacaneando.

Ele disse: "Na verdade eu queria dizer 'ai minha piroca', rsrs", mas não podia falar, sendo assim disse "ai Deus".

Pensando em sua resposta e em meu pensamento anterior acerca de tal exclamação também pronunciada por meus lábios, comecei a "viajar" na questão de qual a representação dessas frases para um ateu (e para muitas outras pessoas).

Sendo assim, fiquei imaginando o que as pessoas pensam quando utilizam tais frases costumeiras:
"Meu Deus!" = Fudeu.
"Ai, meu Deus!" = Fudeu geral.
"Ai, meeeeeu Deeeeeus!" = Expressão usada por quem saiu do armário.
"Meu Pai!" = Meu pau.
"Meu Deus!!!!" = Puta que pariu.
"Oh my God" = Quero transar com você..
"Oh my God, oh my God" = Estou querendo muito transar com você.
"Jesuuus!" = Caralho!
"Aiiii, meu Deus." = Não acredito.
"Nossa Senhora!" = Que mulher gostosa.
"Nooooosssa Senhoraaaaa!!!" = Que mulher muitooo gostosa.
"Nossa Senhora!!!!" = Puta que pariu (2).

Essas expressões, nestes sentidos, são usadas principalmente por pessoas cristãs ou por pessoas que alguma vez na vida foram cristianizadas.


Agora que você já leu (eu acho), veja algumas imagens que representam tais expressões (desta vez as imagens ficaram no final para não atrapalhar a leitura).




















"Ai meu Deus, agora vão dizer que finalmente virei um safado, pervertido, vagabundo e sem-vergonha só por causa das duas últimas fotos".

Que Odin nos abençoe, fique na bênção do martelo de Thor.


Abraços,


Odlave Sreklow.


Imagens:
http://www.orkugifs.com/images/Segunda-feira...-Ai-meu-Deus!!!-Ninguem-merece!_2764.gif
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