domingo, 18 de dezembro de 2011

16 THINGS ATHEISTS NEED CHRISTIANS TO KNOW


16 Things Atheists Need Christians to Know

1Please stop hedging when you mention our lack of belief. Atheists are atheists. We're not "self-described," nor do we "claim" to be atheists. You don't want us to start saying things like, "This is my friend, Julie. She calls herself a Christian," do you? Then man up, brace yourself, and use the a-word all by itself. Practice in front of the mirror if you need to. You'll know you have the proper calm, factual tone when the glass doesn't shatter.

2Please stop capitalizing the word "atheist." Unless it comes at the beginning of the sentence, you're just wasting ink. We know you're probably trying to be polite, but it doesn't work that way. There is no guy named At the.

3Some of you keep insisting that we're angry at your god. And then you laugh at us for being so silly – being angry at someone we don't even believe in. Well, you're right. That would be pretty darned silly. That's why we don't do it. Are you annoyed at Zeus? Do you have a grudge against the faerie folk? Of course not. It's the same for us – how could we feel anger or hatred toward a non-existent being? (Some of his followers cheese us off, but that's another story.)

4Stop saying that deep down inside, we really do believe in your deity. Belief in the kind of guy who can create an entire universe with the force of a few well-turned phrases is not the sort of secret that fits neatly into a back pocket, as it were. If we thought this fellow was real, we'd be the first to know. And people don't tend to keep that particular nugget of information to themselves. Ever notice that?

5Please understand that "You're such a nice person! I can't believe you're an atheist!" is not a compliment. More importantly, please understand that we understand that. Believe me, every single one of us has considered replying, "And you're so smart – I can't believe you're a Christian!" How about we all agree to not go there?

6The only thing all occupants of foxholes have in common is access to weapons and a willingness to fight. It might be the better part of wisdom not to provoke them by insisting that you know more about their beliefs or lack thereof than they do.

7How can our lives have any purpose without God? One word: chocolate.

8It's sweet of you to worry about us, really it is. But it's not terribly helpful to tell us that we should go ahead and believe in your particular faith "just in case." Just in case what? In case a deity who can't distinguish heartfelt faith from apple-polishing affectation happens to be running the show?

9Let's make a deal: we promise to stop asking that stupid question about whether God can make a rock so big he can't lift it. In exchange, please stop saying, "Well, God doesn't believe in atheists!" and then laughing like Shakespeare came back to life just long enough to write one last comedy.

10Please quit asking us how or why we "turned our backs" on God. The whole point of being an atheist is that we don't see any reason to think we did any such thing.

11Anyone who was born in an English-speaking country and is more than two minutes old has heard about God and Jesus. It's annoying when you assume that atheists just haven't heard enough about them, and that's why we're still atheists. Many of us have done extensive research on the subject of religion. Many of us credit our atheism to exactly that.

12Please stop telling your atheist acquaintances that you'll miss us when you get to heaven. No, you won't. If you turn out to be right, you'll be in heaven – the place where, by definition, people don't feel sad. And if we're right – well, guess who won't be feeling much of anything?

13If you've ever said, "You can't prove there isn't a God" – first of all, congratulations. You're officially four years old. Second, we never said we could. But until you can show some serious proof that there is one, we see no reason to believe. There's nothing wrong with taking a leap of faith, provided you acknowledge that's what you're doing. Atheists simply prefer other forms of exercise.

14Stop asking us how we can be moral without God. It's simple. We're awake, and we're not idiots. That's all it takes to figure out that sharing the planet with so many other people is a lot more pleasant when we also share some basic ideas about acceptable behavior. I don't like being stabbed; therefore I support laws against stabbing and promise not to stab anyone myself, no matter how much I may feel like doing so. See how easy?

15So far as being a Christian is concerned, you're either a member of a persecuted minority, or part of a solid majority. Figure out which one of those is the case, and then live with it. You don't get to switch back and forth depending on whether you think you can smother dissent better at any given moment by either whining that everybody's always being mean to you, or bellowing that this is your house and you make the rules.

16Speaking of persecuted minorities: Christianity used to be one. Did you fight your way to freedom of faith just so you could treat nonbelievers the same way they used to treat you?

http://www.iamanatheist.com/16_things.html

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A sociedade sem religião entra em colapso?





"Freud afirma que, a necessidade que civilizações possuem em controlar os instintos e impulsos dos seus indivíduos estabelecendo uma ordem moral, foi utilizada para difundir as religiões, pois aparentemente as leis divinas eram e continuam sendo muito mais sólidas e poderosas do que as leis humanas. Deste modo, passa-se a obedecer aos preceitos da sociedade devido o temor do castigo pela ordem divina."


Estive pensando sobre este assunto hoje cedo (ontem).


Algumas pessoas ainda hoje acreditam que a religião tem o papel de intimidar os seres humanos para que os mesmos não haja como um animal irracional devorando-se uns aos outros.


A idéia apresentada é que a sociedade religiosa manteria-se sem cometer crimes simplesmente porque fora introduzida em suas mentes a idéia de que queimariam eternamente num lago de fogo.


Isso na prática é verdadeiro?


Não.


A história demonstra que a religião foi a maior causadora de guerras e chacinas em todas as épocas.


Mas, se os locais religiosos (igrejas, templos, terreiros, mesquitas) contêm pessoas que sairiam pela rua roubando, matando e estuprando simplesmente pelo fato de que seus deuses e sua religião não existissem, isto quer dizer que os maiores malfeitores da sociedade estão hoje dentro dos templos.


Moral e ética não precisam estar vinculados a religião alguma.


Eu abandonei a religião, abandonei a idéia de deus, deuses ou qualquer ser que minha mente possa criar.


Nem por isso saio por aí cometendo atrocidades.


Mas se os crentes roubariam meu carro, minha casa e matariam meus filhos se descobrissem que o seu deus era apenas uma grande ilusão "idiótica", melhor que fiquem em seus templos rezando, orando e se masturbando dia após dia.


Odlave Sreklow.






Imagem: o-que-e-colapso-mental.jpg


Primeiro parágrafo: http://www.psicologaonline.com.br/artigos-cientificos/psicologia-e-religiao-o-papel-da-religiao-na-vida-psiquica-dos-individuos/

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

QUANTOS SÃO OS EVANGÉLICOS NO BRASIL?

Recebi um e-mail com este artigo e acredito que deveria ser publicado pelo Jornal A Tribuna aqui do Espírito Santo, porque já saíram duas reportagens pagas por pastores informando sobre este falso crescimento da religião evangélica.
Odlave Sreklow

Segue:




http://www.sempretops.com/wp-content/uploads/marketing-234x300.jpg
Para uns somos 20,2%, ou cerca de 40 milhões de pessoas. Outros falam em 51,1 milhões. Os mais otimistas falam que em 2020 seremos mais da metade da população, ou cerca de 105 milhões de almas.

Por Marcos Stefano
A velha máxima de que os números não mentem pode estar com os dias contados.
Pelo menos, no que diz respeito a estatísticas sobre religião no Brasil. Contrariando as últimas pesquisas sobre a fé no país, que apontam os evangélicos como sendo 20,2% da população – ou menos de 40 milhões de pessoas –, diversas denominações apostam em um panorama mais otimista, no qual os crentes já seriam atualmente 51,1 milhões. Dizem mais: que, caso se mantenham as atuais taxas de crescimento do segmento cristão evangélico, os crentes em Jesus serão, já em 2020, mais da metade da população brasileira, o que equivaleria a 105 milhões de almas. Números evangelásticos (termo cunhado para se referir aos constantes exageros dos crentes) à parte,o certo é que organizações que se dedicam a estatísticas religiosas trabalham com números que apontam uma maioria religiosa protestante no Brasil em apenas dez anos.

O cálculo é feito por organizações como o Departamento de Pesquisas da Sepal (Servindo Pastores e Líderes) e o Ministério Apoio com Informação (MAI), levando em conta a taxa de crescimento que os evangélicos tiveram nas últimas décadas, sobretudo a de 1990. As projeções têm como ponto de partida os Censos periódicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo levantamento de 1991, por exemplo, sabe-se que os evangélicos eram 13 milhões naquele tempo, ou 8,9% da população brasileira. Nove anos depois, em 2000, já haviam dobrado de tamanho, passando a ser 26, 1 milhões, 15,45%. “Se o crescimento anual se mantiver nesses patamares, de cerca de 7,4% ao ano, poderemos ter, sim, mais de 50% da população brasileira composta por evangélicos”, aponta o pastor Luis André Bruneto, ligado ao Departamento de Pesquisas da Sepal. “Tudo bem que a tendência mais para frente é que esse aumento venha a se estabilizar. Mas, levando-se em conta a taxa de crescimento anual dos evangélicos, que é mais de três vezes o da população do país em geral, podemos dizer que hoje um em cada quatro brasileiros é protestante”, confirma a matemática Eunice Zillner, do MAI.

Em relação às disparidades de números com um dos últimos levantamentos feitos, o Mapa das Religiões da Fundação Getúlio Vargas (FGV), baseado nos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE, Bruneto aponta que essa classificação pode ser imprecisa. O estudo destaca uma estabilidade do crescimento pentecostal, que fica em 12% do total da população, um pequeno crescimento das denominações históricas, que passam de 5,39% para 7,47%, e um forte aumento daqueles que se dizem evangélicos, mas não estão em nenhuma denominação específica. “Essas nuances já eram esperadas quando comparadas as mesmas curvas estatísticas entre os censos de 1980 e 2000. Por outro lado, o Mapa das Religiões coloca as quase 200 classificações batistas como ‘históricas’, quando a maioria desse grupo deveria ser classificada como ‘pentecostal’. Em contrapartida, a Universal do Reino de Deus, que sofre grande concorrência, é tida também como ‘pentecostal’ – mesmo grupo no qual foram incluídas as Testemunhas de Jeová no estudo”, critica.

Apesar deste e outros notáveis equívocos, o Mapa das Religiões também confirma o que diversos estudiosos do fenômeno religioso brasileiro já vinham falando: o crescimento econômico e as melhores condições sociais e educacionais no Brasil favoreceriam uma migração de fiéis para igrejas históricas, conhecidas pelo ensino bíblico mais profundo e pela organização eclesiástica que favorece maior participação dos membros, inclusive em termos administrativos. Já o aumento explosivo dos evangélicos, hora ou outra, acabaria levando a um processo de secularização, com o surgimento de crentes apenas “nominais”. Ou seja, é gente que se identifica como protestante por ter nascido ou feito parte de uma denominação, mas agora não frequenta mais a igreja.

PADRÕES HISTÓRICOS
Tais nuances fazem com que muita gente fique com a pulga atrás da orelha com previsões muito otimistas neste aspecto. Mesmo trabalhando com os números, o próprio Bruneto é um que recomenda cautela. “Não se tratam de dados reais. São apenas projeções e perigosas”, observa. Como se está lidando com pessoas, e não com uma ciência exata, é bom deixar claro que a dinâmica populacional é muito intensa e que disparidades e mudanças dificultam a concretização de muitas previsões. Um bom exemplo é o surgimento do secularismo e a queda do crescimento de qualquer religião, comuns após a terceira ou quarta gerações dos convertidos. Exemplo disso acontece na Região Sul, justamente onde aportaram os luteranos, primeiros protestantes a chegarem ao Brasil como grupo organizado, a partir de 1824, com a imigração germânica. No Rio Grande do Sul, é possível encontrar a cidade mais evangélica do Brasil, Quinze de Novembro, com 80,4% de crentes, a apenas 20 quilômetros de uma das menos evangélicas, Alto Alegre, com 0,28% de protestantes. Outro caso é Timbó, em Santa Catarina. Lá, a Igreja Luterana tem mais de 15 mil membros, mas apenas 40 pessoas participam de seus cultos a cada domingo.

“Não existem estudos sérios e estatísticas confiáveis que nos permitam acreditar que o Brasil terá maioria evangélica em uma década”, sentencia o sociólogo Paul Freston, professor catedrático de religião e política na Wilfrid Laurier University, no Canadá, e colaborador na pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos (SP). Ele defende que, para fazer uma conta mais próxima da realidade, é necessário considerar os padrões históricos de crescimento dos evangélicos a partir dos anos 1950 e não somente na década de 90, quando houve um “pulo”. “Tempos atrás, também falaram que alguns países da América Central teriam a maior de parte de suas populações composta por evangélicos ainda antes da virada do milênio. Claro, isso não se confirmou. Se uma religião avança, outras respondem para frear a perda de fieis”, argumenta o estudioso.

Freston, que é evangélico, diz que já foi considerado um homem sem fé por causa de suas posições mais conservadoras, mas prefere optar por estimativas que considera mais realistas. “Se o crescimento não continuar tão acelerado, os evangélicos terão fracassado? De forma alguma”, ressalva. “A se confirmar o maior crescimento dos tradicionais, devemos levar em conta que, durante 25 anos, pentecostais e neopentecostais estiveram na linha de frente do avanço evangélico no Brasil. Mas essa perda de vigor também precisa ser melhor analisada. O processo pode mostrar uma perda de capacidade de diálogo dos evangélicos com a sociedade. E isso pode trazer consequências ruins a longo prazo”, alerta. Até a divulgação dos números definitivos do Censo 2010, que se promete para o ano que vem – e mesmo depois disso, já que eles parecem tão inconclusivos –, muita água vai correr sob essa ponte.


Fonte: http://cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=818 
Imagem: http://www.sempretops.com/wp-content/uploads/marketing-234x300.jpg

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ivan Pavlov - Condicionamento clássico






Ivan Pavlov estudou a produção de saliva em cães expostos a diversos estímulos palatares. Através deste estudo, percebeu que com o tempo a salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos que não causavam antes tal comportamento.

Baseado nestas observações, teorizou e enunciou o mecanismo de condicionamento clássico.

A ideia do condicionamento clássico consistem em que algumas respostas comportamentais são inatas em vez de aprendidas e que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou aversivas. Através da repetição consistente desses emparelhamentos é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais.

Em uma das experiências ele passou a alimentar os cães ao som de uma determinada música. Observou que, posteriormente ao tocar tal música os cães reagiam com secreção de saliva e de sucos gástricos.
 




No nosso dia-a-dia podemos observar que esta análise comportamental é simples de ser observada.

Lembro quando era criança, no sítio de minha tia, quando ela executava um determinado assobio, várias galinhas chegavam à porta da casa para poder comer o alimento que ela jogava.

Seja com cachorro, cavalo, porco, qualquer animal, inclusive o ser humano, a observação é válida.

Recentemente estava assistindo um programa de TV quando de repente inicia uma propaganda de cerveja. Estava de barriga para cima, ao ver a garrafa gelada, salivei e engasguei. Minha esposa observou e disse "foi só ver a cerveja que ficou com água na boca?". Sim, corri até a geladeira, peguei uma garrafa e aproveitei até o último gole.

Bom, como é mais fácil lidar com cachorros do que com gente, ainda mais porque teria que usar cerveja no experimento em vez de comida de cães, o mesmo foi bem interessante.

Tenho alguns coelhos (as) no quintal da casa de praia e já os treinei na hora da comida, toda vez que faço um som tipo (psipsipsi) eles vem correndo igual a corredores de fórmula 1 para comer, só ainda não consegui verificar a salivação para validar o experimento de Pavlov também os coelhos.

Este texto estava como rascunho a um bom tempo e não havia concluído para postar. Hoje decidi finalizá-lo, acrescentando a experiência dos coelhos.




Odlave Sreklow.


Imagens: 
http://www.baboseira.net/galeria/displayimage.php?album=4&pos=7
http://bichosaudavel.pemomo.com/bchsdvl888/wp-content/uploads/cachorro-babando.jpg

Como vai nossa percepção sobre os outros?





O comportamento humano estudado por psicólogos e psiquiatras até então está limitado ao acompanhamento pessoal e direto, isto é, frente a frente.

Freud acompanhou, estudou e escreveu sobre seus pacientes baseado naquilo que vivenciava no dia-a-dia destes.

A cada nova consulta, a cada novo dilema, a cada novo problema, a cada nova solução.

Será possível conciliar psicanálise/psicologia/psiquiatria ao mundo "conectado"?

Tenho visto diversos analistas fazendo acompanhamento "online" de seus pacientes e não consigo enxergar algo positivo nisto.

Será que você é realmente aquilo que escreve ou tenta demonstrar por trás do monitor?

Será que as pessoas são realmente aquilo que pensamos delas?

Será que nós somos realmente aquilo que outros pensam?
Será que nós somos realmente aquilo que nós mesmos pensamos?

Assisti a uma entrevista no Jô Soares recentemente onde a entrevistada disse que seu blog tornou-se sua sala de terapia. Isso porque ela conseguia analisar e pensar sobre as coisas que escrevia, isto é interessante, faço isso também neste blog.

Porém, analisar o comportamento das pessoas - que não nós mesmos - pelo que elas escrevem ou confessam através da internet não é tão eficaz como se espera.

Sistemas informatizados são criados para identificar comportamentos repetitivos, porém, o ser humano não é tão previsível como se espera.

Nos últimos dias tenho trocado comentários em alguns blogs para ver a reação das pessoas quanto ao que digo, principalmente alguns evangélicos.

Em certa conversa com um pastor, simplesmente pelo fato de informar a ele que não acreditava em seu deus ou simplesmente não estava nem aí para a questão de céu e inferno, o mesmo supostamente me identificou como uma pessoa triste e infeliz.

Em outro comentário onde resolvi postar alguns palavrões e ser intolerante demasiadamente, pude observar que algumas pessoas também definem você como uma pessoa cheia de rancor e muito infeliz.

E em se tratando de opiniões opostas?

Alguns também chegaram a dizer que eu não era feliz somente por ser Flamenguista e que para alcançar a felicidade deveria torcer para o time dele.

Ou aceitar a sua crença, como se acreditar em seu deus fosse condição sine-qua-non para a felicidade.
Na verdade, a convivência humana, dia-a-dia, olho-no-olho nunca poderá ser substituída por uma convivência "digital".

A única forma de sentirmos o que realmente o outro está sentindo é apertando sua mão e olhando em seus olhos.

Em uma mesa de bar, cercado de amigos, tomando aquela cerveja, você pode dizer "vai tomar no cu seu filho da puta e encha meu copo", que o amigo pega a garrafa prontamente e dá milhões de gargalhadas. Isso não pode ser feito por escrito porque se torna uma grande ofensa.
Somos reféns da interpretação nossa de cada dia.

Sem medo e sem necessidade de me "disfarçar" como alguns fazem, já fui o "gente fina", apoiando as ideias de alguém, já fui o "provocador", provocando alguém, já fui o "mal-educado", insultando algumas pessoas, já fui o "boca-suja", esbravejando contra outros, já fui, já fui, já fui por diversas vezes, somente para ver o que você iria dizer.

Estou ficando velho e percebi que não há nada de novo debaixo do céu.

Embora apaguem as minhas "idas", tenho-as guardadas em meus e-mails, para que no futuro possa apresentar aos meus filhos e rirmos juntos.

Continuarei a estudar como sempre fiz, porém deixarei de lado os debates infundados e sem-fim a qual vinha participando que me serviram de aprendizado (e muito).

O que escrevo aqui não o faça para terceiros.

Embora uma minoria diga que tem sido útil.

Continuarei por aqui e só aqui, tentando escrever para que o eu de amanhã possa ler as ideias do eu de ontem.

Foi legal, será legal, estará legal, muito legal.

Ainda bem que inventaram lápis e borracha.


Odlave Sreklow.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Diálogo entre um evangélico e um ateu



Evangélico:
Olá, gostaria de falar com você.

Ateu:
Pois não, sou todo ouvidos.

Evangélico:
Queria te dizer que existe um Deus muito amoroso e que quer o teu bem.

Ateu:
Desculpe mas... Eu não creio mais em deus.

Evangélico:
Mas porque você deixou de crer?
Ficou magoado?
Não teve uma experiência com ele?

Ateu:
Não é nada disto.
É que eu não acreditei nele por livre e espontânea vontade.
Meus pais me levavam à igreja quando criança e me falaram sobre deus.
Como toda criança, eu acreditei naquilo que meus pais apresentaram para mim.
Mas agora que sou adulto, estudei, busquei conhecimento em história, sociologia, psicologia, filosofia, matemática, física e tecnologia. Após anos de estudos concluí que deus é apenas a pior parte do desenvolvimento humano.
E a religião é o "calcanhar de aquiles" de deus.

Evangélico:
Nossa, como você está amargurado.
Que coração triste, rancoroso, maldoso.

Ateu:
Desculpe mas, eu estava apenas respondendo às suas perguntas.
Estamos apenas dialogando.

Evangélico:
Sim, mas é que não consigo entender uma pessoa que não acredite em Deus.

Ateu:
Pois é, eu também não consigo entender como as pessoas depois que crescem não acreditam mais em papai noel, o velhinho existe, está lá no pólo norte cercado por duendes e renas.

Evangélico:
Você é um grosso, mal educado, insensível, mas se você mudar sua opinião Deus vai te salvar porque ele é misericordioso.

Ateu:
Você acha? Porque eu deveria mudar de opinião?

Evangélico:
Meu amigo, deste jeito você vai para o inferno.

Ateu:
Senhor, para mim, inferno é apenas mais uma criação da religião para inserir medo nas pessoas.

Evangélico:
Você está blasfemando, quero ver quando a tragédia bater à sua porta, quero ver a quem vai recorrer.

Ateu:
Tenho certeza que não recorrerei a seres mitológicos e imaginários.

Evangélico:
Seu maldito, Deus vai pesar a mão, Deus vai te castigar, você vai ver, quando estiver cheio de doenças, pobre, miserável, aidético e de cadeira de rodas, aí sim, você verá quem é Deus e vai se humilhar diante dele, porque todo joelho se dobrará.

Ateu:
Desculpe mas, como eu já disse, não acredito que seres que existem apenas na cabeça de algumas pessoas possam me fazer algum bem ou mal.

Evangélico:
Maldito, vou abrir uma ação contra você porque você está me insultando, vamos discutir diante do juiz.

Ateu:
???

Evangélico:
Você é um pobre miserável, desgraçado, vai morrer na sarjeta.

Ateu:
Desculpe senhor, tenho mais alguns pacientes para atender pois meu plantão neste hospital é de apenas seis horas.
Por favor, a senhora tem algo a acrescentar além do diálogo que tive com seu marido?

Esposa evangélica:
Não senhor.

Ateu:
Vou passar alguns remédios, explicarei como deverá tomar.
Porém, preciso saber da família se podemos interná-lo ou se acham que pode ser tratado em casa.
Esta decisão não pode ser minha.

Esposa evangélica:
Não doutor, obrigado, vamos acompanhá-lo com relação aos medicamentos.

Ateu:
Muito obrigado, tenham um bom dia, a próxima consulta é daqui a quinze dias, preciso que o tragam para uma nova avaliação.

Odlave Sreklow.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

E se eu estiver certo?



Como tenho dito por diversas vezes neste Blog, sim, é verdade, um dia eu fui um cara religioso, um servo do Deus altíssimo, um pregador da palavra de Deus, um seguidor de Jesus, um filho de Deus, um filho do Senhor, um irmão, sendo usado por Deus, fervoroso na pregação, no ensino da palavra de Deus. Um bom manejador de Sua palavra. Usado nos dons espirituais. Cheio de visões, revelações, bênçãos e mais bênçãos.

Um homem que falava com Deus e ouvia suas orientações vindas dos céus.

O homem que conversava com anjos.

Quando pregava, vidas eram salvas, quando orava, enfermos eram curados.

Nunca me prendi aos títulos eclesiásticos, embora estivesse os alcançando aos poucos, até receber à frente do meu nome a definição "Pr.".

Porque estou escrevendo isto?

Porque hoje fiz um comentário sobre minha descrença no blog de um pastor evangélico (Pr. Márcio de Souza) e ele me disse:

"Eu não perco nada acreditando em Deus maninho. Vc sim...
mas se eu estiver certo Odlave, eu vou pro céu e vc pro inferno e aí mano véio é que a coisa complica."

Graças à razão e à luz eu deixei este mundo neurótico de brigas e confusões dos deuses.

Em uma coisa eu era muito diferente do pastor Márcio, eu torcia para estar errado.

Meu primeiro passo para o abandono total à crença cristã foi após ter dito pela milésima vez em um púlpito evangélico:
"Jesus vai voltar e nós iremos com ele para o paraíso, aqueles que não acreditam não terão este mesmo destino"

Após esta declaração, à noite, ao me deitar, eu disse:
"Isso não pode ser verdade, pessoas que eu amo sofrendo eternamente em um lugar horrível somente porque não acreditam em Jesus? E eu? Eu vou ficar uma eternidade inteira em um tal de paraíso, feliz e saltitante só por causa da minha crença em Jesus enquanto eles sofrem? Não, isso não pode ser verdade, eu não acredito nisto".

Foi aí que eu mandei todos os deuses para os seus devidos infernos e os abandonei para sempre.

Este foi só o primeiro passo, o resto, está escrito em outros posts deste blog.

A partir deste instante nenhum deles mais me perturbou, nenhum se apresentou a mim.

Nenhum deles falou mais comigo.

Passei a estudar mais sobre a religião cristã e suas origens, estudei também diversas outras religiões, conversei bastante, pensei bastante, li, questionei. Por fim conclui que vivia um grande delírio.

E por fim concluo que:
"Deus é tão real quanto gnomos, fadas, unicórnios, lobisomens e papai noel".

Estou livre, liberto e se existe algum inferno, com certeza, este não foi criado para o homem e sim para o próprio Deus nele habitar.

Odlave Sreklow.


Imagem: http://www.sorria.com.br/imagens/con_barbeiro.jpg

Texto do pastor Márcio onde fiz os comentários:
Link: http://www.marciodesouza.com/2010/06/serie-sobrenatural-parte-3-lobisomens.html

Ateísmo é saúde mental






A maioria dos religiosos, ao debaterem com ateus lançam acusações infundadas querendo provar a eles próprios que ser ateu é ser uma pessoa desiludida e que somente eles com seus deuses são felizes e completos.

Ledo engano.

Ao assumir e reconhecer a inexistência de deuses fora da mente humana, um ateu não tem mais a necessidade de provar a si mesmo que tais seres existem.

Um ateu não precisa levar lenha à fogueira e bater palmas para manter a chama de sua crença acesa.

Um ateu não precisa viver em torno de angariar membros ao seu restrito grupo para assim, alimentar a sua crença.

Um ateu não precisa ir todos os dias em horários marcados para manter vivos seus deuses, alimentando-os no imaginário de seu grupo.

Um ateu não precisa viver com os objetivos voltados à uma vida pós-morte, porque aceita que não haverá uma vida pós-morte e que morte é isso mesmo, simplesmente morte.





Um ateu não precisa ficar aguardando um "socorro do céu" porque ele sabe que o mesmo não virá.
Um ateu não precisa clamar a um deus na hora da morte, porque sabe que a vida é um ciclo, uns morrem, outros nascem, assim são os organismos biológicos desde os mais simples aos mais complexos.

Um ateu não precisa jogar suas responsabilidades nas mãos de deuses imaginários, muito pelo contrário, é feliz por assumir tais responsabilidades.

Um ateu não lança sua felicidade para o futuro, ele vive feliz.

Um ateu não precisa de uma cura misteriosa para ser feliz, ele é feliz na saúde ou na doença, sabendo que, se não há cura, é porque ainda não utilizamos todo nosso conhecimento para encontrá-la.

Um ateu não precisa de um livro sagrado para seguir, ele escreve sua história.

Um ateu não precisa viver preocupado com "não fazer o que é errado", ele se preocupa apenas em fazer o certo.

Um ateu não precisa ser bom esperando recompensa ou castigo, um ateu é bom e pronto.

Um ateu não busca dinheiro e riquesas porque supostamente é "filho do rei", um ateu trabalha consciente de que, se ficar rico, tudo bem, se não, tudo bem também.

Um ateu não precisa andar na rua imaginando que existem anjos e demônios à espreita, ele anda na rua e enxerga apenas seres humanos, sendo bons ou maus.





Um ateu não precisa deixar de tomar uma cerveja porque sabe que os caras que a proibiram são os mesmos que não conseguem dominar o vício. E devido ao fato de não saberem se controlar acreditam que todos são iguais a eles.

Um ateu não precisa ficar com medo de passar em frente a cemitérios, já que sabe que lá estão apenas restos biológicos em decomposição ou apenas ossos soterrados.

Um ateu não precisa passar horas e horas ajoelhado em frente à parede esperando que alguém que não existe o responda.

Um ateu não precisa de um deus para largar as drogas porque ele sabe o mal que estas substâncias causam no organismo.

Um ateu não precisa sair mundo afora fanaticamente querendo que todos sejam ateus, ele simplesmente não acredita em deuses e não enche o saco de ninguém nos finais de semana entregando panfletos.

Um ateu não necessita de fé e sim da razão.

Um ateu não precisa de amigos imaginários para ser completo, ele se completa com pessoas, seres humanos, gente, por exemplo, esposa e filhos.

Um ateu não precisa viver em torno de provar a si mesmo que deuses existem, ignorando a história e desenvolvimento social, que desmascaram as mentes criadoras dos deuses.

Ser ateu é ser saudável mentalmente, sem neuroses, sem esquizofrenia, sem fantasmas, sem anjos, sem demônios, sem deuses, sem espírito, mas com "alma" e coração, aqui e agora.

Um ateu sabe que todo religioso é ateu e que apenas não aceitou isto, pois, quando o mesmo está deitado em sua cama, longe dos templos, longe da motivação sentimental do grupo, os deuses não se apresentam, é ali, no quarto, que os deuses morrem.

Viva feliz, se liberte da ilusão dos deuses, viva a paz e amor verdadeiros.


Odlave Sreklow.


Imagens:
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sábado, 8 de outubro de 2011

A improbabilidade de Deus





Achei este texto "perdido" em meu computador, fiz uma pesquisa em meu blog e descobri que não havia sido publicado ainda. Vale ressaltar que o título e conteúdo não estão relacionados ao livro do Dawkins porque eu ainda não o li.

Nosso planeta existe a aproximadamente 4,56 bilhões de anos, mas nós, os seres humanos somos criaturas muito recentes. Estima-se algo em torno de 13 milhões de anos do surgimento dos primeiros primatas.

Com o desenvolvimento da linguagem e evolução da capacidade de se comunicar, o homem vem trazendo consigo algumas dúvidas que parecem não ter respostas.

A principal interrogação da humanidade é sobre a existência de um deus.

Este assunto está presente em sites religiosos e a-religiosos, em sites teístas e ateus, em sites de cristãos, muçulmanos e judeus.

Posso chamar de sem-fim qualquer discussão sobre o tema "deus e sua existência".

Só existem duas respostas para tal pergunta.

Vamos avaliar a primeira: "Deus existe".

Deus não é um ser existente desde o início da primeira sociedade humana. Deus surgiu na sociedade através de várias adaptações, ou seja, as crenças, supertições e misticismo caminharam até o momento do parto de um ser denominado deus ou deuses.

Deus não existia antes desta percepção do ser humano.

Aqueles que afirmam que deus existe, o afirmam eterno, afirmam que ele sempre existiu, porém, isto não é verdade, porque realmente em um determinado momento de nosso desenvolvimento cultural e religioso, Deus passou a existir.

Sendo assim, em algum ponto do desenvolvimento da civilização humana houve o "parto de deus".

O homem, através de suas criações, passou a acreditar, que, assim como ele podia criar e transformar, alguém teria feito o mesmo com ele. Assim foi feita a engenharia reversa das atitudes humanas, apontando para a idéia de que se existe algo é porque alguém o fez.

Alguns acreditam que deus exista na sua religião e que as demais são devaneios dos seguidores.

Outros acreditam que todas religiões tem sua percepção sobre a pessoa de deus e que todas elas, assim, realmente, enxergam deus da sua maneira.

Conclui-se assim, através de suposições transformadas em absolutismos, que deus existe.

Mas quando se pede provas, nada há a não ser apenas a certeza infundada de que "eu creio e pronto", ele existe.

Segue-se aqui o princípio da "primeira verdade", porque assim que você nasceu, alguém previamente definiu que deus ou deuses existem e você, comprou tal verdade para si e é capaz de lutar por ela, afinal de contas, como a maioria diz "Crer não faz mal".

A segunda hipótese: "Deus não existe".

Esta é a resposta mais correta e irreal que poderíamos ter.

Correta porque de fato deus não existe.

Irreal porque Ele existe, enquanto existir pessoas crendo, ele continuará existindo.

Ele é alimentado do e no ser humano.

Deus morreu e ressuscitou milhares de vezes no desenvolvimento social.

Sempre um novo deus subia ao trono quando uma determinada nação aniquilava povos vizinhos e seus deuses.

Então de fato ele existe e não existe.

Mas dizem: "Você não pode provar que ele não existe", sendo que o correto é "Você não pode provar que ele existe".

O que não dá para acreditar é que um deus, sentado em uma flor de lótus que saía da barriga de outro deus tenha criado o universo.

O que não dá para acreditar é que um deus supremo e poderoso tenha criado o planeta e seus habitantes em seis dias e descansado no sétimo, balela, se eu fosse um ser tão poderoso eu criava esta merda toda em um dia e descansava os outros seis.

O problema é que o homem se acha o centro das atenções, o homem acredita que tudo foi feito para ele, mas não foi.

Se foi deus realmente quem criou o universo e o ser humano, esse deus realmente lutou e relutou consigo mesmo para não criar o homem.

Me responda agora, não é verdade que o ser humano acredita que mundos espirituais vivem para ele, castigando-o ou abençoando-o?

Então porque nós aparecemos no último momento?

Porque nós não surgimos na terra antes?

Porque esse Deus teria demorado tanto em criar o ser humano?

Não vale vir me dizer que a terra ficou aqui de bobeira por bilhões de anos, e, após o capeta ter se desentendido com deus ele veio e fez a gente, rsrs. Esta não cola.

Está consumado, deus não existe até que se prove o contrário.


Você ainda quer uma prova de que deus não existe fora do consciente humano?

Vou então propor uma forma de comprovação.

É muito simples.

Paremos de alimentar este deus durante uma geração, isso mesmo, sem templos, sem cultos, sem mágicas, sem rituais, sem livros sagrados, sem dízimos, sem enganos.

Assim, quando nós morrermos, nossos deuses morrerão conosco e nossos filhos/netos, nunca mais precisarão deles.


Abraços,

Odlave Sreklow.


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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sou um milagre, estou aqui.



Para mim deus existe e é muito bom.

Assim como muitas pessoas religiosas, eu também sou grato a Geóva (deus) pelos livramentos que ele tem me proporcionado.

Eu nasci em 26 de setembro de 1978, dois dias depois o Papa João Paulo I foi encontrado morto e eu sobrevivi.

No ano em que eu nasci, outras celebridades também morreram, eu sobrevivi.

Terry Kath, vocalista e guitarrista do Chicago, morre aos 32 anos de idade, após disparar uma arma acidentalmente contra sua própria cabeça. Ele pensara que a mesma estivesse descarregada, e resolveu fazer uma brincadeira. Graças a Geóva que a bala não acertou a minha cabeça, aleluia.

Sandy Denny (Alexandra Elene MacLean Denny), vocalista do Fairport Convention, morre em decorrência de uma hemorragia cerebral sofrida após cair de uma escada.
Geóva me livrou da morte, porque poderia ter sido eu.

Pete Meaden, primeiro empresário do The Who, quando ainda eram chamados de The High Numbers, se suicida em Londres ingerindo uma overdose de barbitúricos, aos 35 anos de idade. Ainda bem que foi Pete e não eu, Geóva é bom demais sô.

Keith Moon, baterista do The Who, morre aos 31 anos vítima de uma intoxicação por pílulas contra alcoolismo durante tratamento de desintoxicação.

Chris Bell, guitarrista do Big Star, morre em um acidente de carro aos 27 anos de idade.

Ronnie Peterson, o “sueco-voador” morreu naquela década. Em 1978, um acidente depois da largada do GP de Monza envolvendo vários carros, causou múltiplos ferimentos em suas pernas e ele foi internado. Os primeiros procedimentos médicos no atendimento incluíram a amputação do pé esquerdo do piloto. No dia seguinte, Ronnie Peterson faleceu, vítima de embolia causada pelas fraturas.

Em 26 de Abril de 1986 ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl onde somente 5 trabalhadores sobreviveram, graças a Deus eu não trabalhava lá (eu tinha 7 anos).

Em 30 de Outubro de 2000 um Boeing 747 da Singapore Airlines, que seguia para Los Angeles, sofre acidente pouco depois da decolagem no aeroporto de Taipei, em Taiwan, matando 78 das 179 pessoas a bordo. Graças a Deus eu recebi um grande livramento do Senhor por não estar neste avião.

2.752 atestados de óbito foram apresentados relativos aos ataques de 11 de setembro de 2001. Aleluia, Deus é muito bom, eu te amo Gezuis porque no momento dos atentados eu estava em Campo Grande, Cariacica e não lá no WTC.

Em 2008 foram registradas 27.116 mortes pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT e eu estou vivo, graças ao Sinhô Geóva.

Em 22 de maio de 2009 um Super King Air B-350 sai do aerporto de Congonhas em São Paulo em direção a um aeroporto de condominio de luxo em Trancoso, na Bahia. A 200 metros da cabeceira da pista, o avião choca-se com arvores e explode. Todos os 11 passageiros e 3 tripulantes morreram, destes 4 eram crianças.

Em 2009 1,8 milhão de pessoas morreram com o vírus HIV.

Em 2010 morreram 7,6 milhões de crianças com menos de 5 anos em todo o mundo.

Brasil registra 155 mil casos de dengue em 2011 (notícia de 18/03/2011).

Deus é maravilhoso, enquanto esta criança não tem o que comer eu nunca tive falta, porque como diz o senhor "Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados." (Salmos 132:15).


Dezessete pessoas por hora morrem em acidentes de trânsito no Brasil e graças a Geóva eu estou vivo.



Deus é muito bom, recebi um milagre, eu não estava nesta rua na hora desta enchente.




Viram seus malditos ateus?

Vocês ainda duvidam da misericórdia de Geóva e seu filho Gezuis?

Eu sou uma prova viva do milagre de Geová.

Aceitem a Gezuis como seu salvador se quiserem ser privilegiados, vitoriosos, felizes, ricos, eretos, viris, lidos e lindas para sempre.


Odlave Sreklow.




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terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Deus dos judeus e cristãos é idiota e intolerante

 Deus, após criar todas as coisas meditando sobre criar ou não o homem.



Sendo Deus um ser extremamente e infinitamente poderoso, poderíamos chamá-lo de intolerante e idiota de acordo com o caso abaixo.

A lenda judaica/cristã diz que Deus criou tudo o que existe. Desde o universo em sua extensão, até este planetinha azul habitado por criaturazinhas idiotas que somos nós.

Uma parte interessante desta história seria a de que Deus tenha criado seres invisíveis a olhos humanos para sua adoração, seriam estes os anjos.

Conta a lenda que um destes anjos resolveu tentar tomar o lugar de Deus.

Devido a esta tola decisão, Deus resolve expulsá-lo do céu, condenando-o a queimar eternamente não somente ele mas também 33% de seus anjos e tantos humanos quanto quiserem ir para o tal de inferno, seja por decisão própria ou por não conhecimento desta história.

Mas se Deus fosse realmente misericordioso ele teria se colocado no lugar de Satan (nome que deram ao anjo da lenda) você não acha, será que Deus não se lembrava que ele mesmo que tinha criado Satan? Será que ele não sabia dos sentimentos que ele mesmo tinha colocado no tal anjo? Será que ele não podia ver esta revolução como algo tolo e inútil que era? Porque tomar esta decisão drástica? Porque criar seres que se voltariam contra você? A vida de Deus do nada era muito chata? Tinha que ter emoções? Sua arrogância e intolerância não o deixaram chegar ao filho e dizer: "Satãzinho do papai, você acha que pode tomar meu lugar, mas infelizmente não dá. Viu, eu te amo tá?" Pronto, caso resolvido, simples assim.

Quanto aos homens, que ser seria idiota o bastante para criar um monte de criaturas idiotas à sua imagem e semelhança que no futuro estariam questionando sobre a sua existência? Que ser seria tão idiota ao ponto de criar seres que se dividiriam em cantar musiquinhas para ele ou para outros seres imaginários?

Que ser seria idiota o bastante para se esconder daqueles que supostamente teria criado?

Que ser seria idiota o bastante que viraria capacho de suas criaturas? Tendo que atender a bilhões de pedidos diários como um garçon servindo a clientes desesperados e mal-educados.

Realmente Deus é muito idiota.

Abraços,

Odlave Sreklow.

Imagem: http://outsomeidiots.files.wordpress.com/2011/05/idiota_2.jpg

Existe felicidade em uma vida a dois?



A principal diferença entre o ser humano e os outros animais é a capacidade de raciocínio, a capacidade de pensar, a capacidade de questionar-se sobre a própria existência.

Tal capacidade, além de ser útil para o ser humano se torna seu próprio inimigo e principal defeito.

Essa capacidade eleva a complexidade gerando um número infinito de variáveis quando da junção de dois indivíduos da mesma espécie.

Um animal dito irracional não tem muitas variáveis ou variações de decisões para tomar no seu dia-a-dia.

Não vemos um leão tendo que decidir assistir ao jogo no bar porque a leoa está assistindo seu seriado favorito na televisão.

Nunca veremos uma girafa tendo que dar explicações porque trabalhou até mais tarde.

Também não vemos uma cadela reclamando que seu filhotinho chorou de madrugada não deixando-a dormir.

Estes são exemplos ínfimos e tolos, em se tratando de uma vida a dois deste ser humano.

Um ser humano sozinho no universo teria dezenas de decisões a tomar a cada instante, dois destes exemplares vivendo em conjunto, geram alguns bilhões de combinações a mais.

Sendo assim, o ser humano não é uma máquina desenvolvida para viver a dois.

Este não é o pensamento do escritor, é apenas uma divagação baseada na prática da observação da convivência de pessoas no dia-a-dia e de acordo com o que é apresentado na mídia diariamente.

Neste mundo de decisões e indecisões existem poucos que conseguem perceber a fórmula de convivência perfeita a dois.

Fórmula esta desconhecida pela maioria e que gera tantas indagações tais como: "Não acredito que você viva bem com seu marido" ou "Não acredito que você seja feliz, não conheço nenhum casal feliz como você diz que é." ou ainda "Não existe esse mar de rosas que você diz viver, eu não acredito" e ainda "Você ainda está casado?".

A fórmula não é simples, temos exemplos espalhados por todos os lados, mas, a maioria das pessoas não tem a capacidade de condensar estes exemplos e transformá-los em um ideal de vida.

Um ponto interessante é a capacidade de percepção do que está acontecendo com o outro indivíduo. Quando usamos esta capacidade, conseguimos antever e até mesmo que aconteça algo, conseguimos entender a causa e tentar trabalhar na solução, caso seja algo que se possa solucionar.

Outra coisa que auxilia bastante é a troca de informações contínuas, objetivando dar conhecimento dos gostos, estilos, manias, desejos, qualidades e defeitos.

A capacidade de perceber a mudança relacionada às emoções, sentimentos e desejos também te deixa um passo à frente.

Colaboração é uma palavra interessante na vida a dois.

Ambos devem perceber que vivem por um ideal e que este ideal deve ser o mesmo, vida a dois com ideais distintos ou opostos só os leva a caminharem em círculos.

A satisfação sexual é algo de extrema importância, pois, a decisão de viver com uma única pessoa é uma decisão que deve ser mais racional que emocional, quesito este que torna a pessoa consciente das necessidades do outro.

A maioria das pessoas dizem que não é feliz com o marido/esposa, não é feliz na vida profissional, não é feliz nisto, naquilo.

Muitas pessoas também traduzem a felicidade em uma vida a dois perfeita.

Mas sendo a felicidade algo extremamente imensurável e abstrato, as pessoas deveriam aprender a definir o que as faz feliz.

Vivem buscando uma felicidade que não existe, porque jogam a felicidade para além, muito além do lugar que podem chegar.

Sendo que, ao definir o limite do que o torna triste ou alegre, ele consegue chegar à felicidade com uma frequência maior.

Alguns esperam ter muito dinheiro para dizer que são felizes, o problema é que tal quantia de dinheiro pode nunca ser alcançada e juntamente com ela, a felicidade.

Alguns esperam a pessoa perfeita para o tornar feliz, porém, esta perfeição não será alcançada ou encontrada, principalmente por causa dos fatores já apresentados anteriormente, a diversidade de incógnitas existentes entre duas pessoas.

A pessoa perfeita é aquela que consegue entender,  conviver, e suportar a outra, sendo assim, você pode ou não ser a pessoa perfeita.

A vida a dois é extremamente complicada caso você não entenda ela desta forma.

É um jogo onde ambos devem estar do mesmo lado.

Estes dias estava observando meus dois filhos reclamando um com o outro e brigando, aí fiz uma pergunta:
"Haniel e Louis Fernando, se vocês dois estiverem sozinhos na floresta e começar a escurecer, qual a melhor decisão, ficar juntos ou se separar? De que forma estarão ou se sentirão mais seguros?"
Prontamente responderam: "É mais seguro ficarmos juntos, seremos mais fortes do que sozinhos."
Aí eu perguntei: "Porque você pensa assim somente em situações de perigo e no dia-a-dia vocês pensam diferente, às vezes se achando inimigos em algumas situações?"

Quando existe disparidade cultural, disparidade de conhecimento e distanciamento pelo nível intelectual, determinado indivíduo tem que se adaptar para não tornar-se muito diferente da pessoa que está ao seu lado.
Quanto maior o nível cultural do ser humano, o mundo de escolhas e alternativas é expandido, quanto mais conhecimento adquirido, maior é a necessidade de processar tais informações para que as mesmas não venham a interferir no mundo do ser humano que convive contigo.

Divergências de cunho social e religioso também tem feito muitas pessoas traçarem caminhos distintos em cima de uma mesma cama.

A magia da lua-de-mel não vai te seguir para sempre, existem apenas duas direções, sua relação vai piorar ou vai melhorar a cada dia, ficar do mesmo jeito não fica.

A decisão sobre melhorar ou piorar é sua.

Em se tratando de diferenças, isto é fato, não existem dois seres humanos iguais, nem os gêmeos são totalmente iguais, o pensamento difere em sua maioria.

Mas continuo perguntando "E aí?"

Porque que, em vez de duvidar que determinado casal vive feliz você não procura ser feliz?

Porque não começa a nomear o que é felicidade para você?

Porque não começar a busca pela felicidade naquilo que está diante de ti?

Não existe padrão de felicidade.

A felicidade é opensource, não existe monopólio da felicidade.

Eu nem sempre fui feliz e não sei se serei feliz para sempre.

Só sei que para hoje mantive meu próprio delimitador e padrão de felicidade e fiquei feliz por isso.

Amanhã, estarei novamente aceitando a minha "infeliz" felicidade, rsrs.

Resumindo, ninguém pode desenhar sua felicidade a não ser você mesmo.

Vou dormir não muito feliz porque minha família está em Anchieta enquanto estou em Viana, mas não pouco feliz porque já telefonei e falei com eles.

Estou feliz mas também estou com bastante sono.

Felicidades para todos,

Odlave Sreklow.

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O fim da guerra





Os muçulmanos haviam tomado todo estado de Israel, não eram apenas árabes, mas muçulmanos de diversas nacionalidades convertidas ao islamismo.

Alá tomava posse definitivamente do local do templo, sem nenhum judeu para tentar entronizar Jeová em seu lugar.

Não se falava mais em judaísmo, candomblé, hinduísmo, budismo e outras religiões além de duas, o islamismo e o cristianismo.

O mundo estava dividido entre Alá e Jesus (o sucessor do Jeová judaico).

Os exércitos destes dois deuses estavam se confrontando em todo planeta.

Estávamos acabando com nossa raça apenas por um ideal subjetivo e inconsequente, onde ambos acreditavam que deveriam mostrar ao planeta que seu deus era o verdadeiro deus.

Minha situação era complicada.

Um ateu neutro, só, único no meio daquela guerra, sem querer escolher um lado.

Não acreditava em Alá e muito menos em Jesus.

Visualizava apenas homens se destruindo em vão.

A briga não era por terras, dinheiro, bens, não.

A briga era simplesmente por um grande nada.

Enquanto corria de tanques do exército cristão, fugia dos aviões do exército islâmico.

Bombas, granadas, tiros, muito barulho.

Muitos tanques de guerra, helicópteros, aviões, porta-aviões, navios e submarinos.

Estava tomando forma a terceira guerra mundial.

Era chegada a hora de me armar para não continuar sendo alvo dos dois grupos.

Uma dúvida cruel.

Faria aliança com qual grupo?

Com os cristãos, que em sua maioria eram americanos?

Com os muçulmanos, que eram nada mais que o resto do mundo?

Ou lutaria contra os dois grupos, o que seria uma decisão suicida.

Óbvio que não seria tolo em confiar nos países da américa, principalmente com os EUA perdendo sua credibilidade e força.

Bolívia?

Colômbia?

Mais pareciam utilizar armas artesanais.

Meu Brasil? Pobre pátria amada.

Teria que fazer aliança com um dos grupos para tentar sobreviver a tal guerra.

Deixaria claro que não iria aceitar ou aderir ao deus do grupo.

Após acordo fechado com um general muçulmano, recebi armas para poder guerrear contra os cristãos.

Não creio na vingança de Alá, muito menos na força de Jesus, mas, nesta guerra precisava de armas.

Consegui matar muitos soldados, consegui fugir de vários ataques, porém, acordei antes de conseguir ver O FIM DA GUERRA.


Odlave Sreklow.


(Este foi um sonho que tive recentemente, confesso que acordei com a adrenalina a mil, muito real, real? rsrs).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Seria o fim de todos os sonhos?



O Sono REM
Caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no Eletroencefalograma (EEG) seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília...Estudos também demonstram que é durante o REM que sonhos ocorrem. A fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.

R.E.M.
Foi uma banda de rock norte-americana formada em Athens, Geórgia, em 1980, pelo vocalista Michael Stipe, guitarrista Peter Buck, baixista Mike Mills e pelo baterista Bill Berry.

Fim da banda
Em 21 de setembro de 2011, em um pequeno texto postado no site da banda, aparecem Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck em uma foto preto e branco, junto à seguinte mensagem: "Aos nossos fãs e amigos: como R.E.M., e como grandes amigos e colaboradores, decidimos nos separar como banda. Nós nos despedimos com um grande sentimento de gratidão, completude e orgulho de tudo que conquistamos. A qualquer pessoa que se sentiu tocada pela nossa músicas, nossos maiores agradecimentos por ouvir.




Losing My Religion
Oh, life is bigger
It's bigger than you
And you are not me
The lengths that I will go to
The distance in your eyes
Oh, no I've said too much
I set it up

That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh no, I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

Every whisper
Of every waking hour
I'm choosing my confessions
Trying to keep an eye on you
Like a hurt, lost and blinded fool (Fool)
Oh, no I've said too much
I set it up

Consider this (2x)
The hint of the century
Consider this
The slip that brought me
To my knees failed
What if all these fantasies
Come flailing around
Now I've said too much

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
That was just a dream

That's me in the corner
That's me in the spot light
Losing my religion
Trying to keep up with you
And I don't know if I can do it
Oh, no I've said too much
I haven't said enough

I thought that I heard you laughing
I thought that I heard you sing
I think I thought I saw you try

But that was just a dream
Try, cry, why, try
That was just a dream
Just a dream, just a dream, dream



Perdendo Minha Religião
A vida é maior
É maior do que você
E você não sou eu
Os caminhos por onde irei
A distância em seus olhos
Oh, não, eu falei demais
Eu causei tudo isso

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu sob os holofotes
Perdendo minha religião
Tentando te acompanhar
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Cada sussurro
De cada hora acordado
Estou escolhendo minhas confissões
Tentando ficar de olho em você
Como um tolo magoado, perdido e cego
Oh, não, eu falei demais
Eu causei tudo isso

Considere isto
A dica do século
Considere isto
O deslize que me deixou
De joelhos, fracassado
E se todas essas fantasias
Viessem nos rodear
Agora eu falei demais

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Mas foi apenas um sonho
Foi apenas um sonho

Aquele sou eu no canto
Aquele sou eu sob os holofotes
Perdendo minha religião
Tentando te acompanhar
E eu não sei se eu consigo fazer isso
Oh, não, eu falei demais
Eu não disse o suficiente

Eu pensei ter ouvido você rindo
Eu pensei ter ouvido você cantar
Eu pensei ter visto você tentar

Mas foi apenas um sonho
Tentar, chorar, por quê, tentar
Foi apenas um sonho
Apenas um sonho, apenas um sonho, sonho


Fontes:
http://letras.terra.com.br/rem/97/traducao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sono#O_Sono_REM
http://pt.wikipedia.org/wiki/R.E.M.


Odlave Sreklow.