quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O que faria em caso de assalto?



Engraçado que hoje o Gabriel fez uma piada sobre assalto na hora do almoço, na piada ele dizia que um ladrão colocou um revólver em sua cabeça, mas, era uma brincadeira com a letra de uma música.
Fiquei na empresa até mais tarde analisando uma aplicação para POS da marca SAGEM (aquelas maquininhas que são utilizadas para venda com cartão de crédito, pagamento de boletos, etc.).
Saí por volta das 23:00, o Daniel e a Letícia insistiram para eu ir de táxi, mas, estou acostumado a sair tarde e gosto de ler no ônibus.

Resolvi parar na BR 262 em frente a viação Águia Branca para ver se conseguia pegar um ônibus antes de meia-noite.

Muitos fazem isto para tentar pegar o ônibus que já tenha saído do terminal de Campo Grande.

Uma decisão não muito sábia porque ali é um lugar com alto índice de assaltos.

Tinha umas seis pessoas.

O tempo foi passando, nada do ônibus e ficamos apenas eu e um outro rapaz.

Observei um homem vindo ao longe, ele andava meio que se vigiando, olhando para trás, afro-descendente, aparentando 35 anos, sem barba ou bigode, ao avistá-lo ao longe pensei em correr para o outro lado da pista antes dele chegar perto, mas, pensei que podia ser besteira, talvez fosse mais um vindo para aguardar o ônibus.

O que eu tinha de mais valor era minha aliança, a escondi naquele bolso pequenininho que tem em todas calças jeans.

O sujeito usava calça, camisa e sapato social.

Quando ele se aproximou:
Bandido: "Passa o que você tiver aí".
Eu: "Minha carteira está vazia, não tenho nada, olha aqui". (mostrei a carteira aberta sem um tostão)
Bandido: "Me dá o celular". (Puxou da minha mão com força)
Eu: "Calma rapaz, o celular é seu"
Bandido: "O que mais você tem aí. Passa tudo se não quiser levar um tiro"
Eu: "Não tenho mais nada" (Enfiou a mão no bolso da frente de minha calça  e  puxou uma carteirinha onde guardo meus cartões de crédito).

Neste momento ele partiu pra cima do rapaz que estava sentado, este já foi entregando o celular ao assaltante sem mesmo pestanejar.

Eu ainda disse:
"Devolve esta carteirinha aí que não tem nada aí que te sirva." (É lógico que 30 minutos depois meus cartões de crédito estariam cancelados, rsrs).

Eu: "Acho que você nem está armado, mostra o revólver então".

Aí ele levantou a camisa e disse:
"Corre se não quiser levar um tiro"

Não é que o cabra estava com um revólver mesmo?

Eu: "Precisa atirar não amigo, to indo".

Atravessei a pista, fazendo uma meia-lua para retornar para o mesmo lugar enquanto ele corria para o outro lado da BR.

É interessante como agimos tendo Deus em nossas vidas, sem religião, sem neuras, sabendo que Deus ama inclusive o cara que estava me ameaçando de morte.

Eu tive que rir da coisa toda, em momento algum meu coração sequer bateu mais forte.

Fiquei surpreso o quanto me vi amadurecido ali.

Tenho a certeza de que a fé que tenho em Deus não é aquela fé do tipo "nada vai me acontecer de errado porque Ele está comigo", não.

A fé que tenho é que mesmo tomando um tiro e falecendo, Ele estará comigo.

Mesmo no meio do assalto Ele está.

A morte não assusta.

Lógico que eu não ia chamar o cara na "porrada".

Mas eu olhava para ele sem odiar, sem rancor.

Fiquei pensando se, caso eu estivesse armado teria coragem de revidar atirando nele.

Acho que não.

Peguei o ônibus, afinal a carteira com o cartão de estudante estavam comigo ainda, rsrs.

No ônibus pedi o celular de um vizinho meu para ligar a cobrar para minha casa e avisar a minha esposa que meu celular havia sido roubado, sei lá, talvez o cara iria ligar para minha casa (últimos números ligados) para assustar minha família como muitos tem feito dizendo que sequestrou o dono do celular.

Ao chegar em casa, bloqueei todos cartões de crédito e o celular.

Antes de bloquear o celular eu mandei um torpedo pela web dizendo "Você não precisa roubar para sobreviver. Que Deus te abençoe".

Espero que ele leia o torpedo.

Confesso que esta foi a primeira vez que fui assaltado.

Aos 15 anos de idade fui abordado por um rapaz e fugi correndo porque ele estava de canivete (este não levou nada meu).


Agora, 16 anos depois, sou assaltado de verdade, rs.


Que Deus nos abençoe.


Odlave Sreklow.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Havia um cientista em meio aos doze



Considerando que minha explanação seja bastante simplista, vamos ter em mente dois conceitos fundamentais: 

Cientista
Um cientista, em um sentido mais amplo, se refere a qualquer pessoa que exerça uma atividade sistemática para obter conhecimento ou um indivíduo que se empenha em atividades e tradições que estão ligadas às escolas de pensamento ou filosofia. Em um sentido mais restrito, cientista refere-se a indivíduos que usam o método científico.

Método científico
A palavra método vem do grego μέθοδος (méthodos), (caminho para chegar a um fim). O método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências observáveis, empíricas (ou seja, baseadas apenas na experiência) e mensuráveis e as analisar com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência.


Sei que exagero um pouco neste texto quando coloco a afirmação de que havia um cientista entre os doze, claro.

Contudo, minha intenção é utilizar apenas o conceito de que o cientista é um indivíduo que necessita submeter todas suas teorias às mais diversas formas de testes para que sejam validadas e, possivelmente afirmadas ou, definitivamente descartadas.

Jesus, após sua ressurreição, aparece aos discípulos, Tomé não estava presente.

Ao informarem a Tomé sobre o fato ocorrido, Tomé, se enche de uma necessidade de que tal "fato" fosse colocado à prova através de um método convincente.

Tomé traça seu método.

Para alguns, talvez apenas ver Jesus seria suficiente, mas, me parece que Tomé tinha duvidas mesmo se visse Jesus em sua frente, estaria Tomé incrédulo quanto à sua própria mente?
 
Teria Tomé conhecimento das farsas ou ilusões que sua mente poderia fornecer?

Por acaso Tomé, em meio a este momento difícil já não teria visto Jesus como uma formação de sua mente?

O fato da perda do mestre não teria concedido a ele sonhos acerca de Jesus?

Sei apenas que Tomé não queria ver Jesus, Tomé queria algo mais concreto.

Não queria apenas ver Jesus, queria ver os sinais dos cravos, queria tocar os sinais dos cravos, queria tocar no lado de Jesus, onde foi ferido por uma lança.

A questão de Tomé não era apenas "ver para crer" conforme Jesus mesmo mencionou, a questão era "tocar e sentir para crer".

Mesmo assim, Jesus apresentou-se a Tomé e concedeu que seu experimento fosse executado.

Jesus afirma que Tomé necessitou de algo mais real do que apenas aceitar o que falavam e disse que bem-aventurados os que não presenciaram tais fatos e creram.

Por muitas vezes vejo pessoas dizendo "Você é igual a Tomé, precisa ver para crer", ou mesmo "eu sou igual a Tomé, preciso ver para crer".

Não vejo Tomé como uma pessoa que supostamente foi ridicularizada por não ter acreditado no que ouvira.

Muitos "evangélicos" hoje, acreditam que a atitude de Tomé foi errada e que eles precisam crer fielmente em tudo que venha em Nome de Jesus para não serem chamados de "Tomé".

Qualquer pessoa que coloque à prova qualquer "revelação" ou suposta profecia, é chamada de Tomé.

Daí para frente ganha novos títulos, como herege, caído, idólatra e lá vai.

Mas tudo tem seu começo em Tomé.
O mundo (atual) seria bem melhor se nós tivéssemos um pouquinho mais de Tomé dentro de nós.

Jesus disse que chegariam dias em que diriam "Jesus está aqui, Jesus está ali", e muitos hoje, por não acharem legal serem chamadas de "Tomé" estão seguindo tais enganadores sem mesmo olhar para trás.

Estou aqui te convidando a ser um pouco mais "Tomé", não saia acreditando quando disserem algo para você em nome de Jesus, principalmente se tais coisas ditas não tenha nenhuma relação com as ações e Palaras de Jesus descritas nos Evangelhos. Queira colocar o dedo nas feridas, validar, queira provas concretas de que realmente vem de Jesus tais palavras.

Você quer um método?

Leia os Evangelhos, Neles Jesus te dá todos métodos possíveis para reconhecer os falsos profetas e os lobos deste século.

Analise para ver se Jesus realmente diria o que te disseram em Nome Dele.

Analise para ver se as ações de Jesus tem a ver com o que te disseram.

Hoje em dia o número de enganadores é tão grande que precisamos ser mais céticos quanto ao homem e suas manipulações e termos mais fé em Deus.

Eu, a cada dia que passa me torno um pouco mais parecido com Tomé.

Odlave Sreklow.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

NÃO TENHO COMO EXPLICAR: CÉU, INFERNO, ETERNIDADE, ETC...

NÃO TENHO COMO EXPLICAR: céu, inferno, eternidade, etc...  




Quando Jesus disse que nós, humanos, ao julgarmos os outros julgávamos a nós mesmos, enunciava algo cuja aplicabilidade é absoluta e se estende para todas as camadas de qualquer existência consciente.

Ninguém escapa disso, até que creia que é assim. Então, entendendo que sabe apenas em parte, vê somente em parte, e compreende somente em parte, começa, pelo não julgamento, a saber muito mais, a ver bem mais fundo, e compreender bem mais amplamente; posto que é na ausência de juízo temerário (que é todo juízo humano que sentencie um outro aos olhos de Deus, ou que pretenda definir e congelar para sempre uma alma do próximo), que o amor encontra o seu ambiente; e, sem dúvida, nada aumenta mais a percepção humana que o amor.

Assim, quanto menos se sabe, vê e compreende, mais se julga, mais se condena, mais se executa; e quanto mais se sabe, vê e compreende, menos se julga, menos se condena, e jamais se executa ninguém.

Esse que não julga a outros, julga-se a si mesmo. Entretanto, conforme seu próprio juízo, deve viver sua própria vida, sem se submeter a juízos farisaicos, e, nem tampouco, deve deixar de respeitar a fraqueza de consciências mais fracas.

Ora, tal princípio vai das camadas psicológicas mais obvias às realidades espirituais mais elevadas.

No entanto, admitir que nosso julgamento de outros é apenas a nossa própria visão de nós mesmos e de nosso mundo mais que particular, cria uma definição acerca da “teoria do conhecimento”; ou seja; determina um valor de natureza cognitiva.

Assim, quando as pessoas me perguntam se creio que existe inferno, se creio em sua eternidade, se sei o que é eternidade, se acredito no Tribunal de Cristo como um Lugar, se o Milênio do Apocalipse é de mil anos, e coisas do gênero...—, minha situação fica muito difícil; pois, de fato, creio em inferno, em sua eternidade, no tribunal de Cristo, e em todas as demais coisas que estão afirmadas nas Escrituras.

Todavia, como só vejo, sei, e compreendo a partir de mim mesmo, e como não creio no letrismo da Escritura, mas sim em seu espírito, que é o que produz vida — conforme sou ensinado por Jesus —, então, ao ser indagado se creio em tais coisas, digo que sim. Mas quando sou chamado a explicá-las, além de não poder fazê-lo — o que posso é intuir —, ainda assim, na maioria das vezes, não me faço perceber por grande parte das pessoas.

E por quê? Ora, é que cada um só compreende a partir de si mesmo também. Nesse caso, quando a alma se dilatou pela compreensão que vem do amor (que é feita de pura intuição), então, mesmo sem compreender para poder explicar, tal pessoa discerne para si o que é.

Ora, nesse caso, muitas vezes, tal pessoa ouve muitas coisas que supostamente vêm das Escrituras — só que sempre como letra morta e parada, feita de dogmas e doutrinas —, e, sem saber dizer o porquê, no fundo do coração, não consegue crer naquilo que se diz que ela precisa confessar com a boca para ser crente mesmo.

É algo parecido com “crente” cantando “Pátria amada, idolatrada, salve, salve!”. Canta, mas não crê!

Ora, estou dizendo isto porque creio que os sistemas de julgamento e de compreensão que cada indivíduo possui em relação a si mesmo, e projeta nos outros, também se aplica a tudo o mais; incluindo a “compreensão coletiva” de uma determinada geração.

Exemplo: numa cristandade que fez a eternidade ser apenas um Tempo Sem Fim, o inferno é um tormento num tempo sem fim; e como Tempo demanda Espaço, então, logicamente, o inferno tem que ser um Lugar.

Ora, se se é letrista, então, se lê na Escritura algo sobre “aquele lugar”; ou: “Botou uns à direita e outros à esquerda”; ou: “Este lugar de tormento”; ou: “Manda que embeba uma esponja em água e me molhe a língua (no inferno)”—; então, imediatamente, ao se ler coisas desse tipo, se diz que qualquer um que diga crer no inferno, mas que não creia que ele é um “lugar”—como são os lugares, feitos de tempo e espaço—; que diga crer em eternidade, mas não como um “Tempo Sem Fim”—; esse logo é imediatamente rebaixado à condição de “herege”, um relativizador da Escritura, um falso profeta.

Eu creio na existência do Inferno e de muitos outros infernos. Eu creio no Dia do Juízo e creio que todos os dias são de juízo; sendo que há uns maiores.

Eu creio que Jesus voltará, embora creia que todos os dias Ele esteja voltando.

Eu creio no Arrebatamento dos Santos, embora creia que todos os dias muitos santos são levados.

Eu creio no Céu e nos céus; na Morada e nas muitas moradas; no Galardão, mas também creio na “pedrinha branca”.

Porém, para mim, o inferno só é tempo-quase-sem-fim, na Terra; onde existe tempo e espaço, e onde o agravo da culpa, da dor, do remorso ou da vergonha “fazem” o tempo não ter fim, e “fazem” com que a própria Terra seja insuficiente para que essa pessoa se esconda da vergonha e do juízo.

Ora, há pessoas que não saem desse inferno “até que paguem o último centavo”.

No entanto, pela própria natureza e significado do que é eterno, não creio no inferno como um lugar.

Se é lugar, é no tempo. Se é eterno, é no não-tempo.

A eternidade não é a longevidade do tempo, mas sim a sua inexistência. E como creio na eternidade, creio que o Inferno é algo que acontece no não-tempo; sendo, portanto, de natureza dimensional e existencial.

Assim, do ponto de vista do Tempo, o Inferno como tempo, inexiste. Porém, do ponto de vista da eternidade, esse julgamento é feito de “Momento-é”: que é aquilo que chama todas as coisas à existência e as expõe à verdade; e, assim, a consciência é queimada pelo juízo eterno como verdade; mesmo que no tempo não se tenha nem mesmo uma medida que seja menos que quântica para medir tal realidade ou lapso eterno.

No entanto, sinceramente, dado ao eterno fato de que o Cordeiro se imolou pela criação antes da fundação do mundo, eu creio que uma pessoa só passa a existir em estado-eterno-de-inferno se o desejar. Do contrário, nele não ficará nada além da eternidade do Momento-é.

(Veja que até para escrever isto aqui eu só consigo falar no não-tempo com categorias de tempo; daí eu ter dito: “...nele não ficará nada ‘além’ da eternidade do Momento-é.” Ora, “além” é sempre em relação a algo espaço-temporal, portanto, inadequado para descrever o não-tempo).

No entanto, assim como o Diabo, existem seres que odeiam de verdade o amor. Não sei explicar como isso é possível. Para mim é mistério. No entanto, tais seres optam por provar o inferno; e ao fazerem, desejam ficar nele como estado-existencial. Então, como espíritos, se demonizam; não havendo mais distinção entre eles e os demônios.

Também em razão de que o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, e, também, considerando que Paulo declara que o ponto Omega de todas as coisas será quando Deus, em Cristo, reconciliar todas as coisas com Ele mesmo, quer nos céus, quer sobre a terra—eu creio que haverá um “dia” (termo espaço-temporal e inapropriado) no qual todos, todas as criaturas conscientes, de todas as criações e de todas as dimensões e formas de existência, se reconciliarão com Ele.

Também creio que se houver “irreconciliáveis”, a mesma Voz que chamou todas as coisas à existência, agora, chamará essas poucas coisas à inexistência. Esta é a Segunda e Última morte.

No fim-começo-eterno, todos os Universos e Cosmos, e todas as Dimensões e formas de existência, cantarão um único cântico em todo o Ambiente de suas existências, na presença solene Daquele que é, que era, e há de vir; e dirão:

“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.”

Então veremos e ouviremos que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estará dizendo:

“Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes responderão: Amém! Também os Anciãos prostrar-se-ão e adorarão.”

Ora, quando se diz “todas as coisas” ou “todas as criaturas”, é exatamente isto que se está dizendo. E como adoração e louvor são condições do amor, logo seria de se supor que todas as criaturas se reconciliarão com Ele; ou que havendo quem não queira, esse mesmo pela sua não-vontade de ser em Deus, na mesma hora deixe de ser; ou seja: de existir.

A eternidade como comunhão eterna será feita apenas das consciências que se unirem à vontade de Deus. Então, no incomensurável e irreferível Templo Sem Santuários, no qual existem todas as existências, tudo dirá apenas “Glória”; pois a luz do Cordeiro os iluminará eternamente.

Tudo isto só terminará assim porque começou assim, visto que o Alfa e o Omega são Um. Desse modo é que o Cordeiro-Alfa é exatamente Aquele que aparece como Cordeiro-Omega.

Jesus é a síntese do Alfa e do Omega!

Tudo começou com a Cruz. Tudo se Consuma na Cruz. E a consumação de todas as coisas é a Cruz.

A Cruz da Eternidade se fez Cruz na História. E a Cruz da História é a Cruz da Eternidade. Na Cruz, tempo e espaço fazem seu único vértice com o Eterno.

É por causa da Cruz Eterna que tudo já Está Feito ainda que nada tenha acabado!

Ora, tudo o que disse acima foi aquilo no que cri desde menino na fé; e, para tanto, tomo o Presbitério de Manaus e meu próprio pai como testemunhas, visto que esse foi o tema de minha tese de ordenação quando ainda era apenas uma criança pregando.

Digo isto porque os “maldosos” podem dizer que isso tem a ver com “conclusões recentes e circunstanciais”, talvez em razão de que creiam que nos últimos anos eu tenha precisado mais da Graça de Deus do que antes, ou, quem sabe, do que eles precisam.

No entanto, evangelizei, preguei, exortei, ensinei, gritei em estádios, anunciei em praças, falei na televisão, nos rádios, nos jornais, nas revistas, nos livros, nas fitas de mensagens, etc...; e, sobretudo, cara-a-cara, no dia a dia, igual a carro velho, que onde pára, prega—sempre levando na alma e na fé exatamente estes conteúdos que aqui expresso com toda simplicidade.

Meu ânimo para pregar a Boa Nova sempre veio dessa Fonte. Ou seja: é a Promessa da Vida o que me motiva a pregar o Evangelho, e não a realidade do inferno. Afinal, de inferno todo mundo entende, posto que nele muitas vezes se vive. Mas de Céu e Graça, de Vida e Eternidade, pouco gente na Terra discerniu o significado; posto que este é apenas concedido por revelação.

Mas como me farei entender por alguém para quem a eternidade é apenas um “tempão imensurável”? Já esbarramos em problemas de natureza de juízo e percepção desde o início. Só uma revelação os fará perceber e discernir o que digo; posto que aqui não descreio de nada, mas quebro muitos paradigmas e arquétipos de “crenças” a meu ver vestidas pelo espírito do ódio, e não do amor de Deus.

Para mim, todavia, tudo isto é secundário, pois, de fato, a única Verdade é Cristo; o resto é discussão sobre o tema; todas fundadas em nossos próprios juízos morais e em nossos próprios dogmas ou limitações interiores.

O que me aflige e sempre afligiu, foi e é a percepção de que os crentes querem e precisam que o inferno seja como eles dizem; e que para lá vá gente diferente deles; pois, para eles, seria uma perversidade terem feito os “sacrifícios de abstinências” que fizeram (como os do Irmão mais Velho do Filho Pródigo da Parábola de Jesus), para, então, descobrirem que a misericórdia triunfa sobre o juízo em qualquer Instância, ou Era ou Aeon da existência.

Ora essa necessidade compulsiva que muitos cristãos têm do inferno como estimulo à vida com Deus na Terra, apenas demonstra a falta de amor por Deus, por parte de todo aquele que serve a Deus por medo. E esse desejo cristão de que “assim seja para toda gente diferente”, é a coisa mais anticristã que se poderia esperar de um ser genuinamente cristão.

Sim, isto porque há pessoas que odiariam a Deus se Ele acabasse com o Inferno. Nesse caso, o Inferno teria que ser outra vez recriado para abrigar esses amantes da danação.

Foi por essa razão que Jesus disse aos cães raivosos de dentro: “Muitos virão... (do norte, do sul, do leste e do oeste), mas vocês ficarão de fora!”

A maior certeza de condenação ao inferno deve ter todo aquele que não quer entrar na festa do Perdão. Esse, ficará de fora; e viverá de seu próprio ódio.

O “choro e ranger de dentes” são raivosos, não arrependidos; pois, eu lhes digo: Não importa qual seja o estado ou dimensão, onde quer que uma consciência se ascenda em arrependimento e compreensão do amor de Deus, daí tal pessoa sairá; e entrará na Festa; pois Deus é Pai e é amor.

Assim, o dogma da Graça é amor, e o dogma do Juízo é ódio.

Não adianta: no fim, todo o Evangelho é acerca disso!

Ora, isto, eu creio, só não entende aquele a quem o príncipe deste mundo tiver cegado o entendimento. Pois onde o amor de Deus se instalou, mesmo quem não sabe explicar, sabe, todavia, que é assim.

Prego a Boa Nova porque é uma ordem, mas, sobretudo, porque é um privilégio, visto que por ela me torno embaixador de paz, da parte de Deus, anunciando ao mundo que o Império das Trevas está vencido na Cruz, e que todo aquele que crer nisto, é transportado imediatamente para o reino do amor de Deus, no qual temos redenção, a remissão dos pecados.

Prego a Boa Nova porque desejo ver meu semelhante livre do pavor da morte e da escravidão ao diabo e ao curso deste mundo, os quais mantêm a existência na escuridão do significado da vida.

Prego a Boa Nova porque sei que com Deus tudo é melhor; até a dor; até a perda; até a angústia; até a morte; posto que somos doídos, mas não vencidos; sentimos perdas, mas jamais perdemos; provamos angústia, mas nunca sem a pulsão de uma esperança essencial.

Prego a Boa Nova porque sei que existem milhões, bilhões de almas humanas que intuitivamente concordam com Ele; as quais, já foram preparadas em suas consciências para recebê-lo, cumprindo a mim carregar o privilégio apenas histórico de ajudar a acender essa chama.

Prego a Boa Nova porque Deus preferiu que eu a pregasse, e não o próprio Arcanjo Gabriel.

Coisa de Deus! Vai Explicar?

Nele,

Caio


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

We are the world




[Nós Somos o Mundo]
(Lionel Richie)
Chega um tempo quando nós ouvimos uma chamada certa

(Lionel Richie and Stevie Wonder)
Quando o mundo precisa ser um só

(Stevie Wonder)
Há pessoas morrendo

(Paul Simon)
Oh, e é hora de dar uma mão para a vida

(Paul Simon and Kenny Rogers)
O maior presente de todos

(Kenny Rogers)
Nós não podemos continuar fingindo dia após dia

(James Ingram)
De que alguém, em algum lugar irá logo fazer a
diferença

(Tina Turner)
Nós somos parte da grande e maravilhosa família de
Deus

(Billy Joel)
E a verdade,

(Tina Turner/Billy Joel)
você sabe, amor é tudo o que a gente precisa

(Michael Jackson)
Nós somos o mundo, nós somos as crianças
Nós somos aqueles que fazem um dia mais iluminado
Então vamos começar a dar

(Diana Ross)
Existe a escolha que estamos fazendo
Que estamos salvando nossas próprias vidas

(Michael Jackson e Diana Ross)
É verdade que estaremos fazendo um dia melhor
Só eu e você

(Dionne Warwick)
Oh, Mande a eles seu coração
Então eles saberão que você se importa

(Dionne Warwick e Willie Nelson)
E suas vidas serão fortes e livres

(Willie Nelson)
Como Deus nos mostrou transformar pedras em pão

(Al Jarreau)
E então nós precisamos dar uma mão de ajuda

(Bruce Springsteen)
Nós somos o mundo, nós somos as crianças

(Kenny Logins)
Nós somos aqueles que fazem um dia iluminado
Então vamos começar a dar

(Steve Perry)
Oh, é uma escolha que estamos fazendo
Estamos salvando nossas próprias vidas

(Daryl Hall)
É verdade que estaremos fazendo um dia melhor
Só eu e você

(Michael Jackson)
Quando estamos pra baixo e parece não haver esperança
pra nada

(Huey Lewis)
Mas se você acredita não há jeito que nós
não possamos encontrar

(Cindy Lauper)
Bem, bem, bem, bem deixe nós percebermos que a a
diferença só virá

(Kim Carnes)
Quando nós

(Kim Carnes/Cyndi Lauper/Huey Lewis)
estivermos juntos como um

(Refrão:)
Nós somos o mundo, nós somos as crianças
Nós somos aqueles que fazem um dia iluminado
Então vamos começar a dar

É uma escolha que estamos fazendo
Nós estamos salvando nossas próprias vidas
É verdade que estamos fazendo um dia melhor
Só eu e você

Nós somos o mundo, nós somos as crianças
Nós somos aqueles que fazem um dia iluminado
Então vamos começar a dar

(Refrão:)
Nós somos o mundo, nós somos as crianças
Nós somos aqueles que fazem um dia iluminado
Então vamos começar a dar
Existe a escolha que estamos fazendo
Que estamos salvando nossas próprias vidas

Tradução:
http://vagalume.uol.com.br/michael-jackson/we-are-the-world-%28traducao%29.html

Letra:
http://vagalume.uol.com.br/usa-for-africa/we-are-the-world.html


Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=Q_9WWAmQ3SM

http://www.youtube.com/watch?v=Glny4jSciVI



Odlave Sreklow.

...quando a ignorância é felicidade, É loucura ser sábio.




Texto retirado do livro "O mundo assombrado pelos demônios"  de Carl Sagan. (Em azul).

Em preto, comentários do mortal administrador deste Blog.

Certa vez escreveu o poeta Thomas Gray:
"...where ignorance is bliss,
'Tis folly to be wise"
[...quando a ignorância é felicidade, 
É loucura ser sábio]


É desanimador descobrir a corrupção e a incompetência governamentais, por exemplo, mas será melhor não saber a respeito?
A que interesses a ignorância serve? Se nós, humanos, temos uma propensão hereditária a odiar os estranhos, o único antídoto não é o autoconhecimento?
Se ansiamos por acreditar que as estrelas se levantam e se põem para nós, que somos a razão da existência do Universo, a ciência nos presta um desserviço esvaziando nossa presunção?

Analisando a visão cética de Carl quanto aos fatores aceitáveis da sociedade, simplesmente pelo fato de "não altere o que já está posto", imagino quanto fui iludido em toda minha vida, principalmente, digamos que em se tratando da vida "evangélica". Nesta fase me deparei com muitos casos em que as explicações dadas a mim era aceitar as coisas como eram, sem querer explicações ou querer mudar aquilo que já existia. Realmente é desanimador, é desconcertante para as pessoas quando alguém conclui cientificamente que ela não é o centro de todas as coisas, que o mundo não gira ao redor dela. A realidade torna-se sofrível para muitas pessoas.

Para mim, é muito melhor compreender o Universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa ser.

Qual dessas atitudes se presta melhor à nossa sobrevivência a longo prazo? Qual nos dá maior poder de influenciar o futuro? E se a nossa autoconfiança ingênua é um pouco mimada no processo, isso é uma perda assim tão grande? Não há razões para acolhê-la como uma experiência de amadurecimento e formação de caráter?

Descobrir que o Universo tem cerca de 8 bilhões a 15 bilhões de anos, em vez de 6 a 12 mil anos (como acreditam os criacionistas), aumenta a nossa apreciação de sua extensão e grandiosidade; descobrir, como agora parece provável, que o nosso planeta é um dentre bilhões de outros mundos na galáxia da Via Láctea, e que a nossa galáxia é uma dentre bilhões de outras, expande majestosamente a arena do que é possível;

Realmente, a religião, principalmente os teólogos cristãos criacionistas querem provar que a terra tem uma idade menor do que a ciência já comprovou, tudo baseado na visão judaica de criação. A Bíblia não se propõe a apresentar detalhes da idade da terra ou qualquer outra coisa do tipo, os teólogos é que querem afirmar esta coisa de forma infantil e baseada tão somente em fé.

Evidentemente, não há retorno possível. Querendo ou não, estamos presos à ciência. Quando chegarmos a compreendê-la e reconhecermos plenamente a sua beleza e o seu poder, veremos que, tanto nas questões espirituais como nas práticas, fizemos um negócio muito vantajoso para nós.

Sim, o mundo seria um lugar muito mais interessante se houvesse UFOS escondidos nas águas profundas, perto das Bermudas, devorando os navios e aviões, ou se os mortos pudessem controlar as nossas mãos e nos escrever mensagens. Seria fascinante se os adolescentes fossem capazes de tirar o telefone do gancho apenas com o pensamento, ou se nossos sonhos vaticinassem acuradamente o futuro com uma frequência que não pudesse ser atribuída ao acaso e ao nosso conhecimento do mundo.

Esses são exemplos de pseudociência.

Sim, enquanto as pessoas estiverem acreditando em supostas explicações para fatores diversos, o mundo da pseudociência prevalecerá. Mas, temos muitos cientistas usados por Deus que estão provando o contrário. Porque digo usados por Deus? Porque qualquer prova que me traga à luz a falsidade de fatos que a religião/sociedade impõe ao ser humano como sendo verdadeiros, são à serviço de Deus.


No âmago de algumas pseudociências (e também de algumas religiões) reside a idéia de que é o ato de desejar que dá forma aos acontecimentos. Como seria agradável se pudéssemos, à semelhança do folclore e das histórias infantis, satisfazer os desejos de nosso coração pelo simples ato de desejar. Como é sedutora esta noção, especialmente quando comparada com o trabalho duro e a boa sorte geralmente necessários para concretizar nossas esperanças.

É indistinto o continuum que se estende da ciência mal praticada, pseudociência e superstição até a respeitável religião dos mistérios, baseada na revelação.

Nos casos extremos, é difícil distinguir a pseudociência da religião doutrinária e rígida.

Carl sabia exatamente do que estava falando quando diz que muitos estão sendo ensinados que basta desejar e pedir que acontece. Muitas pessoas estão querendo este "bem-bom" de qualquer forma, nos meus dias, vejo multidões adentrando as famosas "igrejas" procurando esta "vida fácil" de negociatas com Deus.

Se nos recusamos radicalmente a reconhecer em que pontos somos propensos a cair em erro, podemos ter quase certeza de que o erro nos acompanhará para sempre. Mas, se somos capazes de uma pequena auto-avaliação corajosa, quaisquer que sejam as reflexões tristes que possa provocar, as nossas chances melhoram muito.

O físico britânico Michael Faraday alertou contra a tentação poderosa
de procurar as evidências que estão a favor de nossos desejos, e desconsiderar as que lhes fazem oposição [...]. Acolhemos com boa vontade o que concorda com nossas idéias, assim como resistimos com desgosto ao que se opõe a nós, enquanto todo preceito de bom senso exige exatamente o oposto.

A crítica válida presta um favor ao cientista.

A maioria das igrejas possuidoras de revelações se recusam a reconhecer que existem erros em suas idealizações, se recusam a assumir que estão utilizando uma pseudociência em nome de Deus para enganar as pessoas. Estão sempre afirmando sua infalibilidade, porém, o que se vê, não é exatamente isto.
Eu creio que chegará o dia em que as pessoas perderão o medo de quebrar paradigmas e quebrar correntes de idéias e doutrinas criadas para o bem-estar de indivíduos que se auto-intitulam portadores da verdade e sabedoria divida.


Odlave Sreklow.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pelo Avesso na Cama de Gato




Acabei de receber um e-mail informando que o BigBrother é do diabo, e que a letra da música de uma novela da Globo cantada pelos Titãs chamada "Pelo avesso" é também uma canção diabólica e que pode trazer o diabo pra dentro de sua casa.

Eu fico impressionado como os "religiosos evangélicos" dão autoria de tudo ao Diabo. Além de autoria eles dão um puta poder ao carcará.

Se bobear eles acabam te convencendo que o Diabo tem mais poder do que Deus.

Apesar de eu não ter gostado da música (tanto da letra quanto da melodia), vou tentar escrever alguma coisa.

Segue letra da música:

Vamos deixar que entrem
Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem
Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem
O que eu construi pra mim
Que joguem lixo
Que destruam o meu jardim

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro

Vamos deixar que entrem
Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa
E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem
Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis
E queimem tudo o que restar

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
O mesmo desespero

Vamos deixar que entrem
Como uma interrogação
Até os inocentes
Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem
Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo
Aqui já não tem beleza

Vamos deixar que entrem
E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos
Já não é de ninguém
Pedir que quebrem
Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo
Já esta em ruinas
Vamos deixar que entrem
Nada é como você pensa
Pedir que sentem
Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem
Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas
Quem é que pode estar seguro?

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação – a falta de futuro

Eu quero o mesmo inferno
A mesma cela de prisão – a falta de futuro
O mesmo desespero



A princípio os "evangélicos" não percebem que "inferno" virou sinônimo de "vida ruim", "dificuldade financeira", "calor" etc.

Quantas vezes eu ouço e até falo: "Isto aqui está um inferno, liga o ar condicionado". Creio que dependendo do crente vai se benzer dizendo "tá queimado", aí eu vou dizer que queimou por causa do calor do inferno, rsrs.

Eu imaginei nesta música soldados entrando na casa das pessoas, destruindo tudo, prendendo pessoas inocentes, crianças, e, levando os pais à prisão, onde viverão sem um futuro, condenadas injustamente.

Vi esta letra como um grito contra ditaduras e opressões que existem até hoje.

Procurei algum comentário do compositor sobre esta música e encontrei em: 

Segue o que ele diz sobre a demonização de sua música:

11/11/2009

SATANISTA, EU?!

PELO AVESSO

Gravamos essa canção em 2003, no "Como Estão Vocês?", e nunca chegamos a tocá-la ao vivo. Quando ficamos sabendo que seria tema de abertura da novela das seis da rede Globo, mais que com surpresa, reagimos com incredulidade. Eu  mesmo só acreditei  depois de ouvir o bordão do piano soando no aparelho de TV.






A escolha da música pareceu bem adequada, até mesmo óbvia;  o personagem principal, de uma hora pra outra, perde tudo e passa a viver a vida "pelo avesso". Tive a impressão de que  havia também a intenção de brincar com inversão de valores  e  troca de papeis e funções dos personagens, mas confesso que, como não costumo acompanhar a novela, não pude constatar essa  minha suspeita.


Quando compus a canção  a intenção inicial, a grosso modo,  era  falar  de "justiça social" sob uma ótica torta, enviesada: como se só pudessemos aspirar à igualdade  na miseria e na indigência.

Muito me surpreendeu ( na verdade, até diverte ) ler e ouvir comentários sobre "o perigo que esta música representa para a familia brasileira" e "a mensagem oculta que ela encerra". Para alguns, por incrível que pareça, trata-se de uma música, satânica! Loucura, não?
Parece até aquela história de gente que confunde o ator com o personagem...

O tema da canção é bem claro. Só não entende quem não quer.







Odlave Sreklow.

Jesus só voltará após os corações dos pais se converterem aos filhos e vice-versa



No livro da história dos Judeus denominado Gênesis, capítulo dois, verso vinte e quatro, temos o seguinte texto:

"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne."

Este texto é repetido por Jesus e Paulo nos Evangelhos de Mateus, Marcos e na Carta aos Efésios.

O que quero falar não tem relação com o casal que se forma em uma só carne, mas, com o fato de "deixar".

O que seria este "deixar" de Deus?

Creio que o "deixar" seria apenas uma forma de dizer que ele deixaria de ser visto como "filho" para se colocar no lugar de "pai", ou seja, seria a continuação, a evolução da sociedade e seus indivíduos.

"Deixar" de ser criança, deixar de se masturbar e passar a conhecer o que seja sexo, deixar de buscar abrigo e abrigar, deixar de ser servido e passar a servir, deixar de ser alimentado e alimentar, deixar de mamar e passar a dar leite,  perder o medo do escuro, passar a ter compromissos, virar homem, virar mulher.

Na sociedade em que vivemos, vemos um "deixar" muito mais extenso, muito mais cruel.

Basta irmos a um asilo e veremos um "deixar" de verdade acontecendo.

Filhos que realmente se desvinculam de seus pais para viver sua nova vida, viver sua nova família.

Quando Jesus afirmou este texto de Gênesis, em momento algum seu desejo era que deixássemos nossos pais aos cuidados de outros, contudo, por diversas vezes ele colocou a responsabilidade pelos idosos em nossas mãos, não só nas mãos dos familiares e filhos, mas, nas mãos daqueles que seriam seus discípulos, sim, e realmente se não cuidarmos, Deus colocará discípulos para cuidarem.

É claro que as pessoas que acolhem estes idosos e cuidam com carinho e amor, não apenas pelo dinheiro estão fazendo o papel de discípulos.

Estou falando de como um filho "perde" o amor pelos seus pais com certa frequência.

Alguns podem dizer que colocaram os pais em um asilo porque não conseguem cuidar e que lá existem pessoas capacitadas e que, estes filhos, os visitam quase que diariamente, não é sobre estes que escrevo.

Estou falando daqueles que sequer aparecem no asilo para visitar seus pais, simplesmente os "deixam" lá até o dia de sua morte.

E quanto aqueles que "deixam" seus pais devido a alguma atrocidade que seu pai possa ter feito?

Vejo exemplos de filhos que não conseguem perdoar os pais, sentindo um ódio terrível pelo fato de terem sido expulsos de casa. E o ódio permanece mesmo após terem crescido e já terem gerados filhos. 

Estes dias conversei com uma amiga nesta condição, eu disse que ela deveria perdoar seu pai, ir à casa dele com frequência, beijá-lo, porque a sociedade onde ele nasceu que o fez assim, nasceu afastado de tudo e de todos, viveu como agricultor, aprendeu a plantar, colher, vender e guardar o dinheiro prevendo problemas futuros.

E o que dizer dos pais que abandonam seus filhos?

Diariamente vemos nos jornais notícias sobre mães que abandonam os filhos até em sacos de lixo.

Estou enfatizando neste texto o amor entre pais e filhos, porque, este é o ponto chave do cristianismo, no livro de Malaquias, no capítulo quatro, o profeta diz:

"Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;
E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição."

Vejo muitos evangélicos em extâse quando o assunto é a volta de Jesus.
Falam como se realmente estivesse muito próximo.

Porém, tomando Malaquias como base, vejo muito distante tal volta.
Não vejo nesta sociedade os pais convertidos aos filhos e vice-versa.

Lógico que existem sim, poucos que demonstram isto, eu sou um que tento converter meu coração aos meus filhos e manter o deles convertido a mim.

Porém, vejo muitos filhos, "deixando" seus pais e não ficaria surpreso se um dia os meus me "deixarem".

Pois o amor nesta sociedade é algo não alcançado.

Uma hora se ama, cinco minutos depois não se ama mais.

O amor vai com o vento.

Até mesmo aqueles que dizem amar a Deus, mas, que vivem "morrendo" de medo de Deus, porque acham que Deus está com um tridente nas mãos para enfiar em suas nádegas, tendo uma visão Netuniana do que seja Deus, estes não conhecem o verdadeiro amor porque:

"I João 4:18 - No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor."
Então, converta o seu coração ao Pai, como um filho amado, porque O Dele já está convertido a ti, afinal de contas, Ele te amou primeiro. Converta o seu coração ao seus filhos. Converta teu coração aos teus pais, cuidando, amando, dando toda atenção a eles.

Exerça o amor, mesmo quando não veja nenhum sinal de amor em todo planeta.

Odlave Sreklow.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Big Lixo Brasil - Big Brother Brasil



Li um post no site do Pr. Josiel Freitas e gostaria de escrever algo sobre o que ali encontrei.

Segue link do post (leia antes de ler minhas considerações):



É interessante como a nossa percepção está sempre direcionada às coisas que nos circundam.

Para ter tantas informações detalhadas sobre tais programas é provável que o autor do texto fique boa parte do seu tempo assistindo-os para poder ter argumentação, e, supostamente, livrar os crentes de tais "coisas satânicas".

Os programas televisivos realmente tem muita influência na sociedade, sim, concordo, mas, estas influências ocorrem em apenas dois grupos de indivíduos, um grupo que o "demoniza" e não assiste, porém, perde boa parte do seu tempo os condenando, principalmente condenando os telespectadores, e, outro grupo que assiste, os telespectadores, com o intuito de tirar proveito do que é bom, ou, para desfrutar do suposto "mal" apresentando no post.

O que me preocupa são estas visões imediatas, ou seja, encontramos erros apenas no nosso "mundo", pois, os crentes de hoje, vivem sim uma vida televisiva, porque se distanciaram do essencial que é a presença humana.

Como os crentes de hoje tem data e hora marcados para o momento com "deus", o que sobra é uma vida "bigbroniana".

A princípio eu não assisto tal programa, prefiro ir à casa de meus pais, brincar com meus filhos, conversar com um vizinho, ir na rua tomar um sorvete, é sempre melhor que ficar "estatuetizado" na frente da "telinha quente".

Quando digo de visão imediata, quero dizer que não preciso assistir televisão para ter as informações supostamente "horríveis" apresentadas neste post.

Tais erros apresentados no post, não surgiram com o advento da televisão, muito pelo contrário.

A televisão apenas expõe aquilo que já é comum na sociedade, ela não traz nada de novo, ou vocês realmente acham que a televisão que molda a sociedade? Eu creio que a sociedade é quem molda a televisão.

A dez anos atrás não existiam dançarinas gostosas e semi-duas como as dançarinas do Pânico na TV.

Hoje tem sim, porque? Porque a sociedade já alcançou este nível, se colocasse a piu-piu do Pânico dando selinho na boca de outra mulher a dez anos atrás, seria uma chuva de manifestações contra a emissora.

Quem disse que exemplos de adultério foram gerados pelas novelas? Nada, vejo nas novelas também o reflexo da sociedade.

Pra se familiarizar com adultério, prostituição, pornografia, basta estar vivo, estas coisas acontecem a muito tempo.

Adolescentes engravidando, não é culpa do programa Malhação, pois, a muito tempo já é assim.

Inclusive em épocas remotas, crianças de doze anos se casavam e constituiam família, o que, hoje é praticamente inaceitável.

Meu desejo é escrever mais, porém, estou cansando, tenho que dormir.

Mas pense nisto, será que os programas de tv estão moldando a sociedade ou são simplesmente o reflexo dela?

Odlave Sreklow.

Fugindo da "normalidade"

Quando nascemos, devido ao fato de sermos um organismo complexo e vivo, já temos algumas ações comuns a todos seres de nossa espécie.

Choramos, sim, choramos, nos prendemos ao bico do peito da fêmea que nos gerou e sugamos, porque instintamente é dali que receberemos vida.

O tempo vai passando, nós vamos nos desenvolvendo, crescendo, olhamos ao redor, descobrimos coisas, sem mesmo sabermos o porquê de tais coisas, estamos inseridos em uma cultura, aprendemos hábitos com nossos próximos.

Dependendo da cultura, da região, da religião, nos tornamos similares àqueles que nos precedem.

Se observarmos de uma maneira mais local e minimizada, podemos ver isto não muito longe, na nossa própria relação familiar.

É comum começarmos a comparar a forma diferenciada até entre pessoas da mesma cultura, por exemplo, quando analisamos comportamentos e situação financeira dos nossos pais e dos pais de outras crianças.

Se nossos pais não nos tratam bem e vemos os pais de um amigo tratando-o com carinho, já percebemos uma diferença nas pessoas, mesmo que façam parte de uma mesma cultura (praticamente).

A maioria dos indivíduos, tem uma visão do que seja "normal" como sendo apenas o formato que adquiriu em sua existência.

Ao se depararem com outras culturas, tem as mesmas como fora do "normal".

Por exemplo, Brasileiro adora churrasco, já os Indianos, possuem o boi como um animal sagrado.

Na visão do Brasileiro, esta definição dos Indianos é equivocada, olhando pelo ponto de vista cultural Indiano, nós somos os errados.

A realidade é que cada indivíduo acredita que sua maneira de viver e ver o mundo foi adquirida por si só, porém, não é assim, nós adquirimos de terceiros, nós adquirimos culturalmente através daqueles que nos ensinaram, ou, daqueles que nós observamos e convivemos.

A idéia de que, o povo à qual faço parte é superior a outros povos, sempre existiu na sociedade, até nas mais remotas tribos indígenas.

Sempre existiram agrupamenos de pessoas que se colocavam como "os iluminados", "os escolhidos", "os que haviam encontrado um segredo que ninguém mais conhecia", "os tais", e estes grupos sempre menosprezaram os que não faziam parte com eles, os colocando na posição de inferiores.

Isto chama-se etnocentrismo.

Veja um texto de Roque de Barros Laraia retirado do livro "Cultura - Um conceito antropológico":
"O etnocentrismo, de fato, é um fenômeno universal.
É comum a crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade, ou mesmo a sua única expressão. As autodenominações de diferentes grupos refletem este ponto de vista.
Os Cheyene, índios das planícies norte-americanas, se autodenominavam "os entes humanos"; os Akuáwa, grupo Tupi do Sul do Pará, consideram-se "os homens"; os esquimós também se denominam "os homens"; da mesma forma que os Navajo se intitulavam "o povo". Os australianos chamavam as roupas de "peles de fantasmas", pois não acreditavam que os ingleses fossem parte da
humanidade; e os nossos Xavante acreditam que o seu território tribal está situado bem no centro do mundo. É comum assim a crença no povo eleito, predestinado por seres sobrenaturais para ser superior aos demais. Tais crenças contêm o germe do racismo, da intolerância, e, frequentemente, são utilizadas para justificar a violência praticada contra os outros.
A dicotomia "nós e os outros" expressa em níveis diferentes essa tendência. Dentro de uma mesma sociedade, a divisão ocorre sob a forma de parentes e não-parentes. Os primeiros são melhores por definição e recebem um tratamento diferenciado. A projeção desta dicotomia para o plano extragrupal resulta nas manifestações nacionalistas ou formas mais extremadas de xenofobia.
O ponto fundamental de referência não é a humanidade, mas o grupo. Daí a reação, ou pelo menos a estranheza, em relação aos estrangeiros. A chegada de um estranho em determinadas comunidades pode ser considerada como a quebra da ordem social ou sobrenatural. Os Xamã Suruí (índios Tupi do Pará) defumam com seus grandes charutos rituais os primeiros visitantes da aldeia, a fim de purificá-los e torná-los inofensivos.
O costume de discriminar os que são diferentes, porque pertencem a outro grupo, pode ser encontrado mesmo dentro de uma sociedade."

Quando nascemos somos programados para receber diversos programas que nos conduzirão ao que seremos no futuro, ou seja, somos um organismo que vai se programando aos poucos, nada é pré-formatado.

Existem indivíduos que assimilam tudo da cultura onde vivem, porém, existem os ditos "bastardos" ou "desviados", aqueles indivíduos que são despertados a não aceitar aquilo que tentam dizer que é a normalidade e partem para buscar outros conceitos ou conhecimentos, neste caso, na maioria das vezes a sociedade o discrimina, o agride, tenta destruí-lo, tendo-o como rebelde, louco, ou até mesmo dizendo que tal indivíduo era inferior, por isso não coube em tal ambiente.

Observe a história da humanidade, encontrará diversos exemplos de pessoas que evoluíram, se compararmos ao ambiente onde nasceram e as pessoas com quem conviveram.


Espero ter conseguido escrever o que realmente queria transmitir.

Odlave Sreklow.

A PARÁBOLA DA BOLA

 
 
Os dez homens importantes sentados ao redor da bola discutiam acaloradamente:– A bola é grená, disse um.– Claro que não, a bola é bordô, retrucou outro em tom raivoso.

Todos estavam fascinados pela beleza da bola e tentavam discernir a cor da bola.

Cada um apresentava seu argumento tentando convencer os demais, acreditando que sabia qual era a cor da bola.

A bola, no centro da sala, calada sob um raio de sol que entrava pela janela, enchia a sala de uma luminosidade agradável que deixava o ambiente ainda mais aconchegante, exceto para aqueles dez homens importantes, que se ocupavam em defender seus pontos de vista.– Você é cego?, ecoou pela sala gerando um silêncio que parecia ter sido combinado entre os outros nove homens importantes.

Era até engraçado de observar a discussão – na verdade era trágico, mas parecia cômico.

Todos os dez homens importantes usavam óculos escuros, cada um com uma lente diferente. Talvez por causa dos óculos pesados que usavam, um deles gritou “você é cego?”, pois pareciam mesmo cegos.

Depois do susto, a discussão recomeçou. O sujeito que acreditava que a bola era cor de vinho debatia com o que enxergava a bola alaranjada, mas um não ouvia o que o outro dizia, pois cada um usava o tempo em que o outro estava falando para pensar em novos argumentos para justificar sua verdade.

Aos poucos, a discussão deixou de ser a respeito da cor da bola, e passou a ser uma troca de opiniões e afirmações contundentes a respeito das supostas cores da bola.

A partir de um determinado momento que ninguém saberia dizer ao certo quando, os dez homens tiraram os olhos da bola e passaram a refutar uns ao outros. Em vez de sugestões do tipo: – A bola é vermelha, todos se precipitavam em listar razões porque a bola não era grená, nem cor de vinho, nem mesmo alaranjada.

De repente, alguém gritou: – Ei pessoal, onde está a bola? Todos pararam de falar – estavam todos falando ao mesmo tempo, e foi então que perceberam um alarido parecido com aquelas gargalhadas gostosas que as crianças dão quando sentem cócegas.

Correram para a janela e viram uma criançada brincando com a bola, que parecia feliz sendo jogada de mão em mão.

icaram enfurecidos com tamanho desrespeito com a bola.

Ficaram também muito contrariados com a bola, que parecia tão feliz, mas não tiveram coragem de admitir, afinal, a bola, era a bola.

Lá fora, sem dar a mínima para os dez homens importantes, estavam as crianças brincando e se divertindo a valer com a bola que os dez homens importantes pensavam que era deles.

E nenhuma das crianças sabia qual era a cor da bola.


(autoria de Ed René Kivitz)



Fonte: Fé e Café

JESUSES!?!?!??



Amigos queridos, prestem atenção, por favor:

Ou JESUS se torna logo QUEM Ele é em nós, por nós e para nós;
Ou Ele será cada vez mais O QUE a gente inventar acerca dele.

Porque o nosso "Deus" a gente inventa pra se distrair! E a gente já inventou cada coisa feia, que não beira nem a uma caricatura Dele! - basta folhear as narrativas dos evangelhos que flagraram DEUS CONOSCO e o testemunharam "o Ser igual a Deus... aparecendo em figura humana", Deus em "plena forma", no ápice da Sua revelação acerca de Si mesmo, mostrando a cara... Deus "adulto", Deus completo, inteiro, definitivo, Deus todo, Deus de frente, Deus em carne, Deus à imagem e semelhança de Deus! - O Evangelho!

Entretanto, a Religião Cristão tem um "Deus" a sua imagem e semelhança!
Um "Criador" criado conforme a expressa imagem de seus fabricantes!

Sim, é um "Deus" tão grande tão grande que é do tamanho das nossas ambições, egoísmos, "podres poderes" e oportunismos, juízos, preconceitos, desejos e rivalidades. Daí, "Ele" não ser Ele, sendo somente um mito, uma lenda, um avalista, um fiador, um holograma, uma grife, uma marca-de-marca, um pacote, um kit, um mix, uma fórmula, um método, um amuleto e a evocação de um ente supostamente maior que nós e que nossas ações, mas que não passa de um REFLEXO.

Jesus não usa nossos lábios, são nossos lábios que o usam o tempo todo.
Se Jesus falasse por nossa língua, então uma pequena fagulha de Amor incendiaria o Bosque do Mundo!

Mas a quem chamamos "Jesus", podíamos sinceramente chamar VENTRE!
Ele seria mais autêntico se o nomeassem MAMOM! Se nosso "Deus" fosse sincero, chamar-se-ia Legião, "porque são muitos"! - Nosso "Deus" tem dupla personalidade: Às vezes tem uma paciência de Jó, outras vezes fica tão mal humorado que só não destrói o mundo para não dar trabalho!

Esse "Jesus" já ordenou cruzadas, extorquiu viúvas e orfãos, bandeirou conquistas colonizadoras, massacrou judeus, adestrou indígenas e desalmou negros, queimou "infiéis" e amaldiçoou rivais.
No presente tempo, Ele é só professor de Educação Moral e Cívica, na melhor das hipóteses... No mais, o "Jesus" desse século é o gênio de uma lâmpada mágica que a gente esfrega, esfrega, esfrega até que ele realize nossas vontades e nos dê "só saúde e sorte", além - obviamente - de carros e celulares!
"Ah, Jesus! E não te esqueças da África, hein!"

Por isso, em minha geração, eu só tenho uma oração:
"Jesus, salve-nos do jesus da nossa conveniência!"
Salva-nos do "Jesus" dos púlpitos-balcão, do "Jesus-produto" para consumo imediato, do "Jesus" que autografa as bugigangas dos "vendilhões do templo", que assina as insanas encíclicas e que respalda toda verborragia cristã, o blá-blá-blá-em-nome-de-Jesus!!!

Salva-nos de um "Nome" que não tem qualquer paralelo com a Pessoa que O encarnou.

Se a gente seguisse Jesus (qual?) de Nazaré mesmo...

O filho de Maria e Pai da Eternidade;
O Deus Forte, jovem carpinteiro;
O Princípe da Paz, coroado de espinhos;
O Santo Galileu, o Mestre ajoelhado;
O Todo-Poderoso Filho do Homem;
O Servo Senhor dos Senhores,
O Deus Eterno e crucificado;
O "Deus-Morto" ressuscitado...

Então, o Terra conheceria o gosto do Sal
E como vagalumes, Seus discípulos iluminariam a Noite Espiritual, enquanto vagam pela existência!

Ah! Se a gente seguisse Jesus...

Ao invés de ganhar o mundo, amaríamos o próximo!

Novembro de 2007

Marcelo Quintela 


Fonte: Fé e Café

Sou Brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.

Lula assina MP para doar 260 mil toneladas de alimentos a países pobres


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou nesta quinta-feira (11) uma medida provisória para o Congresso Nacional que autoriza a doação de 260 mil toneladas de alimentos para 12 países pobres ou atingidos por catástrofes naturais. 

Segundo o texto publicado na edição desta quinta do Diário Oficial da União, serão doadas até 100 mil toneladas de feijão, até 100 mil toneladas de milho ou equivalente industrializado, até 50 mil toneladas de arroz em casca ou equivalente e até 10 mil toneladas de leite em pó.

Foto: AFP

Devastado por um terremoto de magnitude 7, Haiti será um dos países que vai receber os alimentos doados pelo Brasil. As outras nações são: El Salvador, Guatemala, Bolívia, Zimbábue, Palestina, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. (Foto: AFP)

Os países inicialmente beneficiados serão Haiti, El Salvador, Guatemala, Bolívia, Zimbábue, Palestina, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A MP prevê ainda que o Ministério das Relações Exteriores pode destinar os estoques restantes, desde que não ultrapasse os limites definidos, a outros países atingidos por eventos “socionaturais adversos ou em situação de insegurança alimentar aguda”. Para isso, o Itamaraty terá que consultar os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário.

A medida provisória prevê que as doações serão efetivadas por intermédio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que também será responsável por disponibilizar os produtos dentro dos navios nos portos do Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Paranaguá (PR), Itajaí (SC) e Rio Grande (RS).
MP
A medida provisória tem força de lei e entra em vigor na data de sua publicação. Mesmo assim, o Congresso precisa aprovar a MP num prazo máximo de 120 dias. A partir do 46º dia de tramitação, ela começa a trancar a pauta de votações nas casas legislativas - Câmara e Senado.

Caso não seja aprovada em 120 dias, a MP perde a validade. Porém, se os assuntos previstos nela já tiverem entrado em prática, o Congresso aprova um decreto legislativo autorizando as ações da MP naquele período de 120 dias.


Fonte: G1

O CAIO QUER DESMORALIZAR A “IGREJA”... Será?...





Aqui no site, na Internet, há apenas três episódios que me vêm à mente como erro meu... 
Erro no sentido de ter feito algo que não tinha nada a ver comigo... 
Sim, erro na perspectiva de me meter no negócio de outrem..., ainda que de modo solicitado por uma das partes implicadas... 
O 1º caso foi algo que envolvia um casal de amigos meus... Eles estavam se separando... Ela aparentemente se apaixonara por outra pessoa depois de anos de casamento... Ele ficou desesperado... Sendo pastor, viu que mesmo antes de qualquer coisa, pelo simples fato de estar sendo “deixado”..., já havia ameaças de cortes no salário dele... E mais: o que ele me dizia era que havia um esquema para desmoralizá-lo..., o qual eu mesmo vim a constatar... Ora, naqueles dias recebi uma carta-denuncia..., a qual implicava a pessoa pela qual a esposa do meu amigo, igualmente minha amiga, havia se apaixonado... Pedi autorização ao meu amigo para responder a carta se ele me permitisse... Recebi a permissão e a publiquei... No dia seguinte meu coração quase explodiu de angustia... E até hoje..., quando penso no assunto, me arrepio todo... Pedi perdão a ambos: ao marido, que me deu o consentimento...; e a ela, a ex-esposa dele, que sofreu pelo consentimento e pela minha carta... Sim, pois eu não tinha que ter me metido naquilo nem para “ajudar”... 
O 2º caso foi em relação a um amigo amado do meu coração, mas que andava meio amargurado, de modo que vez por outra eu ouvia coisas ele supostamente dizia a meu respeito... e ficava perplexo... Então, um dia, caí em uma esparrela... Alguém se dizendo amigo dele me contou que ele, meu amigo, estava com problemas... Eu escrevi de volta dizendo que sabia... A minha resposta foi usada como “confirmação”..., e a “armação” que estava em curso a fim de “apanhá-lo”... aconteceu... Logo depois fiquei sabendo que estavam usando a minha carta para a pessoa “amiga” dele... a fim de dizer que eu confirmava os problemas do meu amigo... Aprendi outra...
O 3º caso foi o de um surtado internetiano que vive escrevendo sobre mim... O homem tem uma fixação quase erótica na minha pessoa... Rsrsrs. Além disso, ele só pensa em pênis... Pênis e pênis... Tudo para ele é pênis... Odeia gays... Vive para não viver... Totalmente entregue que é às causas da paranóia. Pois bem, um dia ele me mandou um texto contra mim... e no qual atacava um dos meus filhos, e mentia deslavadamente sobre muitas coisas... Fiquei tão irado que respondi a ele chamando-o de frouxo e covarde e dizendo que se eu o encontrasse o desossaria!... Pronto! Era tudo o que o maluco queria!... Até hoje a carta circula por aí... Então vi que eu tinha sido insensato ao responder a tamanha sandice e loucura... Aprendi outra.
Entretanto, fora esses casos, tudo o mais no que eu tenha errado, não foi erro dessa natureza...
Entretanto, de um mês para cá... venho recebendo cartas de pessoas “de igreja”, especialmente “pastores”, dizendo que eu quero acabar com a “igreja”... E mais: eles também dizem que estou tentando desmoralizar a “igreja” em razão do que digo nas cartas que me mandam... e eu respondo há anos...
Ora, se meu negócio fosse esse..., pergunto:
Quem ficaria sem história nesse mundo evangélico que eu conheço tão intimamente?  
De fato as pessoas parecem não ver que tudo o que faço aqui é não revelar coisas!...
Sim, pois tudo [quase tudo...] vem com nome, endereço, telefone, e-mail, etc. Sim, vêm os nomes dos implicados, das “igrejas”, dos pastores, etc. E ainda:... há um sem número de cartas de esposas de pastor, cansadas de tanto engano, desiludidas, etc... O mesmo se pode dizer dos filhos dos líderes que me escrevem... 

Portanto, pergunto:
Por que será que recebendo cartas que não me pedem para esconder nada, assim mesmo eu oculto tudo?...
É por que quero desmoralizar pessoas?... Sim, se não menciono seus nomes?...
Não! Não quero desmoralizar nada e nem ninguém!
Não uso as informações que tenho... Apenas trato das questões... Sim, conceitualmente...
Quanto ao mais digo o seguinte:
A consciência de certas pessoas está tão culpada e perseguida pelo próprio engano no qual vivam e ensinam, que, qualquer resposta, qualquer carta-resposta minha..., mesmo que sem dados, sem nomes, sem nada... — ofende muita gente...; posto que mesmo os que nada têm a ver com “aquela carta”..., ainda assim sentem-se descobertos como se a coisa dissesse a todos que eles são assim...
Ora, acusem-me de responder..., de falar o que penso..., de qualquer coisa..., mas não de estar tentando desmoralizar ninguém...; posto que minha vida aqui seja revelar conceitos e problemas..., enquanto oculto as pessoas...; tanto as vitimas quanto seus algozes...
Dou graças a Deus pelas pessoas que confiam e escrevem, pois, por elas, pelas suas histórias, pelos abusos que sofrem, em razão dos enganos que a elas são ensinados... — é que muitos outros têm também sido ajudados!...
Este link de Cartas aqui do site tem sido mais que uma Delegacia, mais que uma Policia, mais que um Exército, mais que um Hospital... Sim, para muitos este espaço tem sido sua cidade de Refúgio e seu lugar de verdade, confissão e até proteção...
E mais: não são poucas as vezes que em razão de uma Resposta um monte de opressões são paradas na hora... Sim, pois o impacto que o site causa é enorme... E, por esta razão, gera inibições em muita gente má que fica com medo de ser descoberta no abuso que cometa contra o próximo [...] em nome de Deus!...
Estou aqui, meu site está aqui, e tudo o que Deus me deu e tem dado, aqui está para servir o Evangelho!
Quem gostar, ótimo! Quem não gostar, sinto muito!...
Mas saiba: é assim que é!

Nele, com amor e alegria por servir,

Caio
16 de setembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF