sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Filme diabólico

Pegando carona no post de ontem (http://OdlaveSreklow.blogspot.com/2009/11/lei-contra-liberdade-da-igreja-urgente.html) resolvi resgatar este e-mail que enviei em 23/10 que também demonstra um pouco da psicose do crente:


SEGUE E-MAIL QUE RECEBI:



Subject: FILME DIABÓLICO
Date: Fri, 23 Oct 2009 23:49:40 -0200


Olá pessoal,
O filme intitulado 'Corpus Christis' (O Corpo de Cristo),que vai sair
em breve na América do Norte, mostra Jesus mantendo relações
homossexuais com os seus discípulos. A versão teatral já se
apresentou. É uma paródia repugnante de Jesus.
 Uma ação concentrada da nossa parte poderia mudar as coisas.
Você aceita juntar o seu nome no fim da lista? Em caso afirmativo,
poderíamos evitar a projeção deste filme no Brasil e até em outros paises.
Este filme nega a verdade da Palavra de Deus.
 PRECISAMOS DE MUITOS NOMES em adesão a esta proposta para evitar a
exibição do filme.
Na Bíblia está escrito: "Quem me confessar diante dos Homens, Eu o
confessarei Diante de meu Pai, que está nos Céus."(Mt 10.32). "Mas
aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de
meu Pai que está nos céus."(Mt 10.33)
 POR FAVOR: Não faça 'ENCAMINHAR'  desta mensagem, mas sim:
SELECIONE TODO O CORPO DA MENSAGEM (INCLUINDO A LISTA DE NOMES), COPIE
(Ctrl+C) e COLE (Ctrl+V) numa Mensagem Nova.
Depois, acrescente o seu nome no fim da lista e envie-o a todos os seus
 amigos.
São apenas 2 minutos para algo tão importante.
Quando a lista chegar aos 750 nomes, envie-a a: homasg@softhome.net
MARIA MIGUEL JOSÉ





AGORA MINHA RESPOSTA:

Olá,

Bom, recebi este e-mail, ao recebê-lo, li com todo carinho e, analisando o contexto gostaria de levantar uma questão básica e essencial segundo Jesus Cristo.

Não vejo Jesus nos Evangelhos sendo a favor ou contra qualquer ideologia.

Não vejo Jesus fazendo passeatas contra gays, lésbicas, prostitutas, publicanos, na realidade vejo Jesus assentando à mesa com os tais.

Sendo assim, paro e penso: "Qual seria a utilidade disto?".

Pra quê vou me preocupar em me revoltar contra um filme que mostra um Jesus homossexual que para mim simplesmente NÃO É JESUS.

Se fosse assim teria que me revoltar e fazer o mesmo contra a igreja católica que também mostra um Jesus que NÃO É JESUS.

Se fosse assim teria que me revoltar contra a igreja Evangélica que mostra um Jesus que NÃO É JESUS.

Se fosse assim teria que me revoltar e sair por aí dizendo: "ESSE JESUS QUE VOCÊS ESTÃO ENGOLINDO GOELA ABAIXO NÃO É JESUS".

Sendo assim, esse Jesus que não é Jesus pode ser heterossexual, homossexual, bissexual, assexuado.

Para mim definitivamente ESTES "JESUSES" que eu mencionei NÃO É E NUNCA FOI O JESUS ESCRITO NOS EVANGELHOS DE MATEUS, MARCOS, LUCAS, JOÃO E SEQUER É O JESUS MENCIONADO POR OUTROS COMO PAULO.

Além do que, quando alguém persegue qualquer coisa que seja no fundo no fundo é porque esta coisa está dentro dele e pela angústia de não conseguir vencê-la é que quer destruir todos que assumem tal situação.

Que Deus nos livre da ignorância da religião.

Obs. para os menos resolvidos: A maioria me conhece, não sou homossexual, não sou a favor, não sou contra, não sou nada, sou apenas humano e amo minha esposa.

Um grande abraço a todos em Cristo Jesus.



Odlave Sreklow.
Amigo do Deus Altíssimo.
( http://OdlaveSreklow.blogspot.com )

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O DEUS DE ONTEM E O DEUS DE HOJE

O Deus de ontem e o Deus de hoje

"Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho"


Deus falou muito. Pelos profetas, pelos poetas, pelos pais. Só que aquele Deus de Abraão, de Davi, de Isaque, era um Deus para ser adorado e cultuado apenas. Pelo menos assim entendeu o povo de Israel.

Construíram um templo para adorar, faziam sacrifícios. Eram monoteístas, sim , mas por muitas vezes sua relação com Deus era a mesma relação que os outros povos tinha com seus deuses. Queimavam suas ofertas, seguiam o ritual, consultavam os sacerdotes, mas não ouviam os profetas.

O livro de Isaías (cap 58) contém uma profecia muito interessante, que diz:


"Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus, Dizendo:
Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.

Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR?

Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?

Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?"


Há vários exemplos destes nos livros dos profetas. Deus não queria que fosse simplesmente adorado como se fosse um deus pagão, como um deus interessado em rituais e incensos humanos. Não! Deus queria que o homem endireitasse seus caminhos, tivesse fome e sede de justiça, e praticasse o bem!

Mas ainda assim, esse Deus, por mais que falasse, era só Verbo. Eram palavras, bonitas, fortes, mas apenas palavras, e o povo sempre achava uma desculpa para não realizar os desejos do Pai.

Há 2000 anos atrás, no entanto, este Verbo se fez Carne.

Como bem disse João, em seu evangelho:


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (...) E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."


A Palavra de Deus se fez Carne. Encarnou, virou Homem. Deus agora habitava entre nós, e encarnava tudo o que ele havia dito. Sua Palavra era Amor. Jesus era Amor. Sua palavra era Justiça. Jesus era Justiça. Em Jesus, as palavras dos profetas não foram vazias. Jesus tinha fome e sede de justiça, e perdoou a todos, amou a todos, e nos deixou o exemplo vivo da encarnação da vontade do Pai.

Não temos mais a desculpa de adorarmos um Deus distante. Ele está próximo, é um de nós. Um Deus para imitarmos, não para queimarmos incenso. Jesus quando visto como um deus para ser adorado apenas, se torna mais um deus. Só o Ama quem o Imita, guardando seus mandamentos e praticando-os.

Não sou eu quem diz isso, é Ele mesmo (ev de João):


"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele."


Portanto, não adianta colocar Jesus num pedestal e cantar, dançar, ajoelhar-se para Ele. Jesus não é mais um deus, ou mais uma representação de Deus. Ele é o Deus a ser imitado, seguido, obedecido. Ele é o Deus que habita em nossos corações, não em templos feitos por mãos humanas, como dito por Lucas e Paulo (At e Cor).


"O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; (At)

Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (I Co)"


Meditem nisto, e leiam Hebreus, João, Atos e Coríntios para verificarem se o que eu falei faz sentido!


Fonte: The Bill News

Lei contra liberdade da Igreja .... *URGENTE*

Hoje recebi um e-mail com o título deste post.
Li, reli, pensei, respondi.
Segue minha resposta e no final o texto do e-mail.


MINHA RESPOSTA AO E-MAIL:

Saudações em Cristo Jesus.


Acho muito interessantes estas preocupações da "igreja".

Me pego a perguntar o que "manifestação contrária ao homossexualismo" tem a ver com "liberdade da igreja".

Será que para Jesus ser livre é poder manifestar-se contra homossexualismo?

Isto é liberdade?

Paulo diz em Gálatas que estamos livres do jugo da servidão, servidão esta que está dentro de nós e não fora.

A mensagem da Cruz é simplesmente uma mensagem contra o homossexualismo?

Jesus fez passeata contra gays e lésbicas?

Será que Jesus não sentaria com tais pessoas para simplesmente dizer: "O que queres que te faça?", será que eles/elas não se renderiam ao AMOR de Deus?

Se a igreja pregasse a Verdade ensinada por Jesus até os homossexuais se converteriam a ela.

Porque a mensagem do Evangelho de Jesus é aceita exatamente por estes, porém, não é, e nunca será aceita pelos religiosos ou pela "igreja".

Ou será que na época de Jesus não existiam homossexuais? Claro que existiam, os próprios Césares tiram relações sexuais tanto com homens quanto com mulheres, e o que Jesus disse sobre isto? NADA? Porque então essa neurose?

Porque a mensagem do Evangelho transforma qualquer um, heterossexual, bissexual, homossexual, homem, mulher, criança, transforma todos que se deixam atingir por ela.

Mas o que a igreja faz nesta hora? Se esquizofrenisa, se amedronta, e acha que não combater homossexuais é a perda de sua liberdade, e não percebem que estão presos à mais horrível de todas as coisas, à religião, religião esta que foi combatida por Jesus.

Aí inicia-se a "guerra santa" contra os homossexuais, budistas, hindus, muçulmanos, e o Evangelho é isto?

Não, isto é a mensagem de pessoas psicóticas. O Evangelho é novidade que não esquizofrenisa.

A "igreja" de hoje é a única que não sentaria com Jesus para conversar porque a palavra da Verdade dita por Jesus lhe doiria os ouvidos.

Quanto aos homossexuais, cobradores de impostos, adúlteras, leprosos, bêbados, mendigos, traficantes, viciados, drogados, todos estes, hoje, estariam sentados ouvindo a palavra do Evangelho se a pregássemos conforme Jesus fez, e com certeza entenderiam e aceitariam.

Mas a igreja, por se achar a "esposa", "imaculada", se puder voltar ao passado, vai voltar a matar e apedrejar os homossexuais, cobradores de impostos, adúlteros, drogados, colocando-os em carne e osso no inferno.

Na realidade a mensagem pregada pela a "igreja" perdeu o seu poder, virou apenas circo dos que se acham salvos e superiores.

Enquanto isto a vida continua.

*Vai ter um monte de gente pensando que sou homossexual, deixa pensar, não sou, nem por isto quero a morte de quem é.

Que vivamos em novidade de espírito.

*Diga não à falta de conhecimento e à falta de capacidade de raciocinar.

Faça uma visita ao meu blog, deixe seu comentário http://OdlaveSreklow.wordpress.com


Odlave Sreklow.
Casado com uma bela esposa, pai de dois lindos filhos.
Amigo do Deus Altíssimo, apenas um Caminhante.
( http://OdlaveSreklow.wordpress.com )

JOÃO 15 (v12-17)
Só há um mandamento, este é o Meu mandamento: Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei.
Por te amar, meu amigo, é que entrego minha vida.
Fazendo o que eu mando sereis meus amigos, isto vos mando, que vos ameis uns aos outros.
Não te chamo de servo, mas, de grande amigo. Tudo que ouvi do Pai, compartilho contigo.
Eu vos escolhi, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça.
( http://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/15/13+ )






 TEXTO QUE RECEBIDO POR E-MAIL:


A enquete fica do lado direito, na parte de baixo. Vote NÃO

O Senado está querendo saber a opinião dos brasileiros sobre o PLC 122 , (que institui o crime de opinião no país, proibindo manifestação de pensamento contrário ao homossexualismo)
perguntando se você é a favor ou contra esse projeto. Para votar, vá à enquete deste link:

http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0

Até agora está 55,14% a favor e 48,86% contra. Vamos reverter,
vote
NÃO a este projeto na enquete do site.

Divulguem!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA: uma breve dúvida...





Origem: www.caiofabio.com

RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA: uma breve dúvida...


Olá Caio,

Li o texto "A Bíblia serve a Jesus, não Jesus à Bíblia", e confesso que estou com dificuldades de compatibilizar algumas idéias.


Pelo que entendi, a Bíblia (livro) teria um caráter puramente instrumental, revelador de Jesus, mas teria sua literalidade relativizada quando lida a partir do Espírito Santo, de modo que seria possível não se ater apenas ao que está escrito.

Mas este pensamento não conduziria a uma inovação da Bíblia?

Ou será que podemos ultrapassar o que está escrito, o que não podemos ultrapassar é o Evangelho?

E assim, quando Paulo afirma que é anátema quem traz um evangelho além do que ele disse, o termo evangelho é apreendido de modo abstrato, se referindo não aos pergaminhos, mas à Jesus em essência, isto é, àquele testemunho que temos dentro de nós, conforme diz I Jo 5:10 e Rm 8:16?


Grande abraço!!!
____________________________________________



Resposta:

Mano amado: Graça e Paz!

Receio que você tenha lido, mas não tenha entendido; sim, nem o texto imediato ao qual você fez referencia, nem tampouco o que digo sobre o assunto no corpo do site.

Sei que você não entendeu em razão do seu cabeçalho: “Relativização da Palavra: uma breve dúvida”... Sim, pois sua questão era sobre a Bíblia, não sobre a Palavra. Existe Palavra na Bíblia, mas a Bíblia não é a Palavra, é apenas a Escritura; visto que a Palavra seja Jesus, o Verbo; e, depois de Jesus [...] toda Escritura só permanece se Nele tiver a sua continuidade como prática, ensino e modo; do contrário, é apenas escritura dos judeus. Daí, no meu cabeçalho eu tenha trocado Palavra por Bíblia: RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA: uma breve dúvida... 

Para melhor entender peço que entre no site e escreva no serviço de “Busca” os nomes dos seguintes textos, um a um, a fim de que você os ache e os leia.

Veja (pesquisando em www.caiofabio.com):

JESUS LIA AS ESCRITURAS
 

PAULO PENSAVA QUE SUAS CARTAS SERIAM ESCRITURAS?

A PALAVRA PERMANENTE O QUE VEM PRIMEIRO: A ESCRITURA OU A PALAVRA?

O EVANGELHO: PALAVRA E ESPÍRITO!

A PALAVRA, O ESPÍRITO E O TEMPO!

LENDO O NOVO TESTAMENTO NO CAMINHO

CREIO NOS QUATRO EVANGELHOS E EM TODA A PALAVRA DE DEUS! - A VERDADE E A REALIDADE COMO DEMONSTRAÇÕES...

NAS TETAS DA PALAVRA!

A PALAVRA É VIVA. DÊ UMA CHANCE A ELA!

COMER E BEBER A PALAVRA DO EVANGELHO

JESUS É A CHAVE HERMENÊUTICA - MAS É PRECISO SER CULTO PRA ENTENDER; NÉ?

AS CHAVES DE PEDRO…

JESUS: A CHAVE HERMENÊUTICA

O CRISTO ESQUISOFRÊNICO?

O QUE É CANÔNICO?

"MEU EVANGELHO" - PAULO ESCREVEU O 5º? PROVÉRBIOS DO EVANGELHO!

O EVANGELHO: PALAVRA E ESPÍRITO!

OS "CRISTÃOS" SÃO HOJE OS "JUDEUS" DO EVANGELHO!

COMER E BEBER A PALAVRA DO EVANGELHO

JESUS NÃO SABE FALAR DE JESUS: PENSAM OS RELIGIOSOS!

O EVANGELHO É O NOME- SE PUDER LER, LEIA!

O INSOLÚVEL CONFLITO ENTRE A RELIGIÃO E O EVANGELHO

PAULO TEM UMAS COISAS ESTRANHAS, QUE NÃO PARECEM COM JESUS

VEJA SE VOCÊ ENTENDEU O EVANGELHO


Ora, além desses poucos textos, há ainda um sem número deles no site... Portanto, peço a você que os busque e os leia; isso se seu interesse é de fato entender o que digo.

Digo o que Paulo diz; ou seja: que seja anátema quem trouxer evangelho para além ou aquém do Evangelho Único, o de Jesus!

O Evangelho aquém é aquele que faz supressão do ensino e do espírito de Jesus nas praticas do Evangelho.

O Evangelho além é aquele que faz acréscimos...

Vi que sua ênfase foi mais no além do que no aquém em relação ao Evangelho...

Entretanto, sua angustia é a dos crentes do Evangelho além do Evangelho, embora a maioria não se importe em viver aquém do Evangelho!

Quando Paulo falava dos que queriam um Evangelho aquém do Evangelho, a maioria das vezes ele se referia aos gnósticos ou variações deles no pensar [...], e que, se dizendo discípulos de Jesus, queriam diminuir as implicações do Evangelho a fim de que ele, o Evangelho, coubesse nas concessões dos gnósticos em várias áreas da vida...

Quando, porém, ele falava dos que queriam um Evangelho além do Evangelho, nos dias dele, a referencia maior era justamente ao pessoal do culto à "Bíblia" como um todo "vigente"; ou seja: ele se referia primordialmente [naqueles dias...] aos "judaizantes" e aos "cristãos de Jerusalém" [...], os quais queriam Jesus + Lei de Moisés.

Ora, como poderia ser se o fim da Lei é Cristo, para a justiça de todo aquele que crê?...

Portanto, para ser Evangelho, não pode ser Bíblia, mas apenas Palavra.

A ênfase é na Palavra!

Afinal, Jesus é ou não é a finalidade da Escritura?...

Quem é o Verbo? A Bíblia ou Jesus?...

A Bíblia dá testemunho de Jesus, mas Jesus é o Testemunho da Palavra, que é eternamente maior que a Bíblia.

Deus não criou os Universos pela Bíblia, mas pela Palavra, que é Jesus!

Lei a Carta aos Hebreus todinha, sem pausa, e depois me diga se restou duvidas acerca do que eu falei...

O site, porém, tem muito mais...

Quem é viva não é a Bíblia, é a Palavra, que também está na Bíblia, embora ela, a Palavra, seja plena apenas e tão somente em Jesus.

Por isto, depois de Jesus, a Bíblia serve a Jesus, e não Jesus à Bíblia.

Entendeu como Paulo não falava da "Bíblia" quando falava do Evangelho?...

Paulo, mais do que ninguém até ele mesmo [...], foi quem mais jogou fora de si coisas que antes eram Escritura [...], mas que em Jesus se tornaram coisas obsoletas ou que caducaram... — conforme Paulo e o escritor de Hebreus.

Desculpe a pressa, mas é que confio que você lerá o site e entenderá bem melhor acerca do que penso sobre o assunto.

Receba meu amor no Senhor!



Nele, que é a Palavra plena, vivida e interpretada Nele mesmo,



Caio
6 de novembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

O CORPO DO HOMEM E DA MULHER: alguns princípios do Evangelho sobre o corpo e o sexo...



O CORPO DO HOMEM E DA MULHER: alguns princípios do Evangelho sobre o corpo e o sexo...





As pessoas continuam me escrevendo muito [especialmente nos últimos dias...] sobre o que pode e o que não pode no que diz respeito ao corpo do homem e da mulher.

Acho interessante, pois, aqui no site há centenas de textos diretos e indiretos acerca do assunto.

A "recorrência" nos temas recorrentes em respostas no site [...] me diz de duas [...], uma coisa pelo menos: ou que as pessoas não usam mesmo o serviço de Busca ou Pesquisa do site, de um lado, ou que mesmo sabendo de tal recurso [...], perguntam assim mesmo como quem busca alguma forma de validação ou negação pela via da minha consciência no Evangelho.

Ora, no último caso eu me tornaria uma espécie de Super-Ego virtual, o que é de todo mal para quem assim me veja ou pretenda me usar...

Entretanto, a fim de tentar dirimir de uma vez as dúvidas, recorrerei ao anuncio de alguns princípios, evitando a temática tópica; tipo: pode sexo oral?... pode sexo anal?... pode transar na menstruação?... pode usar objetos do tipo "vibrador" e correlatos?...

Enfim, tópicos do gênero, os quais, apenas são perguntados por que as pessoas não aprenderam os princípios do Evangelho da Vida acerca do significado do corpo de cada um de nós.

A questão é: de onde vem essa neurose acerca do corpo?...

Ora, cada cultura da Terra tem suas raízes próprias quanto ao tratamento que se dá ao corpo. Entretanto, no contexto do "Cristianismo" [cultura judaico-cristã], a doença do corpo foi terem feito o corpo ser a doença.

Sim, por vias diversas, indo do Legalismo judaico ao Ascetismo de grupos gnósticos [havia grupos gnósticos tanto promíscuos quanto ascetas...]; indo do Ascetismo judaico [tipo fariseu ou essênio...] ao Platonismo grego; indo Purgação de pecados do corpo pela confissão ritual [...] ao Isolamento dos monastérios — não importa: a doença do corpo foi terem feito o corpo ser a doença.

Jesus, a Palavra, o Verbo, não tratou o corpo como uma dimensão adoecida...

Ele curava doenças físicas, embora não tratasse o corpo como um ente mal ou em estado de perversão continua...

Ao contrario, Ele disse que o que entra no corpo não é o que lhe faz mal, mas sim o que seja o resultado da produção do coração, dos pensamentos e da alma...

Para Jesus tudo era mais simples; simples como a Natureza.

Sim, pessoas nasciam e morriam; jovens dançavam e velhos ficavam cada vez mais quietos; adultos se esforçavam por ser responsáveis, enquanto crianças tinham toda permissão para a leveza da vida...

É assim que o vemos ser e apreciar a vida, conforme nas narrativas dos Evangelhos...

Assim, também não O vemos fazendo advertências sobre o modo de vestir, de usar roupas ou de fazer o cabelo ou a barba [como, por exemplo, Maomé fez...]; nem Ele ensinou uma posição especial para se assentar ou meditar [como Buda ensinou...]; nem encontramos Nele nada dito acerca de como a mulher deveria fazer sexo com um homem e nem um homem com uma mulher... [como todos fizeram]... Também não O vemos fazendo alusão ao afeto homossexual...

Por outro lado, vemos que Ele não recriminava o beber [não somente transformou água em vinho, como também Ele mesmo bebia], mas sim o embriagar-se; não o vemos falar de sexo [...], mas sim de sua perversão [...], como orgia e sexo objético, ou adúltero e traição; não O vemos mencionar negativamente as festas e as danças [na Parábola do "Filho Pródigo as alegrias do Pai são celebradas com danças], mas sim as preocupações deste mundo...

Não há Nele nenhum sinal de falta de carinho com o corpo e com as alegrias do comer, do beber, do amor sexual [como foi por Ele demonstrado em Caná da Galileia], ainda que o vejamos denunciar a promiscuidade, as impurezas, as malícias, as bebedeiras que tiram a lucidez, e toda sorte de maldades contra a integridade do próximo...

As grandes denuncias de Jesus não tinham a ver com o corpo, mas com a mente/coração, com o espírito e o interior do homem.

Entre os elementos carregados de fisicalidade [...] nenhum foi mais denunciado que o Dinheiro, ou Mamon.

Ora, é bom que se diga que não faltavam à volta de Jesus todos os elementos de "excessos" que naturalmente O poderiam ter levado a tomar posições radicais...

Os Romanos mandavam no mundo e impunham seus valores de modo sorrateiro... Antes deles os gregos, pela via do processo de "Helenização", já haviam alterado a face do comportamento humano em boa parte do mundo então conhecido e historiado...

E mais: Jesus ainda escolheu residir no ambiente mais dado aos excessos que havia em Israel naqueles dias: o norte da Galileia.

Sim, todos os "vícios" do Império Romano e o Eco da cultura grega estavam presentes nas perversões dos dias de Jesus.

Jesus, porém, não radicalizou nada que não fosse vida!

Assim, pelo espírito de Jesus demonstrado nos Evangelhos, bem como pela via da percepção que nos advém do todo do Novo Testamento, o que se pode dizer é que para Jesus o corpo não era a doença, e sim a mente.

O corpo podia enfermar, mas era e mente que era a doente...

A doença somente habita o coração...

Do lado de fora as pessoas no máximo ficam enfermas [...], mas aí não necessariamente há doença [...]; digo: do ponto de vista do que Jesus chama "doença" nos Evangelhos.

Portanto, vale no corpo tudo o que decorre de amor e de alegria consensual.

Assim, olhando apenas para Jesus, ouvindo apenas o que Ele disse [...], sem deixar de também ouvir o Seu silencio sobre alguns temas tão presentes à Sua volta [...] — é que digo que Jesus disse apenas o que Paulo traduziu; ou seja: que o corpo do homem pertence à sua mulher, e que o corpo da mulher pertence ao seu marido... Mas que entre eles tudo o que envolva tudo... [...] deve sempre ser fruto de amor e alegria consensual.

Ora, se de um lado não vejo em Jesus nada além do que acima expressei [...], de outro lado vejo que Sua ênfase em como as coisas foram desde o princípio, não nos permite pensar em nada que não ande o mais próximo possível do NATURAL como bem corpóreo que um homem e uma mulher possam fazer sexualmente um ao outro; ou seja: no ambiente natural do próprio corpo.

Por isto, o encontro de interpenetração corpórea entre um homem e uma mulher deve ser um encontro de total liberdade no ambiente do corpo; do corpo sendo o instrumento de cada um dos implicados na busca do prazer...

Pela mesma razão, vejo que aquilo que vai além do corpo como instrumento de prazer já é patologia na busca de prazer...

Onde há amor tudo é permitido, menos desconsiderar o corpo e buscar objetos que não sejam corpo [...], pois, em tal caso, já não é amor, mas qualquer outra patologia o que está em curso [...]; posto que o amor não veja outra extensão para o corpo que seja melhor que o próprio corpo, em estado natural.

O resto é apenas com cada casal...

O que importa é que tudo seja feito em amor e em alegria consensual...

No sexo feito com amor nada é melhor do que o corpo!...

Quem ama não quer meter objetos no corpo do outro, mas sim enfiar seu próprio corpo no corpo do outro, para que sejam sempre uma só carne; não um pedaço de carne com boa dose de borracha ou aparelhos eletrônicos...

Jesus não é o pai da robótica!

Muitos menos da robótica sexual...



Nele, que corpo me formou, capaz de todos os prazeres do corpo, no corpo, e, sobretudo, no corpo/alma,


Caio
6 de novembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

Sugiro a leitura dos seguintes links, embora haja literalmente centenas de outros no site:

PASTOR, O QUE POSSO FAZER COM MINHA MULHER NA CAMA?

PAIXÃO E SEXO COMO NEUROSE!

SEXO, TABU E NEUROSE


SEXO: QUE MONSTRO É ESSE?

SOU SEXOMANÍACO?...

SEXO É UM PROBLEMA PARA MIM...



Fonte: www.caiofabio.com

terça-feira, 24 de novembro de 2009

AOS QUE AINDA [...] SERVEM AO LOUCO DO AMOR ETERNO!

 
AOS QUE AINDA [...] SERVEM AO LOUCO DO AMOR ETERNO!
A fim de manter a integridade do Evangelho nesta existência, paradoxalmente tem-se que cair em estado de loucura.


Leio as Escrituras, nelas vejo aqueles e aquelas que singraram a História com a quilha da eternidade, e percebo a loucura inescapável de cada um deles.
Sim, temos que admitir que todos os nossos heróis foram e são loucos...
Dizendo isto não nego que existam também aqueles que cultuem a média [...] e se alimentem apenas daquilo que exista em estado de total paralisia [...] ou de medianidade confortável...
Quanto a mim, devo confessar que tudo no que creio e que vale a vida nesta existência é loucura!...
Afinal, Abraão é meu pai na fé... O mesmo que em obediência [...] saiu para sacrificar seu maior amor, seu filho, no altar que a Voz lhe indicara...
Antes de Abraão todos os que lhe antecederam em fé, foram loucos também [...] e os que lhe sucederam foram igualmente loucos...
Que juiz, profeta ou visionário mencionado nas Escrituras não foi completamente louco e não se deu por causas totalmente perdidas ante o olhar da História?...
Quem pode ler os evangelhos e, sem divinizar Jesus de modo romântico, chegar à conclusão de que ali está o Caminho da Vida?...
Sim, com um Líder que não quer liderar [...], que só quer servir e dar a Sua vida por todos, inclusive por todos os que Lhe odiarem, e que morre pedindo aos Céus que não haja Vingança, e completa tudo dizendo que Sua vitória era a Sua morte?...
Que sanidade mental existe em tal projeto?...
Sim, quem pode ler os evangelhos e não achar que aceitar o seu convite, o chamado de Jesus, não é exatamente a opção dos fracos, dos desesperançados, dos incompetentes, dos sem coragem para socar a cara do inimigo, do frouxo existencial que transfere sua decisão de provar a vida apenas depois da morte?...
E para piorar não se vê no Líder nenhuma ambição, nenhum senso de “estratégia”, nenhuma média ou busca de ser agradável, nenhuma predileção especial pelos prediletos e nenhuma rejeição para com os rejeitados; e nenhuma fé nos poderes deste mundo [...]; ao contrário, vê-se uma rejeição total de Sua parte quanto a ser Líder deste mundo; que, segundo Ele, já tem seu próprio Príncipe... — e acerca de quem Ele diz: “Ele nada tem em mim!...”.
Sim, qualquer leitura dos evangelhos nos mostrará que somente loucos e desarvorados podem aceitar o Convite de Jesus!
Sim, pois...
É convite para negar-se a si mesmo, tomar a crua e seguir a Ele, ao Líder... — sim, o líder que somente vê poder no servir e no se dar...
É convite para morrer todos os dias; para se arrepender e mudar todos os dias; para não buscar segurança humana que se ponha acima do amor; para confiar mesmo quando não há razões para confiar; para amar até ao que nos odeie; para viver por um código que diz que aquilo que é elevado diante dos homens é abominação diante de Deus...
É convite para salgar o mundo pelo desaparecimento nele, como acontece com o sal que dá gosto às coisas...
É convite para ser uma luz que não faz outra coisa senão iluminar na direção da própria Luz...
É o convite da Esperança que diz que a primeira esperança é reconhecer que tudo está perdido...
É convite à loucura sim!... Pois, nos manda esperar uma salvação que vem dos céus, que vem de outro mundo ou dimensão, e que nos visitará como milhões de sóis cercando a Terra de uma só vez...
É convite à loucura sim!... Pois nos diz que os mortos ressuscitarão e que os vivos que forem loucos em Deus serão capturados por anjos para a Glória que invadirá este Planeta, mundo e dimensão...
Ora, esta é uma pilulazinha da loucura que de fato existe no Evangelho...
Quem diz que crê em tais coisas, se existir de modo normal [...], saiba: não crê em nenhuma delas; pois, quem nelas crê [...] de fato é louco e vive bem-aventuradamente como tal [...]; sem desejo de cura; sem cura; e sem possibilidade de recuperação; conforme se viu em gente como um pescador surtado chamado Pedro, ou um outro chamado Paulo, ou ainda um velho insano exilado em uma ilha, tendo visões do futuro da História e da Eternidade, e que atendia pelo nome de João...
A alternativa de maquiagem sem vida [...], mas que imita a loucura do Evangelho [...] é a vidinha morta que se pode ter no Cristianismo, que é a vitória de Roma [do mundo] sobre a loucura da Cruz.
Escrevo isto aos que esqueceram que o Evangelho é Loucura!...
Benditos os que não se envergonham de tal tamanha Loucura de Sanidade Eterna, mas que diante dos homens é total surto e irrealidade!


Nele, o Louco do Amor Eterno,


Caio
24 de novembro de 2009
Lago Norte
Brasília

A GRAÇA DA GARÇA AO VIVO - GRAVAÇÃO DO DVD "JESUS FAZIA ISSO"

A GRAÇA DA GARÇA AO VIVO - GRAVAÇÃO DO DVD "JESUS FAZIA ISSO"

 


 

 

A GRAÇA DA GARÇA
A graça da garça.
A arte de viver em meio à lama sem sujar as vestes
A paz do Senhor, agradeço pela rica oportunida depois o momento é oportuno pra que alguém fale a verdade.
O Espírito Santo toma o meu ser e guia a ponta da penaeu já começo a receber a luz do grande Estratagema.
Entrego todo o meu ser e toda minha premissaentão começa a nascer fome e sede de justiça.
Crescemos acreditando em alguns personagens dos púlpitos, mas descobrimos que alguns da liga da justiça eram corruptos,mas ai de nós que temos espírito de ousadia,no mínimo dirão que é espírito de rebeldia.
Deus tem o Espírito Santo, o Diabo espírito imundo,os homens criaram espírito de rebeldia pra manter nosso espírito mudo
shhh, calado! Nem pense em fazer cara feia.
É melhor não discordar se quiser participar da ceia.
Eu vim pra fazer graça mas não sorria porque é sério,foi fazendo essa mesma graça que morreu Martin Lutero.
Nossos teólogos respondem perguntas que ninguém fez,nossos representantes são servos submissos da altivez,eu prefiro seguir ao Mestre que nos ensinou a lição:"Aprendei-vos de mim que sou manso e humilde de coração".
E os programas de TV que eram pra pregar salvação estão fazendo propaganda de igreja e divulgação de livros e revistas, cds e dvds e transformando o servo humilde em um fantoche em seus porquês.
Cadê a pregação da cruz? Pegaram emprestado como emblema o nome do nosso Senhor Jesus, mas quando forem aplaudidos pensando que se deram bem não se esqueça que Deus não divide sua glória com ninguém.
A graça da garça.
A arte de viver em meio à lama sem sujar as vestes.
Num país onde nosso futuro dorme embaixo de viadutos com
frio, febre e fome, infelizes mentes de adultos,
os nossos profetas diriam: "Eis que também não vivem na luz"
E eu te pergunto no evangelho o que diria Jesus?
O Filho do homem não tem lugar pra reclinar a cabeça,
alguém me explique este evangelho antes que eu enlouqueça!
Qual evangelho está certo? O de Jesus ou o da igreja?
Me explique irmão! Porque esta expressão de surpresa?
Vejo que não é o mesmo evangelho, conquanto,
nos ensinam a chamar nossas culpas de Espírito Santo.
Porque as mulheres que por Jesus foram perdoadas
hoje por nós são vitimadas, julgadas e apedrejadas?
Por que o confesso é excluído? Por que o possesso é incluído?
Por que os que foram injustiçados sempre fecham comigo?
Por que os que cobrem seus pecados são chamados de amigo
enquanto o confesso que pede perdão é humilhado e banido?
Eles bradam arrependei-vos sem arrependimento,
depois que conheceram as riquezas já não pregam o arrebatamento.
Não acho ruim ter mansão, nem carro nem condição,
nem lancha, nem ter dinheiro, nem jato nem avião.
Só digo uma coisa meu irmão, melhor prestar atenção:
"onde estiver seu tesouro estará também o coração."
Os nossos levitas fazem show, sua fama é um mundo ilusório, já não existe adorador, só animador de auditório.
Viram? Eles já não levam mais a arca da aliança
porque são carregados por um bando de seguranças.
Deus vê todas as coisas, nada lhe é oculto nas cidades,
mas ainda procura quem o adore em espírito e em verdade.
E a nossa fé a cada dia vai descendo ao declive,
Deus destruiu Sodoma e Gomorra mas o seu espírito ainda vive:
Quem não tem carro e dinheiro tem encosto,
quem tem bens, ações e milhões paga o imposto,
me diga, esse é o evangelho por Jesus Cristo proposto?
Porque o antigo brilho no olhar já não está no seu rosto?
Eles bradam como João Batista e são mestres,
mas ninguém fica no deserto comendo gafanhoto e mel silvestre.
Terno de microfibra, sapato italiano modelo,
mas ninguém quer ficar no sol vestindo pelo de camelo.
Numa coisa eles imitam a João Batista, reconheça,
receberam a missão de acabar perdendo a cabeça.
Loucos! E se hoje te pedirem a tua alma?
Louco! Pra que te servirá todas as palmas?
Louco! Se a selva de concreto se tornou tua mansão
não se esqueça que nela Deus soltou seu filho o Leão.
A graça da garça.
A arte de viver em meio à lama sem sujar as vestes.
Mas quem tem fome e sede de justiça farto será!
Eles falam em línguas estranhas o que eu faço é interpretar.
Ela desce a minha face, as vezes mais quente que o magma,
eu interpreto língua estranha porque Deus interpretou minhas lágrimas.
Arrependa-se, não viva mais uma vida de farsa,
não deixe Satanás sorrir do que você chama de graça.
Nós não precisamos de saquinho de sal pra apaziguar nossa guerra,
nós somos a luz do mundo, nós somos o sal da terra!
Nós não precisamos de pedrinha de Israel porque temos a pedra de esquina chamada Deus Emanuel!
Eu não quero pão de Jerusalém, nem mesmo água ungida, já bebi águas vivas, já comi o pão da vida!
Eu não creio em oração poderosa, dela eu tenho aversão,
Eu creio num Deus poderoso que ouve a minha oração!
Eu pensei que eles não me aceitavam por causa do ritmo,
mas agora sei que não me aceitam porque eu prego o evangelho legítimo.
Mas como estava escrito nos tempos remotos da antiguidade:
Que eles rangeriam os dentes ao ouvir a verdade.
Enfim no grande dia em que Deus mostrar seu poder,
verás que o evangelho fez graça, mas nunca brincou com você!
A graça da garça.
A arte de viver em meio à lama sem sujar as vestes.


Família estrategemas de Deus

 

Link do Youtube http://www.youtube.com/watch?v=44IHoDb4HcA

E SE ALGUÉM ACENDER A LUZ?

luar
Desconfio de uma grande tolice. A da religião ao acreditar que as pessoas sejam fiéis aos preceitos por ela legitimados. Os crentes, suspeito, apenas usam os dogmas. Usam como um artifício de proteção. As crenças oficiais apenas justificam a vida dos crentes. São todos, na verdade, rebeldes. Com as luzes apagadas.
Explico. Nós, evangélicos, afirmamos ser a Bíblia nossa regra de fé e prática. Declaramos a quem reivindicar nossos pressupostos de fé que o texto sagrado é infalível e sua inerrância nossa garantia por excelência. Sem gaguejar, confessamos nossa confiança no que diz a Bíblia como sendo tudo o que de Deus foi-nos revelado. Cada palavra é a exata expressão do que Deus queria dizer, pregamos com paixão. Não dá para negar. Essa é uma expressão de fé reconfortante. Pena não corresponder ao mundo vivido dos crentes.
Na prática, desconfiamos do texto canonizado. Cada um de nós canoniza seus próprios textos. A regra, silenciosa e hábil, é a da plausibilidade. Acolhemos com devoção e folguedo os textos cuja prática fazem todo sentido. Apagamos com distração e cinismo aqueles que se mostram toscos e inverossímeis. Praticamos sistematicamente, ao menos pretensiosamente, os conselhos paulinos da promoção da alegria e rejeição da ansiedade, aos Filipenses, mas sequer nos incomodamos com a dedicação paulina à Satanás do voluptuoso que praticou incesto, com o fim de purificar sua alma, aos Coríntios.
Fazemos conviver em nosso mundo, ambiguamente, duas crenças. Aquela que nos acomoda e conforta e a outra que permeia nossa vivência. Uma, promete-nos uma vida segura, porque correta e piedosa, e a outra, convence-nos do que faz sentido. Uma, falante e retórica. Outra, silente e real. Eis a vida do religioso e sua esquizofrenia de sobrevivência. Afirma sua fé como sem dúvida. Vive a sua vida como sem fé. Na fé pronunciada, esquece-se do que vive. Na prática escamoteada, esquece-se do que confessa. Não o culpo. Ou é crente e não se suicida. Ou é honesto e relativiza seus dogmas.
Sugira a um crente evangélico que o texto bíblico é tão contingente quanto sua vida e você será tratado como uma ameaça a sua segurança. Uma bactéria herética a ser combatida com doses de antibióticos escrupulosos. Você pode lidar com a Bíblia e toda e qualquer crença como verdades contingentes, contanto que não admita. Crenças contingentes só com a luz apagada.
Verdades contingentes são aquelas crenças que podem ser verdade lá, mas podem deixar de ser aqui. Que podem ser plausíveis quando Paulo ensina aos escravos cristãos a serem bom escravos, mas não ser em nossos dias, em que a consciência dos direitos humanos expurgou a prática da escravidão. Você pode aconselhar brasileiros vitimados pelo trabalho escravo a denunciarem seus patrões como criminosos, mas ao ler a Carta a Filemon, faz de conta que “servo” não é o mesmo que “escravo”. Ao ler o milagre realizado por Jesus de transformar água em muito e no melhor vinho, faz de conta que era suco de uva e continua a apregoar seu ascetismo.
E pensar que eu já sofri tanto, preocupado em como organizar a doutrina. Quem precisa de uma? Alguém, por favor, acende a luz e pede para os crentes olharem com coragem para a verdadeira fé, aquela que seu bom senso permite que participe de sua prática! Aquela que conversa reverentemente com a Bíblia, a tradição, a consciência, os sentidos do mundo vivido e aceita crer com modéstia, franqueza e sensibilidade.
Uma fé que só se mantém com a luz apagada é uma ficção. E João, que nos disse que Deus é luz e que nele não há treva alguma? E seu convite a andarmos na luz com a mesma coragem existencial de Jesus para termos comunhão uns com os outros? Afinal, comunhão é a arte da honestidade e a Bíblia, verdadeira demais para ser reduzida aos quartos escuros, sectários e covardes das ficções religiosas.

Fonte: http://elienaijr.wordpress.com/category/as-sagradas-entrelinhas

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A RESTAURAÇÃO DO INFERNO

Isto aconteceu quando Jesus revelava sua doutrina aos homens
Por   Paulo Brabo



Isto aconteceu quando Jesus revelava sua doutrina aos homens.
Seu ensino era tão claro, tão fácil de seguir e salvava os homens do mal de forma tão evidente que parecia impossível que não fosse aceito, ou que algo impedisse a sua disseminação.
Belzebu, pai e soberano de todos os demônios, ficou apreensivo. Ele via claramente que seu poder sobre os homens terminaria para sempre, a não ser que Jesus renunciasse ao seu ensino. Ficou apreensivo mas não perdeu as esperanças, e incitou os escribas e fariseus, seus obedientes servos, a que insultassem e atormentassem Jesus o máximo que pudessem, e aconselhou os discípulos de Jesus a que fugissem e o abandonassem. Ele esperava que a condenação a uma execução vergonhosa, a humilhação e o abandono por parte de todos os seus discípulos, e finalmente o sofrimento e a condenação em si, levariam Cristo a renunciar ao seu ensino no último momento, e que essa renúncia destruísse todo o seu poder.
A questão foi decidida na cruz. Quando Cristo exclamou: “Meu Deus, Meu Deus, por que me desemparaste?”, Belzebu exultou. Tomou os grilhões que tinha preparado para Jesus e experimentou-os em suas próprias pernas, ajustando-as de modo a que não se soltassem quando colocadas em Jesus.
De repente, no entanto, ouviram-se da cruz as seguintes palavras:
– Pai, perdoe-os porque eles não sabem o que fazem.
Depois disso Cristo exclamou: “Está consumado!” e entregou o espírito.
Belzebu compreendeu que tudo estava perdido.
Belzebu compreendeu que tudo estava perdido. Tentou libertar as pernas dos grilhões e fugir, mas não conseguiu sair do lugar. Os grilhões haviam se soldado a ele, e atavam seus próprios membros.
Tentou usar suas asas, mas não conseguiu estendê-las. E Belzebu viu como Cristo apareceu nos portões do inferno com uma auréola de luz, e como os pecadores, de Adão a Judas, saíram, e como os diabos fugiram, e como os próprios muros do inferno desabaram em silêncio em todas as quatro laterais. Incapaz de suportar mais disso, caiu pelo assoalho despedaçado, com um grito lancinante, para as regiões inferiores.



Trezentos anos se passaram



Cem anos, duzentos anos, trezentos anos se passaram.
Belzebu não contava o tempo. Ao seu redor o que havia era negra escuridão e silêncio completo. Ele jazia imóvel e tentava não pensar no que havia acontecido, mas pensava assim mesmo, e odiava impotentemente aquele que havia ocasionado a sua queda.
Mas de repente – ele não recordava ou não sabia quantas centenas de anos haviam transcorrido – ouviu acima de si sons que lembravam passos, gemidos, gritos e ranger de dentes.
Belzebu ergueu a cabeça e começou a ouvir.
Que o inferno pudesse ser restabelecido depois da vitória de Cristo era incrível demais para ele acreditar, mas os passos, os gemidos, os gritos e o ranger de dentes soavam cada vez mais nítidos.
Ele ergueu o corpo e pôs-se de pé com suas pernas hirsutas e seus cascos crescidos pela falta de uso (para sua perplexidade os grilhões caíram por si mesmos) e, batendo livremente as asas estendidas, deu o assobio pelo qual costumava convocar seus servos e assistentes para junto de si.
Antes que ele pudesse dar o fôlego seguinte uma abertura surgiu acima da sua cabeça, chamas rubras feriram-lhe a vista e uma multidão de diabos, empurrando uns aos outros, desceram pela abertura para aquela região inferior e acomodaram-se ao redor de Belzebu como urubus ao redor de carniça.
Havia diabos grandes e diabos pequenos, diabos gordos e diabos magros, diabos com rabos compridos e diabos com rabos curtos, diabos com chifres pontudos, diabos com chifres retos e diabos com chifres curvos.
Um diabo de um negro reluzente, nu exceto pela capa atirada sobre os ombros, com um rosto redondo sem pelos e uma enorme pança saliente, agachou-se diante do rosto do próprio Belzebu e, rolando os olhos para cima e para baixo, sorria sem cessar, balançando a comprida cauda de modo ritmado, de um lado para o outro.


Que barulho é esse?


Estocado em Documentos
– Que barulho é esse? – perguntou Belzebu, apontando para o alto. – O que está acontecendo lá em cima?
– Só o que costumava sempre acontecer – respondeu o diabo reluzente de capa.
– Quer dizer que temos mesmo uns novos pecadores? – quis saber Belzebu.
– Muitos – explicou o reluzente.
– Mas que é do ensino daquele de quem não quero dizer o nome? – perguntou Belzebu.
O diabo de capa deu um sorriso que revelou seus dentes pontiagudos, enquanto risadas abafadas ouviam-se entre todos os outros demônios.
– Esse ensino não nos atrapalha de modo algum. As pessoas não acreditam nele – disse o diabo de capa.
– Mas é evidente que esse ensino salvou-as de nós, e isso ele selou pela sua morte – disse Belzebu.
– Mudei tudo isso – disse o diabo de capa, batendo rápido com a cauda no chão.
– O que você fez?
– Consegui que as pessoas não acreditem no ensino dele mas no meu, que chamam pelo nome dele.
– E como conseguiu isso? – quis saber Belzebu.
– Aconteceu espontaneamente. Só dei uma ajudinha.
“Passei a sugerir que aquele desacordo era muito importante.”
– Conte resumidamente o que aconteceu – disse Belzebu.
O diabo de capa baixou a cabeça e gastou um intervalo em silêncio, como se ponderasse sem pressa. Em seguida começou a sua história:
– Quando aquela coisa terrível aconteceu, quando o inferno foi derrubado e nosso pai e governante nos deixou – disse ele, – fui aos lugares onde o ensino que quase nos arruinara havia sido pregado. Eu queria ver como viviam as pessoas que colocavam-no em prática, e vi que os que viviam de acordo com aquele ensino eram inteiramente felizes e inteiramente fora do nosso alcance. Eles não se enfureciam uns com os outros, não cediam aos charmes das mulheres, não se casavam e, quando casavam, tinham uma única esposa. Não tinham propriedade privada, mas possuíam tudo em comum; não se defendiam de ataque algum, mas retribuíam o mal com o bem. Sua vida era tão virtuosa que um número cada vez maior de pessoas era atraído para o grupo deles.
– Quando vi isso pensei que tudo estava pedido, e tive vontade de desistir. Mas algo aconteceu, algo que embora insignificante em si mesmo pareceu-me merecer atenção, e permaneci. Entre essas pessoas alguns achavam necessário que todos se circuncidassem e que ninguém comesse a carne que havia sido oferecida aos ídolos, enquanto outros achavam que isso não era essencial; criam que não precisavam ser circuncidados e que podiam comer qualquer coisa. Passei então a sugerir para as pessoas dos dois grupos que aquele desacordo era muito importante, e que como a questão dizia respeito ao serviço de Deus, nenhum dos lados deveria ceder. Eles acreditaram em mim, e suas disputas tornaram-se mais violentas. Gente dos dois lados começou a ceder à raiva, e passei então a instilar em cada um deles que poderiam provar a verdade da sua posição através de milagres. Embora seja evidente que milagres não podem provar a verdade de doutrina alguma, eles estavam tão ansiosos para estarem certos que acreditaram em mim, e providenciei milagres para eles. Isso não foi difícil: eles acreditavam em qualquer coisa que confirmasse o seu desejo de demonstrar que apenas eles estavam certos.
– Alguns diziam que línguas de fogo haviam descido sobre eles; outros afirmavam que tinham visto o próprio corpo ressurreto do seu mestre, e muitas outras coisas. Ficavam inventando coisas que nunca tinham acontecido e, no nome daquele que nos chamou de mentirosos, mentiam não menos do que nós. Um dizia para o outro: “Os seus milagres não são genuínos, os nossos é que são”. E o outro respondia: “Não, os de vocês não são genuínos, os nossos é que são”.
As coisas estavam indo bem, mas eu tinha medo que, de tão evidente que era, eles pudessem discernir aquele engodo; por isso inventei “A Igreja”. E quando eles acreditaram nA Igreja, fiquei em paz. Entendi que estávamos salvos, e que o inferno havia sido restaurado.


O que é a igreja?


Estocado em Documentos
– O que é “a Igreja”? – perguntou Belzebu severamente, relutando em acreditar que seus servos fossem mais espertos do que ele.
– Bom, quando uma pessoa diz uma mentira e teme que não vão acreditar nela, chama sempre Deus por testemunha, e diz: “Por Deus, estou dizendo a verdade!” Isso, em essência, é “a Igreja”, porém com uma peculiaridade: aqueles que reconhecem a si mesmos como sendo “a Igreja” acabam convencidos de que são incapazes de errar, e portanto qualquer besteira que proferem não podem nunca refutar. A Igreja é constituída da seguinte forma: homens asseguram a si mesmos e a outros de que seu mestre, Deus, a fim de assegurar que a lei que revelou aos homens não seja mal interpretada, deu poder a determinados homens que, juntamente com aqueles a quem transferem esse poder, são os únicos capazes de interpretar corretamente o ensino dele. Assim esses homens, que chamam a si mesmos de “Igreja”, consideram-se defensores da verdade não porque pregam o que é verdadeiro, mas porque se consideram os únicos verdadeiros sucessores dos discípulos dos discípulos dos discípulos, até os discípulos do próprio mestre, Deus. Embora esse método, como o dos milagres, tenha a desvantagem de que as pessoas possam afirmar simultaneamente, cada uma por si mesma, serem membros da única Igreja verdadeira (como de fato sempre acontece), tem a vantagem de que tão logo os homens declaram que são a Igreja e desenvolvem sua doutrina com base nessa afirmação, não podem mais renunciar ao que já disseram, por mais absurdo que seja, não importa o que digam as outras pessoas.
A própria posição deles obrigava-os a distorcer o ensino.
– Mas por que a Igreja distorceu o ensino em nosso favor? – perguntou Belzebu.
Fizeram isso – prosseguiu o diabo de capa – porque uma vez tendo se declarado os únicos expositores legítimos da lei de Deus, e tendo persuadido os outros disso, tornaram-se os árbitros máximos do destino dos homens e obtiveram portanto o poder máximo. Tendo obtido este poder, ficaram naturalmente orgulhosos e, em sua maior parte, depravados, e deste modo provocaram a indignação e a inimizade de outros contra eles mesmos. E na sua luta contra esses inimigos, não tendo outros meios além de violência, começaram a perseguir, executar e queimar na fogueira todos que não reconheciam a sua autoridade. Portanto a própria posição deles obrigava-os a distorcer o ensino, de modo a justificar tanto suas vidas perversas quanto a crueldade empregada contra os seus inimigos. E foi exatamente isso que fizeram.


Mas o ensino era tão claro


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– Mas o ensino era tão simples e claro – disse Belzebu, ainda relutando em acreditar que seus servos tivessem feito o que não lhe ocorrera fazer. – Era impossível interpretá-lo de forma errada. “Façais aos outros o que quereis que vos façam!” Como distorcer isso?
– Bem, aconselhados por mim eles utilizaram diversos métodos – respondeu o diabo de capa. – Os homens contam a história de um mágico bom que salvou uma pessoa de um mágico perverso transformando a pessoa num minúsculo grão de trigo; o mágico mau, tendo se transformando num galo, estava prestes a bicar o grãozinho, mas o mágico bom esvaziou uma saca de trigo sobre ele. O mágico mau não tinha como comer todo o trigo, pelo que não conseguiu encontrar o único grão que desejava. Foi isto que a conselho meu fizeram com o ensino daquele que ensinava que a lei consiste em fazer aos outros o que desejamos que façam a nós. Eles aceitaram sessenta e seis livros diferentes como sendo a exposição sagrada da lei de Deus, e declararam que cada palavra desses livros era produção de Deus, o Espírito Santo. Sobre o simples e facilmente compreensível eles derramaram tamanha coleção de verdades pseudo-sacras que tornou-se impossível, por um lado, aceitá-las todas, e por outro encontrar entre elas a única verdade necessária para o homem.
– Este foi o primeiro método. O segundo, que usaram com sucesso por mais de mil anos, consistiu simplesmente em matar e queimar qualquer pessoa que desejasse revelar a verdade. Este método está entrando agora em desuso, mas eles não o abandonam por completo; embora não queimem os que expõem a verdade, caluniam-nos e envenenam as suas vidas de tal forma que são poucos os que arriscam desmascará-los.
– Este foi o segundo método. O terceiro é que, sustentando serem eles mesmos a Igreja e portanto infalíveis, eles ensinam simplesmente, e quando lhes convém, o contrário do que dizem as Escrituras, deixando para seus discípulos extraírem eles mesmos, a partir dessas contradições, o que puderem e o que lhes agrade. Por exemplo, se as Escrituras dizem: “A ninguém na terra chameis de vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo”, eles dizem: “Nós apenas somos os pais, e nós apenas somos os mestres dos homens”. Foi dito: “Tu, quando orares, faze-o em oculto, e Deus te ouvirá”, mas eles ensinam que os homens devem orar em igrejas, na companhia de outros, com cântico e música. As Escrituras dizem: “De maneira nenhuma jureis”, mas eles afirmam que é necessário jurar obediência implícita às autoridades qualquer que seja a demanda delas. Foi dito: “Não matarás”, mas eles ensinam que podemos e devemos matar, em conformidade com a lei. Foi dito: “Meu ensino é espírito e vida. Alimentai-vos dele como que de pão”, mas eles ensinam que se pedacinhos de pão forem molhados em vinho e certas palavras forem proferidas sobre eles, esses pedacinhos de pão tornam-se carne e o vinho torna-se sangue, e que comer este pão e beber este vinho é muito proveitoso para a salvação da alma. As pessoas acreditam nisso e comem obedientemente esses bocados molhados de pão, e depois quando caem nas nossas mãos ficam perplexos de que os bocados não os tenham ajudado.
E o diabo de capa, rolando os olhos e virando as órbitas para cima, sorriu de orelha a orelha.
– Isso é excelente – disse Belzebu, e sorriu. E todos os diabos caíram na risada.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

UM DIA NA MARCHA PRA GEZUIZ






02/11/2009 por Estrangeira

A imagem acima é do que restou de uma das duas faixas que foram estendidas durante a Marcha para Gezuiz. Terminou o dia rasgada, manchada, amassada, mas cumpriu o seu papel para a glória do Senhor.

Vamos ao início, senta que lá vem a história deste dia! (desculpem-me pela falta de fotos e de qualidade dos vídeos, mas minha câmera digital ainda está sob o impacto da “unchão” da Expomamom e não funcionou de novo hoje).

A primeira grande batalha contra os gigantes aconteceu na estação de metrô Sé, onde embarcamos rumo ao metrô Tiradentes. Parecia o apocalipse!!! A estação lotada como nunca vi, além do grito de guerra ensurdecedor dos fiéis, a maioria jovens, mas também muitas crianças – inclusive de colo. Na hora de embarcar no vagão não houve escolha, fomos literalmente empurrados para dentro. Todo o mundo queria entrar junto e ao mesmo tempo, parece que ninguém conhecia aquela lei da física onde dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Enfim entramos, mas ainda restava sair de lá.

http://www.youtube.com/watch?v=rYC42vyQzag (o inferno no Metrô)

A saída do vagão foi outra luta. Também fomos empurrados para fora (se alguém caísse com certeza seria pisoteado sem dó), e ouvi de um senhor idoso uma frase que expressou bem tudo aquilo: “Quanta selvageria!”

Subir a escada e chegar até as catracas foi mais uma luta, e sair para fora da estação só pela misericórdia. Mas saímos, e lá fora nos encontramos com os outros protestantes: o Júlio Cesar, a Maíra, o Diogo (que deixou sua filhinha recém-nascida e sua esposa na maternidade para participar), o Vitor Cid, o Laudinei e o Pablo (que filmou todo o movimento, fazendo entrevistas, e que editará tudo num documentário que disponibilizará ainda nessa semana). No total, éramos 8 contra um exército de cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Estávamos na “concentração” da Marcha. De um lado, o trio-elétrico do Apóstolo Hernandes, com figuras como o Senador Crivella, o Pr. Marco Feliciano e o Pr. Jabes de Alencar. Do outro, uma van da Rede Gospel. E onde estávamos, uma equipe da Rede Gospel filmando os fiéis. Claro, estendemos nossa faixa bem na frente da filmagem, e isso suscitou gritos de “vocês são da Globo?”, “fora Rede Globo”, e vários braços levantados no intuito de esconder a faixa. Já estávamos incomodando.

http://www.youtube.com/watch?v=YgVL1wXqqAI

E a Marcha começou. Ficamos estrategicamente esperando a passagem do primeiro trio, o dos Hernandes. Foi lindo ver o Apóstolo olhando fixamente para nossas faixas e o cartaz do Júlio (vai ver, a princípio pensou que fosse alguma expressão de puxa-saquismo), e depois se voltar para o resto da multidão. Não só o Apóstolo, mas todos do trio puderam ler as faixas. E passamos a marchar atrás do trio-elétrico, em meio à multidão.

http://www.youtube.com/watch?v=EIVzRbRbKOU

Durante a caminhada recebemos manifestações de todos os tipos. Meu marido ganhou uma rasteira gospel, jogaram água na gente, jogaram garrafas que acertaram as faixas e as rasgaram, porém sem grandes danos. Pensei que fôssemos receber sapatadas, mas os mais apostólicos não foram tão doidos assim.

http://www.youtube.com/watch?v=Bd_RE6vPDXU

Uma das situações mais inusitadas aconteceu com o Diogo. Como já disse, ele é “recém-papai”. Não é que lançaram contra ele uma frauda, e USADA???? Gente, foi um ato profético!!! Sorte que o Diogo estava esperto, senão voltaria com outras marcas do evento.

Também recebemos muitas manifestações de apoio. Um rapaz perguntou onde poderia comprar a camiseta, pessoas vieram nos parabenizar pelas frases e pelo protesto. Por incrível que pareça, havia vida pensante naquele lugar.

http://www.youtube.com/watch?v=__mNm_sd0Qo

Já havíamos andado por volta de 1:30h, quando nosso grupo se dividiu por conta das entrevistas que o Pablo estava fazendo. Quem estava na frente parou num canto da rua até que os demais chegassem. Santa providência!!! Era um local onde havia um canteiro cheio de terra, um lugar mais alto. Subimos nesse canteiro e estendemos nossas faixas, e de lá toda a Marcha pode nos ver, tipo desfile de escola de samba passando na frente da comissão julgadora (o exemplo parece estranho mas não é, as músicas que tocavam na Marcha iam do sambão ao axé-quase-funk-gospel). E aí a coisa pegou.

Depois do trio dos Hernandes, passou um segundo trio. Esse tinha um bispo da Renascer no microfone. Quando ele passou por nós, leu nossa faixa: “Voltemos ao Evangelho puro e simples”, mas não leu a segunda frase (o $how tem que parar) por motivos óbvios. Esse trio passou no clima de oba-oba, mas as pessoas que vinham atrás começaram as manifestações contrárias, com longas vaias à nossa atitude.

O terceiro trio a passar, quando leu nossas faixas, ficou indignado!!! “Quem tá fazendo $how aqui? Que $how que nada!”. E puxou o grito de guerra contra nós, repetido por todos os marchadores: “fariseu, fariseu, fariseu”. Os apostólicos mais exaltados jogaram mais água na gente, o que agradecíamos de coração, pois o calor estava insuportável – o sol estava a pino e nossas camisetas pretas não ajudavam nem um pouco. Os gritos iam mudando com o passar do tempo: “uuuuhhhhh!”, “ih, fora! Ih, fora!”, “vão fazer a marcha de vocês”, “seus hereges”. Tivemos componentes chamados de “Judas” e de tudo quanto é nome.

Passaram o quarto, quinto, sexto trios, e as manifestações contrárias se repetindo. Uma mulher gritou “nós somos do dinheiro mesmo!”. Uma bispa num trio-elétrico disse para rasgarem as faixas, mas alguém do lado dela fez sinal para que não fizessem isso. Teve gente inclusive que se indignava quando lia o versículo em nossa camiseta, como se aquilo não existisse na Bíblia deles. Mas houve também quem concordasse conosco – até tiraram foto com a gente. Algumas pessoas vieram conversar, interessados no movimento. Não só nós achamos que o $how tem que parar.

Também fomos abordados por veículos de imprensa. Repórteres da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo entrevistaram integrantes do protesto. Éramos apenas 8, mas Deus não nos fez invisíveis naquele lugar.

Enfim, toda a multidão passou por nós. Nossas camisetas foram muito fotografadas, mas também fomos bastante insultados. Particularmente eu estava muito feliz e triste ao mesmo tempo: feliz pela oportunidade que Deus me deu de estar ali com os irmãos, defendendo o Evangelho de Cristo; triste por ver uma multidão tão grande de pessoas, que se acham salvas por terem um dia confessado Jesus como seu Senhor e Salvador, mas que O trocam, por ignorância ou mesmo ambição, pelos ídolos de pedra e de carne e osso, que se alternariam em discursos no palco final da Marcha. Não fomos lá, pois consideramos que poderia soar como uma provocação da nossa parte, e em meio à multidão ninguém sabe o que poderia ocorrer.

Mas glória a Deus, pois a missão foi cumprida. Sinceramente não esperávamos nem metade da repercussão que o movimento obteve, e por isso glorificamos sinceramente a Deus por nos ter colocado naquele lugar. Sabemos que muitos dos que nos insultaram o fizeram por terem lido as mensagens das faixas e das camisetas, e sabemos também que no tempo certo o Espírito Santo de Deus trará essas mensagens à memória e os levará a buscarem e a compreenderem a verdade do Evangelho de Cristo. Infelizmente isso não acontecerá com todos, afinal a porta é estreita e as vantagens desse mundo seduzem muitos corações, mas aqueles que estão no engano por ignorância, esses serão trazidos à luz pelo Senhor.

Sinceramente? É muito bom servir a Deus, mesmo que isso signifique ser odiado pelos homens. Como diria o Apóstolo (de verdade) Pedro:

Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. – At 5.29



ABAIXO-ASSINADO: MOVIMENTO PELA REGENERAÇÃO DA IGREJA NA HISTÓRIA





Nos dias da Reforma Protestante, 95 foram as teses. Hoje a tese é uma só: Se tudo é Graça de Deus, então, não há barganhas a serem nem propostas e nem aceitas, jamais.
Portanto, eis como segue:

1. Há um só Deus, que se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo; sendo, no entanto, um só Deus; e tal realidade divina pode ser por nós apenas crida, mas jamais entendida. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus!

2. Tudo e todos os que existem foram criados por Deus e para Deus; e Deus ama a todas as Suas criaturas e criações; posto que sendo amor a natureza de Deus, tudo o que Ele criou por amor o criou.

3. Deus é Amor; portanto, Deus é Graça; visto que somente no Amor há Graça; sendo também esta a razão de Deus haver feito o Sacrifício Eterno pela Sua criação e todas as Suas criaturas, antes mesmo de criar qualquer coisa; posto que o Cordeiro Eterno de Deus, que é também o Filho, entregou-se como Redenção e Remissão de pecados antes que qualquer coisa, ente, criatura ou dimensão tivessem sido criadas.

4. As transgressões que houve e há na criação, não demandaram de Deus um “improviso”, um remendo; posto que a Graça do amor de Deus revelado aos homens não seja um improviso, mas a consecução do amor que já se dispusera a tudo por amor à criação antes de haver mundo.

5. Deus é amor, é, portanto, Pessoa; pois não há amor sem pessoalidade. Por isto ao criar seres capazes da pessoalidade, Deus chamava a Sua criação a um vinculo de relacionalidade com Ele, em amor, verdade e graça.

6. Sendo Deus Eterno e Infinito, e o homem mortal e finito, não há meios de o homem ou qualquer criatura discernirem Quem Deus é a menos que Deus faça revelação de Si mesmo.

7. Portanto, tudo quanto de Deus possa ser sabido nos vem exclusivamente por revelação; seja a revelação Dele mediante a Natureza das coisas criadas, seja pela iluminação da consciência, seja pelas Escrituras que decorreram da fé de Abraão, seja pela ciência como apreensão da revelação livre que Deus faz de Si mesmo.

8. A Palavra de Deus, portanto, se manifesta de muitos modos; entretanto, uma só é a Palavra; e toda a sua revelação está manifesta em Jesus, que é o Verbo Eterno, a Palavra antes de qualquer Natureza, Consciência, Ciência ou Escritura; posto que somente em Jesus seja possível discernir Deus em Sua plenitude de revelação aos homens. Afinal, Jesus disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai” [...] “Eu e o Pai somos Um”.

9. Sendo Deus Eterno e totalmente transcendente ao homem, tudo o que Dele nos venha é Graça; e sem Graça, favor divino em todas as coisas, nada pode ser por nós apreendido como bem eterno em razão de nossa incapacidade de discernir o Eterno e Infinito, especialmente quanto a aprender a Sua vontade.

10. Além disso, pela mesma razão, somente se pode manter relação com Deus mediante a fé, posto que a fé se abra para todas as coisas, visíveis e invisíveis; e mais: somente a fé não conhece impossível; portanto, somente pela fé se pode manter vinculo com Aquele está para além de toda compreensão.

11. Ora, sendo Jesus o Cordeiro Eterno de Deus que se manifestou na História, o fez no mesmo espírito da Graça Eterna, a mesma concedida à criação e às criaturas antes que houvesse mundo. Por isto Jesus não é o Deus dos cristãos, nem de qualquer grupo humano, nem o fundador do Cristianismo, nem o Deus dos crentes que assim se confessem apenas pela filiação a uma agremiação religiosa... Antes pelo contrário, Ele é a verdadeira Luz que vinda ao mundo ilumina a todos os homens; posto que Jesus tenha sido apresentado a nós como pertencendo a uma Ordem Sacerdotal Superior, não religiosa, não humana, e que é descrita como sendo a Ordem de Melquizedeque, na qual todos os seres humanos, sabendo ou não de tamanha Graça a eles disponível em Cristo, nela estão incluídos por uma decisão unilateral do amor de Deus; posto que Deus estivesse em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo.

12. Desse modo, tudo quanto concerne ao homem como necessidade, surge de Deus como solução do amor na Graça; a saber: arrependimento, fé, salvação, redenção, perdão, justificação, alegria, santificação e esperança eterna. Assim, não há nada que seja essencial ao homem que seja provisão do homem para o homem; pelo contrário, tudo provém de Deus.

13. Por esta razão o povo de Deus é o Povo da Graça; pois, quem quer que esteja em Deus só o está em razão de ter sido incluído gratuitamente em tão grande salvação.

14. Além disso, esse Povo de Deus é chamado a tornar-se seguidor de Deus nos passos de Jesus; e, por isto, só é Povo de Deus [e, portanto, Igreja], aquele que se entregar a Deus apenas crendo que no Cordeiro Eterno, Cristo Jesus, Tudo Está Consumado; não restando ao homem nada a fazer a fim de completar o que já estava Feito antes de haver mundo.

15. É porque o Evangelho é assim, e porque Jesus assim ensina, e, além disso, por ter sido apenas este o Fundamento Apostólico sobre o qual a revelação da Nova Aliança se deu, é que afirmamos com temor e santo temor que:

15.1. O que se fez nesses 1700 anos de História Cristã Romana, da qual a própria Reforma Protestante não deixou de ser herdeira, rompendo com muitas coisas, mas não com todas, tornando-se assim, de certa forma, apenas uma Re-forma, mas não uma Revolução de sentidos, conteúdos, e, sobretudo, de simplificação não de formas, mas de espírito — é ainda algo totalmente insatisfatório; posto que seja ainda um reformar, mas não uma ruptura de conteúdos, de dogmas, de doutrinas humanas, de lógicas mundanas, todas elas criadas pelo Pai do Cristianismo e seus auxiliares históricos: o Imperador Constantino.

15.2. Que o que provocou a Reforma nos dias dos Reformadores do Século XVI, tornou-se algo revivido com ênfases e disfarces de maldade ainda maior entre nós, hoje; posto que agora tudo seja feito com máscaras do “nome de Jesus”, porém, com modos que fazem as vendas de Indulgências que deram pavio ao fogo da Reforma, tornarem-se temas inocentes de presépio infantil.

15.3. Que as barganhas, as negociatas, as campanhas de exploração da credulidade do povo, o uso perverso da Bíblia, o espírito de troca e comercio, as maldições e ameaças pronunciadas “em nome de Jesus”, os novos apóstolos do dinheiro e da prosperidade, o desenfreado comercio da fé como produto, a utilização de todos as formas de manipulação e engano, as inegáveis manifestações de ações criminosas em nome da fé, o uso político da igreja e do nome de Jesus, e tudo quanto entre nós hoje se define como “igreja” e sua prática histórica, não mais é que um estelionato sem tamanho e medida, e que faz a Igreja Católica do Século XVI uma entidade de bruxos aprendizes daqueles que entre nós hoje são pastores, bispos, apóstolos e candidatos diabólicos à divindade.

15.4. Que não é mais possível usar termos como “evangélico”, que deveria significar “aquilo que carrega a qualidade do Evangelho”, nem termos como “Igreja”, que deveria apenas ser a assembléia dos crentes no Jesus dos Evangelhos — posto que “evangélico” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é descrito como sendo anti-evangélico, e “Igreja” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é apenas uma multidão perdida e sem pastor, tamanho é o descaminho dos seus guias e condutores do engano.

15.5. Que não é mais possível conviver passivamente com tamanho engano blasfemo, sob pena de nos tornarmos indesculpáveis diante de Deus, desta geração, e das que ainda virão.

15.6. Que hoje se ouve a Voz de Deus, dizendo como fez antes muitas vezes, e no futuro ainda voltará a dizer: “Sai do meio dela, ó povo meu!” Sim, pois “o Senhor conhece os que Lhe pertencem”; e deseja separar Seu Povo do convívio perverso não no “mundo”, mas, sobretudo, no “ambiente chamado ‘igreja’”; posto que, pela anuência silenciosa, estamos corroborando o engano para aqueles que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda.

15.7. Portanto, convidamos a todo aquele que ainda crê em Jesus segundo a pureza do Evangelho, que assuma hoje, e para sempre, uma total ruptura com tudo aquilo que se disfarça sob o nome de Jesus, mas que nada mais é do que manifestação do engano, até que chegue o Dia quando todo “Senhor, Senhor” que não teve correspondência de obediência ao Evangelho, de Jesus ouvirá o terrível “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim todos vós que praticais a iniqüidade”.

15.8. Aqui, sem alarde, com total sinceridade no Evangelho, convidamos você a abraçar a busca da Regeneração; pois, o que a “igreja” precisa a fim de se tornar Igreja, segundo Jesus, é de Regeneração, de conversão, de arrependimento e de iluminação do Evangelho na Graça de Deus.

15.9. Portanto, não temos barganhas a fazer com tudo aquilo que, mesmo sendo anunciado “em nome de Jesus”, nada tenha de Jesus e do Evangelho; e assim fazemos porque temos certeza de que seremos cobrados por Deus se nos mantivermos alheios, silenciosos, perversamente educados no nosso assistir da mentira na sua prevalência histórica contra a verdade e a simplicidade do Evangelho.

15.10. Estas são as teses puras e simples deste momento/tempo de Busca de Regeneração de nós mesmos no Evangelho. Quem diz amém ao Evangelho de Jesus, esse não temerá viver todas as implicações dessa decisão proposta não como Reforma, mas como Regeneração.

Nele, que nos chama a servi-Lo hoje, nesta geração, pois a ela estamos endividados pelo conhecimento da Verdade em Jesus,


Caio Fábio D’Araújo Filho
E quem mais assinar antes ou depois de minha assinatura...
21 de outubro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF


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domingo, 1 de novembro de 2009

CONFIRMADO: Igreja Universal fez transações ilegais, segundo Ministério Público



Por Renato Cavallera em segunda-feira, 26 outubro 2009


O Ministério Público Federal tem em seu poder documentos que indicam o uso de uma casa de câmbio chamada Diskline para fazer remessas de pelo menos R$ 17,9 milhões, em valores atualizados, para uma conta bancária em Nova York cuja beneficiária era a Igreja Universal do Reino de Deus.

As remessas ocorreram, segundo as investigações, por meio de dólar-cabo, um sistema clandestino de transações internacionais que foge do controle do Banco Central. Por esse sistema, combatido pela Polícia Federal desde que foi descoberto, em meados dos anos 90, doleiros do país abastecem contas de brasileiros no exterior sem que o BC tenha conhecimento das operações.

É uma espécie de compensação paralela entre contas bancárias abertas no exterior em nome de empresas “offshore” sediadas em paraísos fiscais. O dinheiro é entregue pelo cliente ao doleiro, no Brasil, em espécie. Simultaneamente, o mesmo valor, excluída a “taxa de administração” cobrada pelo doleiro, é transferido de uma conta aberta fora do Brasil em nome de empresa de fachada controlada pelo doleiro. Operações desse tipo são consideradas, nos EUA, retransmissões ilegais de fundos.

Os documentos que revelam as operações foram produzidos pela Assessoria de Análise e Pesquisa da Procuradoria-Geral da República, em Brasília, tendo como base os achados das ações da PF e da CPI do Banestado. Num disquete apreendido na sede da Diskline e periciado pela PF, foi achada uma tabela que descreve 24 remessas feitas entre agosto de 1995 e fevereiro de 1996 no total de R$ 7,5 milhões, ou R$ 17,9 milhões atualizados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor).

O dinheiro era entregue por uma pessoa identificada pelo código “Ildinha/Fé” e tinha como destino final a conta nº 365.1.007852 do antigo Chase Manhattan Bank de Nova York (EUA), adquirido no ano 2000 pelo JP Morgan, dando origem ao JPMorgan Chase & Co.

Conforme documentos constantes do CD-Rom, as operações envolvendo o nome de “Ildinha/Fé” são operações em que a diretora do Banco de Crédito Metropolitano e de empresas do grupo da Igreja Universal, sra. Alba Maria Silva da Costa, fazia com a mesa de operação da empresa Diskline de São Paulo, sendo o nome “Ildinha/Fé” uma referência à funcionária da igreja de nome Ilda, que, inicialmente, era encarregada de levar as malas de dinheiro para a empresa Diskline”, apontou o relatório.

Alba Maria, referida no relatório, é uma das pessoas denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo, ao lado do líder da Iurd, Edir Macedo, por supostos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ela foi executiva de empresas controladas pela igreja.

Segundo as investigações, a Diskline teve como sócios Marcelo Birmarcker e Cristiana Marini. “Eles estão na relação de doleiros investigados no caso Banestado, sendo ambos titulares de três contas no Merchants Bank de Nova York, banco em que vários doleiros brasileiros possuíam conta e que teve o sigilo bancário afastado no curso das investigações”, prossegue o relatório datado de 22 de março de 2007.

Segundo o documento, as três contas do Merchants controladas por aqueles investigados são a Milano Finance (nº 9005035), a Pelican Holdings Group (nº 9007110) e a Florida Financial Group Ltd. (nº 9010264). Elas movimentaram (soma de entradas e saídas de recursos), entre janeiro de 1998 e janeiro de 2003, aproximadamente US$ 164 milhões.

Trading

Outro relatório federal descreve operações da “offshore” CEC Trading Corporation, aberta em nome do irmão de Edir Macedo, Celso Macedo Bezerra, com a empresa Beacon Hill Service Corporation, fechada em 2003 pelas autoridades dos EUA sob acusação de retransmissão ilegal de fundos.

A Beacon Hill –que no Brasil deu origem à maior operação deflagrada contra doleiros, a Operação Farol da Colina– transferiu US$ 76 mil para a CEC Trading entre dezembro de 1997 e junho de 1998. Os recursos foram transferidos por meio de uma subconta denominada “Titia”, igualmente gerida por doleiros do Brasil.

‘Nos contratos de câmbio recebidos do Banco Central do Brasil há a informação de que a Rádio e Televisão Record S.A. remeteu para o exterior a quantia de US$ 1,2 milhão para a CEC Trading Corporation, na mesma conta que recebeu recursos de doleiros da Beacon Hill, qual seja, a conta nº 3871339802, mantida no Barnett Bank da Flórida’, diz relatório da Procuradoria-Geral da República de outubro de 2005.

Outro lado

A Igreja Universal do Reino de Deus, procurada pela Folha na semana passada para falar sobre os relatórios em poder do Ministério Público Federal, informou na quinta-feira, por meio de sua assessoria, que não comentaria o assunto por falta de informações suficientes.

Em e-mail enviado às 13h42 da última terça-feira, a Folha detalhou os principais pontos dos relatórios do Ministério Público Federal e fez sete perguntas à Igreja Universal.

Eis a íntegra da nota enviada, em resposta, por sua assessoria: “Os advogados do escritório Moraes Pitombo não conseguiram ter acesso à investigação do Ministério Público e por esse motivo a Igreja Universal do Reino de Deus não irá se pronunciar a respeito desses fatos. As perguntas referentes ao senhor Celso Macedo e à Rede Record devem ser direcionadas a eles, pois a igreja responde somente por ela”.

Após a resposta da Igreja Universal, a Folha procurou a Rede Record e também pediu os telefones e contatos de Celso Macedo, citado nos relatórios do Ministério Público.

Em e-mail enviado à Folha, a Record confirmou uma transação comercial com a CEC Trading. “A Rádio e Televisão Record S/A não efetivou conforme o narrado acima [em perguntas enviadas pela Folha]. As transferências de valores que existiram à CEC Trading Corporation foram devidamente registradas através do Banco Central, referente ao pagamento de importação de equipamentos para o exercício de sua atividade”, afirmou.
Celso Macedo não foi localizado para comentar o assunto.

Em entrevista à Folha em agosto passado, o advogado dos líderes da Igreja Universal do Reino de Deus que foram denunciados pelo Ministério Público, Arthur Lavigne, negou quaisquer irregularidades.

Fonte: Folha / Gospel+
Via: Pavablog