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terça-feira, 12 de março de 2013

Empreendimento religioso



A 45 anos atrás eu fazia parte de uma igreja evangélica tradicional, conhecia cada um dos membros como se fizessem parte de minha família.

Além de tudo, apesar da igreja ter um órgão de controle central, quem comandava a nossa filial era minha família de verdade.

Percebi que o cristianismo era a religião mais rentável.

Uma forma interessante de ganhar dinheiro, porque o produto que eu apresentava era um produto que ninguém pode afirmar ou negar sua existência.

Percebi que o Deus do cristianismo era uma "peça" principal para um futuro promissor.


Foi quando comecei a idealizar um novo empreendimento.

Começamos a convencer algumas das pessoas dali a ir conosco nesta nova empreitada.

Enquanto ia fazendo isso, consegui reuniar alguns sócios, e com pouco investimento começamos a abrir uma nova igreja.

Os representantes da igreja atual não sabiam de minhas intenções.

Quando desconfiaram a coisa começou a complicar.

Tivemos várias brigas, me excluíram da igreja.

Foi aí que coloquei o plano "B" em ação.

Algumas pessoas já haviam deixado claro que iriam comigo, mas como convencê-las a continuar depois?

Foi aí que defini algumas coisas:
1) Eu tinha que apresentar a eles alguma novidade.
2) Eu tinha que fazer um planejamento de investimento a médio prazo para abrir pelo menos uma nova filial, dando assim a ideia de que Deus estava conosco.
3) Enfatizar a necessidade de arrecadação de dízimos e ofertas, e afirmar que esta era a vontade de Deus.

Não tinha como dar errado.

Como a igreja anterior era tradicional, nossa nova igreja teria que sofrer um "upgrade".

Na época o pentecostalismo estava em expansão, então esta era a deixa.

Combinamos eu e alguns sócios o seguinte:
a) Utilizaremos alguns conceitos básicos de alguns teólogos que nos agrade. Como por exemplo, abrir a Bíblia e colocar o dedo dizendo que Deus fala desta forma, assim como os chineses fazem com o I-Ching, isso vai ser bom. Outra coisa interessante é definirmos 5 tópicos e chamarmos de meios de graça, eu tinha lido sobre isto que era uma ideia de um teólogo mais antigo que não me recordo o nome.
b) Criaremos novos conceitos e diremos que foi Deus que nos mandou. Por exemplo, em igrejas pentecostais que visitei a mesmo pessoa fala em línguas e interpreta, na nossa a gente vai ter sempre duas pessoas, uma falando em línguas e outra interpretando. Vamos parecer mais inteligentes e vamos dizer que Deus quer que seja assim.
c) Teremos que focar no ensino destes conceitos como se fossem definidos por Deus.
d) Diremos sempre que tudo que fizermos ou dissermos é a vontade de Deus. Quando formos corrigir alguém ou tentar mudar a opinião de alguém, teremos que usar o nome de Deus, todo mundo faz qualquer coisa quando dizemos que foi Deus que mandou.
e) Nossos cultos tem que ter uma duração menor, assim teremos tempo suficiente para reuniões e reuniões com assuntos definidos por nós para prendermos cada vez mais eles na ideia de que realmente Deus está no comando desta igreja. Também economizaremos energia.
f) Vamos focar em visões, revelações, sonhos e línguas estranhas, desta forma não terão como questionar porque tudo que apresentarmos será em nome de Deus.
g) Quando algum membro tiver alguma dúvida e quiser sair da igreja é só dizer que tivemos uma visão ou uma revelação que era para ele ficar e não questionar que Deus não estava gostando daquilo.
h) Enfatizar o inferno e condenação para aqueles que duvidarem do que estamos falando.
i) Usar o mínimo possível da Bíblia, somente partes de nosso interesse.
j) Fazer com que eles tenham orgulho de serem membros desta igreja, enaltecendo o nome da instituição e deixando-os com a ideia de que precisam contribuir para o crescimento e com a abertura de novas filiais.
k) Colocar na cabeça deles que precisam trazer mais pessoas porque as pessoas que não fazem parte desta igreja são infelizes, fracassados e precisam de salvação.
l) Vamos induzir a pensarem que o momento que estão aqui na igreja supera qualquer problema que venham a ter em sua vida pessoal.
m) Mesmo que sejam fracassados ou infelizes, eles fazem parte de uma igreja que é superior a todas as outras.
n) Temos que denegrir a imagem das outras igrejas, desta forma criamos um sentimento de superioridade e manteremos eles conosco.
o) Se alguém sair e se machucar, perder o emprego ou acontecer qualquer coisa triste na vida deles diremos que foi porque saíram de nossa igreja. Se alguém sair e nada acontecer diremos que Deus ainda está dando um tempo para ele pensar, mas que a qualquer momento algo terrível pode acontecer com ele. Se alguém da igreja sofrer algum problema diremos que Deus está provando-o. Caso alguém morra em um acidente ou problema inesperado diremos que Deus precisave dele lá no céu.

O investimento deu resultado.

No decorrer dos anos a arrecadação aumentou muito.

Temos isenção de impostos, as despesas são mínimas.

Desta forma possibilitou a criação de áreas próprias para nossas reuniões, abrimos igrejas em diversas cidades do Brasil.

E fomos propagando nossa mentira.

Criamos uma fantasia, uma ilusão, para isso usamos o personagem principal do cristianismo.

Até hoje não nos preocupamos em definir os papéis de Jesus ou Deus na instituição.

Desta forma foi mais fácil chamar de Senhor. Desta forma usamos "Senhor Deus" ou "Senhor Jesus" sem necessidade de definições e detalhamentos.

Enquanto distraíamos os membros com as falsas revelações e vontades de Deus, aproveitávamos para desfrutar de todo capital adquirido, afinal de contas, dinheiro gera dinheiro, e isto não faz mal a ninguém.

Fazendas, apartamentos, carros luxuosos, melhores restaurantes, melhores escolas para os filhos, afinal de contas, teríamos que usufruir do lucro deste empreendimento.

Conseguimos um império razoável nestes 45 anos.

Temos hoje cinco mil igrejas, cada uma delas arrecada em torno de R$ 3.000,00 por mês, isso colocando por baixo. Totalizando uma arrecadação mensal de R$ 15.000.000,00. Isso mesmo, meu empreendimento gera este lucro líquido. Quinze milhões de reais por mês.


O que faço com este dinheiro é de responsabilidade minha com Deus, coloquei isto na cabeça dos meus seguidores, afinal de contas, não me preocupo, porque sei que Deus e Jesus são uma farça mesmo, eu que criei isto tudo me aproveitando desta mitologia judaico-cristã.

Desta forma estou velho, cansado, mas criei um império e não posso reclamar de falta de dinheiro, porque realmente brasileiro é bicho burro, quando surge um esperto, passa a perna em um monte.


Odlave Sreklow.

(Esta história é uma ficção e qualquer semelhança é mera coincidência)

terça-feira, 17 de abril de 2012

MÃE DE DETENDO É OBRIGADA A PAGAR DÍZIMO À ALA EVANGÉLICA DE PRESÍDIO




Mãe de um detento no Centro de Ressocialização de Cuiabá (MT) disse que tem de pagar dízimo a representantes de igrejas para que seu filho obtenha a proteção da ala dos evangélicos. Afirmou que outros parentes de presos têm de fazer o mesmo.

“Eles [os presos] são obrigados a pagar dízimo todo domingo”, disse a mulher, que pediu que seu nome fique sob sigilo. “O quanto a gente levar [para os detentos] tem que dividir com eles [representantes de igrejas].”

De acordo com ela, o dízimo é pago semanalmente, aos domingos. “Lá dentro [do presídio] têm os presos que são pastores e são eles que dão um jeito de arrecadar [dinheiro] de quem é daqui de fora.”

O Ministério Público do Estado está investigando essa e outras denúncias de cobrança de dízimo. A denominação que aparece com mais frequência nas denúncias é a Universal. No presídio, há também pastores da Assembleia de Deus e da Igreja Deus é Amor.

Dilton Matos de Freitas, diretor do presídio, afirmou que já tinha recebido denúncias sobre a extorsão. “Pedimos [aos presos] que mudassem o jeito de tratar os colegas de celas e que parassem de cobrar o dízimo.”

O Centro de Ressocialização tem 1.250 detentos. Desse total, cerca de 700 estão na ala dos evangélicos.

Na expectativa de obter provas, o promotor Célio Wilson, responsável pelo caso, entrou na Justiça com pedido de busca e apreensão de documentos que a Universal mantém no presídio.

Contudo, ele estranhou que esse pedido tenha vazado para o advogado da Universal antes mesmo da realização da busca, havendo, com isso, tempo suficiente para a destruição de supostas provas.

O juiz Roberto Seror disse que o advogado da Universal teve acesso aos termos do pedido porque o Ministério Público não pediu sigilo.

A mãe do detento disse que quem não paga dízimo sofre represálias. “O preso é humilhado, forçado a fazer coisas”, afirmou. “Provocam o preso para briga.”

Para ela, a única coisa de boa da ala evangélica é que seus integrantes leem a Bíblia. “Quanto ao resto, o que fazem é tudo errado. Eles extorquem dinheiro das pessoas, maltratam os presos. Isso não é de Deus.”
Com informação das agências.



Odlave Sreklow
 



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Contador da igreja Maranata atuava na fundação

14/02 - 23h46

Contador da igreja Maranata atuava na fundação

Rádio CBN Vitória (93,5 FM) 

foto: Gabriel Lordêllo


Rombo na Maranata teria chegado a mais de R$ 20 milhões, com fraudes

Letícia Cardoso lcardoso@redegazeta.com.br

Vilmara Fernandes vfernandes@redegazeta.com.br


Apontado como um dos cabeças do esquema que desviou recursos da Igreja Cristã Maranata, o contador Leonardo Meirelles de Alvarenga também prestava serviços para a Fundação Manoel dos Passos Barros, que pertence à igreja. Foi ele quem assinou a última prestação de contas entregue ao Ministério Público Estadual (MPE), referente ao exercício de 2009. Além do contador, há uma outra ligação entre a administração da Maranata e a fundação.

As duas contrataram a mesma empresa que faz serviços de auditoria: a DW Audit. Atualmente, ela é a responsável por apurar o tamanho do rombo causado pelo desvio de recursos do dízimo dos fiéis. Estimativas iniciais apontam que o montante pode chegar a R$ 21 milhões.

Pendências A Fundação Manoel dos Passos Barros não apresentou a prestação de contas de 2010. A última entregue, de 2009, apresenta várias pendências. Uma delas refere-se ao próprio contador, que não apresentou certidão de regularidade profissional. O documento está sob análise da 15ª Promotoria Cível da Serra, que é responsável por fiscalizar todas as fundações localizadas no município.

Uma outra pendência identificada pelo Ministério Público diz respeito aos relatórios da auditoria que deveriam acompanhar a prestação de contas da fundação.

O material não foi apresentado com os documentos referentes ao exercício de 2009, que conta apenas com um parecer da DW Audit. Outra ausência refere-se aos extratos e à conciliação bancária de dezembro de 2009 de várias contas da fundação. Faltou também a declaração de regularidade da aplicação de R$ 300 mil para a compra de medicamentos.

O valor veio através de convênio com o Ministério da Saúde, por meio de emenda parlamentar. A fundação tem até o final deste mês para regularizar todas as pendências. O MPE afirma que se isso não acontecer vai requerer na Justiça a prestação de contas da instituição. Por meio de nota a Maranata afirmou que a igreja e a fundação "possuem gestões e atuação independentes".

Diz, ainda, que a contratação da empresa de auditoria se deu em momentos diferentes. A fundação contratou a DW Audit em agosto de 2010 para refazer o parecer de auditoria da prestação de contas de 2008, que apresentou situação semelhante a de 2009.

Já a igreja contratou a mesma empresa em 2011 para apurar os indícios de irregularidades. A igreja diz ainda que só recebeu a análise do MPES referente ao ano de 2009 em janeiro deste ano e que está tomando todas as providências para sanar as pendências até o final de fevereiro.

Instituição recebeu R$ 1 milhão da Saúde A Fundação Manoel dos Passos Barros, que pertence a Igreja Cristã Maranata, recebeu R$ 1 milhão de recursos públicos vindos do cofre da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) nos anos de 2008 e 2009. Parte desse valor foi destinada à compra de um mamógrafo e um aparelho de ultrassonografia, que foram devolvidos por não estarem sendo utilizados.

Ao todo, foram destinados à instituição R$ 1,8 milhão de verbas públicas solicitada por deputados estaduais, como A GAZETA publicou no dia 16. A verba destinada à compra dos dois equipamentos veio de emendas da ex-deputada Aparecida Denadai (PDT), que é da igreja.

Para a compra do aparelho de ultrassonografia foram R$ 300 mil; e para o mamógrafo, R$ 150 mil. A deputada destinou, ainda, R$ 200 mil para custeio de água, luz e telefone da fundação.

Entenda o esquema Fraude milionária Um esquema de fraude foi montado na cúpula da Maranata com a participação de pastores, diáconos e fornecedores para desviar recursos do dízimo doado pelos fiéis Rombo Estimativas iniciais apontam para um rombo de pelo menos R$ 21 milhões.

A Maranata recorreu à Justiça para pedir o ressarcimento de R$ 2,1 milhões Acusados Na Justiça, a igreja aponta como cabeças da fraude o vice-presidente, Antônio Ângelo Pereira dos Santos, e o contador Leonardo Meirelles de Alvarenga, também diácono. Eles foram afastados Golpe O golpe era viabilizado por notas fiscais frias, que permitiam a retirada de valores do caixa da igreja Uso Parte dos recursos desviados era usada na compra de carros e de imóveis e no pagamento de contas pessoais.

Outra parte era investida na compra de dólares, enviados para o exterior na mala dos fiéis 


Minha observação: "Lalalalala, eu nao sei de nada" - Palavras do presidente. 

Odlave Sreklow.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Maranata: Presidente contratou empresa de sobrinho


Sabe o que tenho a dizer aos queridos irmãos e amigos Maranatas?

"O Senhor Jesus me revelou que vocês devem continuar dando os 10% dos seus salários para esta instituição porque eles vão precisar."

"Tive uma visão onde via muito dinheiro entrando em um cofre e neste cofre estava escrito: OURO DE TOLO".

Maranata Ora Vem Senhor Jesus, mas traga uma boa grana, tá?

10/02 - 07h24

Maranata: Presidente contratou empresa de sobrinho


Rádio CBN Vitória (93,5 FM)
foto: Gabriel Lordêllo
ES - Vila Velha - Presbitério da Igreja Maranata na rua Torquato Laranja, no Centro de Vila Velha  - Editoria: Cidades - Foto: Gabriel Lordêllo
Presbitério da Igreja Maranata na rua Torquato Laranja, no Centro de Vila Velha


Uma das empresas contratadas pela Igreja Cristã Maranata pertence ao sobrinho do presidente da instituição, Gedelti Gueiros. O dono da Work Sistemas e Equipamentos, responsável pela sonorização dos templos, é Hélvio Gueiros. Pelos serviços prestados nos últimos seis anos a microempresa recebeu 
R$ 23,7 milhões, o que dá uma média de quase R$ 4 milhões ao ano.

Por intermédio de nota, a Maranata informou que “Gedelti Gueiros não tem qualquer tipo de ingerência na gestão administrativa da instituição”. A contratação de fornecedores para construção e aparelhamento da igreja, acrescenta a nota, segue o critério de cotação de preços. 

Diversos fornecedores prestaram depoimento na investigação feita pela própria igreja. Nela, não há relatos dos proprietários da Work – Hélvio Gueiros e Sandra Pretti. 

Comissão

Foi a comissão responsável por essa investigação que apontou a existência de um esquema de corrupção na cúpula da igreja, que desviava recursos provenientes do recolhimento do dízimo. 

O esquema de fraudes contava com a participação do vice-presidente, Antônio Ângelo Pereira dos Santos, e do contador Leonardo Meirelles de Alvarenga, ambos já afastados de suas funções administrativas e religiosas. 

Estimativas iniciais apontam que o rombo pode chegar a R$ 21 milhões. A igreja já ingressou com uma ação na Justiça para solicitar  a ressarcimento de R$ 2,1 milhões. 

Documentos obtidos pela Rádio CBN e A GAZETA mostram que, entre as empresas, cujos proprietários foram ouvidos pela comissão que fez a investigação da igreja, todas têm faturamento bem inferior ao da Work. A maior delas recebeu no mesmo período – 2005 a 2011 – R$ 4 milhões.



Resposta

Os proprietários da Work Sistemas e Equipamentos, Sandra Pretti Gueiros e Helvio Freitas Gueiros não retornaram as ligações da reportagem. Sandra Gueiros chegou a atender ao telefone, mas ao saber que se tratava de A GAZETA ela pediu para que retornasse dez minutos após. A reportagem retornou, mas até o fechamento desta edição não conseguiu mais contato com ela.
  
“Ele  está abalado”, diz novo advogado
  
Um novo advogado assumiu ontem a defesa da Igreja Cristã Maranata. Homero  Mafra – que ocupa a presidência da Ordem dos Advogados (OAB) no Estado – vai cuidar dos processos criminais da igreja.
O fato foi comunicado na manhã de ontem, no horário em que o presidente da igreja, Gedelti Gueiros, deveria prestar seu depoimento na Delegacia de Defraudações. Por telefone, Mafra comunicou ao delegado Gilson Gomes que Gedelti não poderia atender à intimação recebida na quarta-feira.
O argumento foi de que Mafra   havia sido convidado a assumir o caso no dia anterior e  não teve tempo de analisar todas as informações. “Por isso solicitei ao delegado um prazo maior”, afirmou o advogado.

De acordo com Mafra, foi uma boa oportunidade para evitar que Gedelti tivesse que comparecer a mais de um depoimento. 

“É um senhor de 80 anos e que está muito abalado com a situação”, falou. O advogado adiantou também que uma das questões que precisarão ser analisadas diz respeito a um conflito de atribuições na investigação. “O trabalho está sendo feito pelo Ministério Público Estadual e pela polícia. É preciso se definir quem vai ficar com o caso”, disse.

O delegado informou que se reúne hoje com Mafra e adiantou que espera que o presidente da Maranata compareça para depor. “Ele terá que ratificar o que estamos apurando”.

Na avaliação dele, a igreja não deve ter motivos para manter em segredo dados relativos à apuração. “O grande pecado deles é tentar manter isso no âmbito interno. Já não é possível mais”, destacou.






Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/02/noticias/cbn_vitoria/reportagem/1115749-maranata-presidente-contratou-empresa-de-sobrinho.html




Odlave Sreklow.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ganhando tempo...


Novo advogado pede um tempo para estudar o caso, entendi tudo...




Presidente da Maranata não comparece à delegacia e novo advogado assume o caso


Gueiros deve prestar informações sobre um esquema de desvio de dinheiro na igreja.








O depoimento do presidente da igreja Maranata, Gedelti Victalino Gueiros, à Delegacia de Defraudações e Falsificações, em Vitória, foi adiado. Ele foi intimado a comparecer no local às 10 horas desta quinta-feira (09), mas o advogado que assumiu a defesa da igreja referente ao inquérito criminal, Homero Mafra, pediu prazo ao delegado Gilson Gomes para analisar o caso. 

Leia mais notícias no minuto a minuto 

Nesta sexta-feira (10) o delegado deve se reunir com o advogado. Ainda não há nova data para o depoimento do representante da igreja. Gueiros deve prestar informações sobre um esquema de desvio de dinheiro na igreja.

Entenda o caso

O inquérito policial foi pelo titular da Defraudações, Gilson Gomes, com base em reportagens publicadas sobre o assunto. Nesta terça, ele recebeu um ofício do juiz da 8ª Vara Cível Robson Albanez, solicitando que investigasse o assunto, o que, segundo o delegado, reforçou o trabalho da polícia.

Nas mãos do juiz Albanez - que foi denunciado pela Operação Naufrágio por venda de sentenças - está uma ação protocolada na Justiça pela Maranata e que tramita em segredo. Nesta ação a igreja pede o ressarcimento de R$ 2,1 milhões de prejuízos causados com os desvios e aponta como cabeças do esquema o vice-presidente da instutição, Antônio Ângelo Pereira dos Santos, e o contador Leonardo Meirelles de Alvarenga. Os dois foram afastados das funções administrativas e religiosas, como pastor e diácono, respectivamente. 

O caso já está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual, que em nota adiantou que os documentos analisados apontam para várias irregularidades e crimes. Assinala que, se aproveitando da isenção de tributos que as igrejas possuem e da boa-fé dos fiéis, pastores estariam usando bens da igreja em benefício próprio. A lista de prováveis crimes praticados inclui desvio de recursos para o exterior, criação de empresa irregular, contrabando e fraudes ao Fisco e ao sistema financeiro.

O golpe era viabilizado por notas fiscais frias emitidas por fornecedores do Presbitério que administra as igrejas, em Vila Velha. Há indícios até de que foram criadas empresas em nome de laranjas. O dinheiro desviado foi destinado a compra de carros a  imóveis, além de dólares que eram levados para o exterior nas malas de fiéis. 

A diretoria da Maranata assinalou que já adotou as providências contra as irregularidades que vinham sendo praticadas. E garante que até o final do dia desta terça-feira o presidente ainda não tinha recebido a intimação policial.

Investigação

O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar a relação entre o crime federal praticado pelo autônomo Julio Cesar Viana e o esquema de corrupção montado na  Maranata. O autônomo foi preso em 2010, pela Polícia Federal, com equipamentos sem nota fiscal trazidos do Paraná.

O nome de Julio Cesar aparece em vários recibos de caixa da igreja, com saques de recursos que eram depositados diretamente na conta dele ou de familiares.

Julio era o encarregado pela compra dos equipamentos do sistema de videoconferência montado pela igreja. O material era comprado no Paraguai, levado para Curitiba, e de lá trazido para Vitória.

A investigação será feita pela Polícia Federal, a quem o MPF fará o pedido ainda esta semana. Na época, segundo o MPF, Julio praticou o crime de descaminho, chegou a ser denunciado, mas não havia ligações claras dele com os desvios praticados pela Maranata. Mas agora, diante das publicações, tudo indica que os equipamentos eram de fato destinados à igreja.

Além dele, há manifestações de pastores em outros Estados e até de fora do país inconformados com a situação, aguardando as apurações e ameaçando deixar a igreja. Há até quem reivindique que uma nova eleição para diretoria da igreja seja realizada.


Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/02/a_gazeta/minuto_a_minuto/1115246-presidente-da-maranata-nao-comparece-a-delegacia-e-novo-advogado-assume-o-caso.html

Odlave Sreklow

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Cristianismo, um negócio lucrativo




De todas as religiões, a que mais dá retorno financeiro aos líderes é o cristianismo.

Primeiro que os líderes cristãos são elevados à semi-deuses, ou seja, os seguidores de determinada comunidade cristã colocam o seu líder em um patamar bem acima de si mesmo. Colocando-os entre eles próprios e Deus.

Veja exemplos de Igreja Mundial, Universal, Vitória em Cristo, Assembléias de Deus, Igreja Cristã Maranata e tantas outras.

Sobre alguns destes líderes, você pode conferir até mesmo em seus programas de TV, eles estão acima do Deus do cristianismo, eles curam, ali na igreja deles a coisa acontece, nas outras igrejas não, cada um deles é "o cara".

Por exemplo, para os membros da Igreja Cristã Maranata, seu líder é intocável, quando ele passa perto das pessoas, as pessoas tem medo dele, porque segundo eles, ele fala diretamente com Deus, ele tudo sabe, ele tudo vê. Já presenciei este tipo de comportamento e minha definição é de que ele não passa de um arrogante, sem nenhum carisma, tratando as pessoas com ignorância. Sinto até que ele nunca leu a Bíblia, que é o livro Sagrado do Cristianismo, porque as atitudes dele passam longe daquilo que o líder do cristianismo teria ensinado, ele chega até a humilhar pessoas que trabalham para ele.
Não só ele mas também os outros, eles são celebridades, cercadas de seguranças.

Estes líderes estão acima de qualquer suspeita, já que Deus está constantemente conversando com eles, isto é o que inserem na mente dos seguidores.

Na verdade eles escravizam psicologicamente as pessoas, inclusive, escravizam o próprio Deus do cristianismo para que ele se torne um tipo de empregado que faz tudo que querem, e um tipo de oráculo, que é obrigado a responder qualquer coisa, até mesmo perguntas do cotidiano.

Estes indivíduos denominados pastores ou apóstolos, segundo acreditam, estariam assumindo uma responsabilidade com a maior entidade do cristianismo que é Jesus Cristo, juntamente com Jeová (o Deus judaico e pai de Jesus Cristo).

Estes seriam os porta-vozes, fazendo um papel intermediário entre o crente comum e seu Deus.

Como o crente comum, segundo ensinam, não tem a devida intimidade com Deus, ele necessita da figura deste líder, que, segundo o cristianismo, teria o papel de traduzir a vontade de Deus, passando para os seus seguidores.

Então o cristão comum, sente-se dependente psicologicamente e espiritualmente destes líderes, entregando a eles toda sua confiança e acreditando naquilo que dizem como verdades únicas.

Quando a mídia mostra erros de tais instituições e seus líderes, normalmente os seguidores não acreditam e ainda ficam do lado da instituição, pois não podem aceitar que estavam enganados quanto à instituição e seu líder. 

Tais líderes choram, dizem que estão sendo perseguidos e que a Bíblia já previa isto, o mesmo teatro de sempre.

Quanto ao dinheiro que se entrega nestas instituições, o dízimo, serve apenas para manter a vida boa de tais líderes, com carros, jatinhos, os melhores uísques e para alguns até mesmo, muita orgia sexual.

O problema é que o cristão comum se acha no dever de dar 10% do seu salário para estas instituições, independente do destino que tal dinheiro irá tomar, porque ensinaram a ele que o papel dele é dar os 10% e não se preocupar, porque se for usado de forma errada, teoricamente Deus cobraria destes líderes.

Como a maioria destes líderes de fato considera o cristianismo como uma grande fonte de enriquecimento, não há qualquer preocupação com esta cobrança divina, porque de fato, para eles, Deus não existe, é apenas uma desculpa para continuarem enganando pessoas leigas.

Mas seus seguidores batem no peito e dizem: "Ele tem que ter carro do ano, tem que ter jatinho, afinal ele é um homem de Deus, ele é abençoado.", enquanto nas mesmas denominações existem pessoas vivendo de salário mínimo e com a casa cheia de filhos.

Estes indivíduos condenam sem pestanejar ateus como eu, mas não param para pensar que tais líderes religiosos apenas querem o poder, querem dominar. Se algum deles não está preocupado com o dinheiro, com certeza a doença ainda é maior, porque o que ele quer mesmo é o poder, é dominar o maior número de pessoas apenas pelo prazer de dominar.

Não conseguem perceber que um ateu é mais honesto e verdadeiro que estes enganadores que se apoderam de pessoas tolas em nome de um Deus que eles mesmo não acreditam.

Sabe porque o seu líder religioso é abençoado por Deus e milionário? Porque você e mais um bando de pessoas dá 10% do salário para ele, desta forma não tem como não ser "abençoado por Deus".

Está na hora de nossos governantes começarem a pensar na cobrança de impostos destas instituições religiosas e exigir que as doações e dízimos sejam direcionadas aos menos favorecidos, ajudando assim no combate à pobreza e fome da sociedade. Direcionar parte do dinheiro arrecadado por estas instituições à pesquisa científica. Desta forma sim, estes líderes religiosos estariam fazendo a vontade daquele que dizem representar.

Vista esta camisa, não dê dízimo para que o mesmo vire tijolinho de igreja, ajude um orfanato, uma casa de idosos, vá a uma favela e entregue uma cesta básica a uma família pobre que muitas vezes só encontra refúgio nas drogas. Ajude alguém da sua família que está desempregado ou passando por problemas difíceis. Desta forma com certeza se o seu Deus realmente existe ele estará feliz com você.



Odlave Sreklow.


Imagem: Dinheiro2.jpg

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Igreja Maranata processa suspeitos de desvio de dízimo milionário no ES

Ora vem Senhor Jesus!
Vem encher nossos bolsos.






Tenho minhas dúvidas quanto a dizer que a igreja é vítima e que o presidente não sabia de nada. Para mim seria o mesmo que dizer que o presidente do Brasil desconheça atitudes desonestas de ministros ou que determinado prefeito não tem noção de desvios de verba em seu município.   

É fato que tem gente que mama a 43 anos nas tetas das ovelhinhas de Gezuis. 

É muito dinheiro envolvido, uma filial da Igreja Cristã Maranata de um bairro pequeno arrecada em torno de R$ 4.000,00 (por baixo) por mês e gasta menos de R$ 200,00.

Multiplique R$ 3.800,00 por 5.500 igrejas, a arrecadação mensal gira em torno de R$ 20.900.000,00, isso mesmo, VINTE MILHÕES E NOVECENTOS MIL REAIS (é só um chute, porque o valor arrecadado por cada templo mensalmente pode oscilar para menos ou para muito além dos quatro mil exemplificados aqui).

Eles alegam que o dinheiro arrecadado é usado na construção de novas igrejas.

Porém, uma nova igreja é mais uma fonte de receitas, ou seja, quanto mais igrejas forem construídas, mais dinheiro será envolvido. Igrejas são máquinas de fabricar dinheiro.

O sistema de arrecadação de dízimos da Maranata foi elaborado para não ocorrerem desvios até a entrada do mesmo nas contas do Presbitério.

Segue como funciona:
São nomeados em cada igreja dois tesoureiros, desta forma, o risco de um desvio do dízimo aqui na ponta é menor já que os dois teriam que agir em conjunto, desta forma, teoricamente, um vigia o outro.
Cada fiel entrega o dinheiro a um dos dois tesoureiros, juntamente com um recibo de duas vias com assinaturas do fiel e do tesoureiro, tanto o fiel quanto o tesoureiro ficam com uma via do recibo.
É gerado um relatório mensal com o nome de cada fiel e o valor entregue aos tesoureiros que é conferido com a via dos recibos entregue ao tesoureiro.
Este relatório é conferido pelos dois tesoureiros e pelo pastor da igreja.
Os três assinam o relatório. O dinheiro é depositado diretamente na conta do Presbitério Espírito Santense.
Este relatório, juntamente com os recibos dos fiéis, recibos de depósitos e comprovantes de pagamentos de despesas são levados à uma reunião para serem conferidos por outro grupo de 2 a 3 pastores que são uma espécie de tesoureiros gerais. Estes pastores também conferem e assinam toda papelada.
Se na ponta, o dinheiro é conferido por várias pessoas, duvido que apenas os apontados na reportagem sabiam dos desvios, porque a aquisição de materiais com o dinheiro do Presbitério também deve passar por um processo similar de conferência.

Considerando agora a filosofia da Igreja Cristã Maranata, idealizada pelo senhor Gedelti Gueiros de que ele, o senhor Gedelti Victalino Gueiros conversa diretamente com Deus, e já ouvi diversas histórias contadas por ele das conversas que ele trocou com o Altíssimo, assim como Davi, Moisés e outros personagens bíblicos, ele não teria como ficar inocente nesta história. 

Porque de qualquer forma, embora ele não soubesse, o Inefável Deus e Senhor dele o contaria.


Os maranatas costumam dizer também que Deus não "revela" aquilo que todos já sabem porque o Altíssimo só conta aquilo que ninguém sabe, sendo assim, se Deus não revelou ao presidente da igreja em um café da manhã, significa também que o presidente já sabia de tudo, já que, como eu disse, segundo eles Deus não conta aquilo que já sabem.

Gedelti já contou que estava certo dia cansado e Deus o havia demitido, isso mesmo, ele disse para Deus que estava cansado e Deus o demitiu dizendo que ele podia ir embora, mas que ele se arrependeu e Deus o contratou novamente na igreja que é chamada de "Obra" por ele e seus seguidores.

O presidente da Maranata é para os membros desta seita o que o Papa é para os católicos.

O que você que é fiel pode deduzir disto tudo? Eu penso que, ou Deus sacaneou com o presidente amarrando o jogo, deixando-o a ver navios, ou (o que é mais provável) o lance de falar com Deus seja apenas um teatro de tolos.

Quando eu falei sobre isto a um membro da Maranata ele disse: "As outras são piores que a Maranata, você não vê a Universal, a Mundial e a Internacional? Todos eles roubam, todos enganam as pessoas."
Aí eu respondi:
"Claro, concordo com você, todos são enganadores, cabe a nós escolhermos o menos feio para entregarmos nosso dinheiro".



Segue reportagem (Assista ao vídeo da reportagem no portal G1):






Instituição quer a devolução de mais de R$ 2 milhões desviados.

Há também denúncias de superfaturamento de notas fiscais e Caixa 2.

André Junqueira e Leandro NossaDo G1 ES e da TV Gazeta

A suspeita de desvio de mais de R$ 2 milhões arrecadados do dízimo pago por fiéis, além de compras superfaturadas e caixa dois, fez ex-membros da Igreja Maranata, no Espírito Santo, processarem três pastores e um contator. Entre eles, está um ex-vice-presidente da instituição, criada há 43 anos no estado e que já possui 5,5 mil templos no Brasil e em outros país. A ação corre na 8ª Vara Cível de Vitóriae o G1 teve acesso ao documento que aponta fraudes.
O Ministério Público Estadual (MP-ES) informou que as denúncias direcionam para diversas irregularidades. O contador suspeito de participar do desvio Leonardo Meirelles de Alvarenga disse, em nota, que só se pronunciará sobre a ação por meio de sua defesa. O G1 tentou contato com ex-vice-presidente da igreja, investigado no processo, mas ele não atendeu as ligações.
Como funcionava?Um serviço que custaria, por exemplo, R$ 5 mil, era registrado como se valesse R$ 8 mil. Segundo a denúncia, a igreja pedia nota fiscal com valor superfaturado e no acerto de contas as empresas ficaram com o valor real do serviço. Os demais R$ 3 mil, nesse exemplo, eram desviados para o ex-vice presidente da igreja ou por pessoas indicadas por ele. "Vi documentos que comprovam que o patrimônio de um dos denunciados é assustador, incompatível com o que ele ganhava”, exemplificou o ex-pastor, que preferiu não se identificar. Ele ainda disse que há evidências de que a fraude acontecia desde 2006.
Patrimônio de denunciado é  incompatível com o que ganhava"
Ex-membro que investiga desvio na Maranata
Investigação internaDiante dos acontecimentos, a própria igreja maranata resolveu investigar, um procedimento administrativo foi aberto e uma comissão interna ouviu depoimentos, analisou o que aconteceu no escritório de contabilidade da igreja nos últimos 5 anos.
De acordo com o procedimento administrativo, somas que chegam a mais de R$ 20 milhões foram movimentadas nos últimos anos por meio de notas fiscais suspeitas. O dinheiro que teria sido usado, inclusive, para pagamento de prestação de imóveis, carros e compra de dólares enviados para o exterior pelo ex-vice-presidente.
Um grupo formado por ex-membros da Maranata investigou e montou um relatório sobre a atividade irregular na igreja. De acordo com o advogado que representa o grupo, Leonardo Schuler, os fornecedores, a pedido de um funcionário da igreja, emitiam notas fiscais superfaturadas como se os serviços houvessem sido realizadas, quando, na verdade, não eram.

AcusaçãoShuler diz que as provas são bem contundentes. “Mas cabe as autoridades públicas tomarem as medidas", conta. O advogado da igreja, Sérgio de Souza, alegou que a instituição é vítima. “ A igreja confirma que houve irregularidade e confirma mais ainda, que a própria Igreja foi ao MP-ES levar essa informação para que as medidas cabíveis sejam tomadas”, ressalta.

AfastamentoA Igreja Maranata, que tem sede em Vila Velha, na Grande Vitória, afastou quatro membros da diretoria após uma investigação interna. Além disso, foi contratada uma empresa de auditoria externa que avaliou as contas.
Segundo o ex-pastor que compõe o grupo de dissidentes que organizou a denúncia, o sentimento entre a comunidade de fiéis é de vergonha e constrangimento. "A situação é triste, vergonhosa, decepcionante. As famílias e toda a comunidade está envergonhada, tudo isso por causa de um pequeno grupo", desabafa.
Igreja Maranata processa suspeitos de desvio de dízimo milionário no ES (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Igreja Maranata processa suspeitos de desvio de dízimo milionário no ES (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

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Odlave Sreklow.