ANTES DE CRITICAR MEU ATEÍSMO, SE TORNE CATÓLICO POR 15 ANOS, DEPOIS SE TORNE EVANGÉLICO POR MAIS 13, EM SEGUIDA ESTUDE O CRISTIANISMO, DEPOIS ESTUDE UM POUCO DE JUDAÍSMO, DEPOIS HINDUÍSMO, UM POUCO DE ISLAMISMO, UM POUCO DE CANDOMBLÉ, UM POUCO DE UMBANDA, ESPIRITISMO, LEIA PELO MENOS 5 FILÓSOFOS, LEIA A BÍBLIA QUATRO VEZES, O ALCORÃO, O LIVRO DE MÓRMOM, LEIA KARDEC, LEIA FREUD, LEIA CARL SAGAN, ESTUDE UM POUCO DE PSICOLOGIA, HISTÓRIA, ANTROPOLOGIA, GEOGRAFIA, DIREITO, SOCIOLOGIA, MATEMÁTICA E POR FIM FÍSICA. DEPOIS DISTO PODEMOS CONVERSAR SOBRE MEU ATEÍSMO. AÍ QUERO VER VOCÊ DIZER A ESTÚPIDA FRASE: "VOCÊ É UMA PESSOA MÁ POR NÃO ACREDITAR EM DEUS E TUDO NA SUA VIDA VAI DAR ERRADO".
CASO CONTRÁRIO, ENFIE A LÍNGUA EM UM FRASCO CHEIO DE SODA CÁUSTICA E APRENDA A NUNCA MAIS CRITICAR O QUE NÃO CONHECE.
AS PESSOAS TEM QUE PARAR DE QUERER MEDIR OS OUTROS COM A SUA PRÓPRIA RÉGUA. POIS, SUA RÉGUA PODE SER CURTA DEMAIS.
AS PESSOAS TEM QUE PARAR DE QUERER ENXERGAR OS OUTROS COM SEUS PRÓPRIOS OLHOS, DEVERIAM TENTAR VÊ-LOS POR OUTRO PRISMA.
PESSOAS DIFERENTES DE VOCÊ NEM SEMPRE SÃO PIORES QUE VOCÊ.
PESSOAS QUE PENSAM DIFERENTE DE VOCÊ NEM SEMPRE SÃO PIORES QUE VOCÊ.
O QUE EU FAÇO DA MINHA VIDA SÓ CABE A MIM MESMO.
SE VOCÊ É EGOÍSTA ACREDITANDO EM DEUS, DESCULPE, NÃO ACREDITO NELE E NEM POR ISSO SOU EGOÍSTA.
SE VOCÊ É MESQUINHO ACREDITANDO EM DEUS, ME DESCULPE, NÃO ACREDITO NELE E NEM POR ISSO SOU MESQUINHO.
SE VOCÊ É INVEJOSO ACREDITANDO EM DEUS, ME DESCULPE, MORRA DE INVEJA DE MIM, PORQUE NÃO TENHO INVEJA DE NINGUÉM, E CONTINUO NÃO ACREDITANDO NELE.
SE VOCÊ ROUBA, MESMO QUE REALIZANDO PEQUENOS FURTOS E ACREDITA EM DEUS, ME DESCULPE, MAS EU NÃO ROUBO E NÃO DESEJO NADA QUE EU NÃO TENHA COMPRADO COM MEU PRÓPRIO SUOR, E CONTINUO NÃO ACREDITANDO EM DEUS.
SE VOCÊ É INSEGURO, INCAPAZ E INCOMPETENTE MESMO ACREDITANDO EM DEUS, E DESCULPE, NÃO SOU INSEGURO, INCAPAZ E NEM INCOMPETENTE MESMO NÃO ACREDITANDO NELE.
SE VOCÊ TEM MEDO DE ESCURO E ACREDITA EM DEUS, ME DESCULPE, NÃO TENHO MEDO DE ESCURO E NÃO ACREDITO NELE.
SE VOCÊ TEM MEDO DO DIABO E ACREDITA EM DEUS, ME DESCULPE, NÃO ACREDITO NA EXISTÊNCIA DE DEUS E MUITO MENOS DO DIABO, PARA MIM SÃO SERES MITOLÓGICOS E FANTASIAS CRIADAS POR SERES HUMANOS MUITO PIORES QUE EU.
SE VOCÊ ACREDITA EM DEUS, ME DESCULPE, PORQUE UM DIA FUI IGUAL A VOCÊ.
ENFIM, ESTE É UM DESABAFO RELACIONADO A TODOS DIÁLOGOS QUE JÁ TIVE COM CRISTÃOS (E NÃO SÃO POUCOS) QUE ENTRAM NO MEU BLOG PARA "DEFECAR NA MINHA CARA".
Odlave Sreklow.
"Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?" In memoriam Douglas Adams (1952-2001)
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
Papai Noel não Existe, Deus também não
Às vezes quando sou indagado sobre meu ateísmo e na conversa falo sobre a questão de deuses serem apenas seres imaginários, ouço frases do tipo:
"Mas algumas pessoas realmente precisam acreditar, eu sei que papai noel não existe, mas eu gosto de comemorar o natal e falar sobre papai noel com meu filho. Quando ele crescer vai saber que não era de fato real."
Eu sinceramente não consigo transmitir coisas que de fato não são verdades. Eu não consigo mentir mesmo que a mentira seja para o bem de alguém, porque eu creio que na aparição da verdade, o bem se torna mal.
Por exemplo quando iludimos nossos filhos com um velhinho que lhe traz presentes uma vez por ano. No início as crianças acham legal ou até podem ter medo, mas quando souberem da verdade como elas vão olhar para mim?
Desde cedo falei para meus filhos que a história era uma lenda e que não existem "viadinhos" voadores, ou duendes fabricantes de brinquedos. Mas eu era o responsável por trabalhar e comprar presentes para eles.
Acho mais saudável ser verdadeiro, quando eles crescerem vão saber o valor de uma verdade e as consequências de uma mentira.
Eu fui cético desde cedo, quando criança colocava em dúvida meus primos sobre a questão de papai noel e coelhinho da páscoa. Um primo meu chegou a ficar nervoso tentando me convencer de que um coelho entraria na casa dele à noite e deixaria ovos de chocolate. Quando eu disse que era o pai dele que fazia isso ele não gostou.
Sobre o papail noel eu fiz um teste. Como meu pai não sabia ler, eu coloquei a famosa carta pedindo um brinquedo embaixo do meu travesseiro, óbvio que o papai noel saberia o brinquedo que eu tinha pedido, já que era assim que a lenda dizia, inclusive que ele observava nosso comportamento para nos dar ou não um presente. Mas de fato, o presente que estava lá na manhã de natal não era o que eu tinha pedido. "Batata" eu não disse que era meu pai que trazia o presente?
Para mim, a ilusão não era boa, eu preferia a coisa lógica, eu preferia a coisa com fundamento, o que eu não conseguia entender não daria para acreditar.
Certo dia andando com meus dois filhos e duas sobrinhas, quase da mesma idade dos meus filhos, fiz a seguinte pergunta a eles: "se vocês estivessem em uma floresta no meio da noite, teriam medo de quê?". As meninas disseram em uma só voz que teriam medo de fantasmas, já meus filhos disseram que teriam medo de leão e cobra. Fiquei orgulhoso deles, teriam medo de algo que realmente existia na floresta.
Eu quero ser honesto, justo e verdadeiro, sem precisar de fantasias para sobreviver.
A realidade pode ser dura para alguns, mas, eu me sinto confortável com ela.
Ensino a meus filhos a agir com a "cabeça", a pensar, pois o coração não pensa, o coração é só uma bomba de sangue.
Aí dizem: "É como tirar o doce da boca da criança, muitos precisam viver na ilusão".
O problema é que a ilusão tem uma vida útil curta, um dia ao acordar a pessoa descobre que foi enganada, e eu não quero ser culpado por isso.
Não quero te enganar, não quero te oferecer uma vida eterna, não quero te prometer mundos e fundos.
Quero apenas lhe dizer que seres imaginários são só isso, imaginados. Deuses são só seres imaginados.
Papais Noéis e deuses não resolvem os problemas da sociedade, não matam a fome de crianças, não dão a vida e não a tiram, são apenas mais uma de nossas invenções.
A história do cristianismo não é verdadeira, então porque eu vou querer levá-los à missa ou a um culto qualquer? As religiões são infundadas, os objetivos finais são maléficos.
Pessoas religiosas são motivadas por uma ilusão, fazem o bem somente para manter o nome de sua religião e seus ideais em alta.
Prefiro assim, não preciso de um rótulo para fazer o bem, não preciso de uma agenda, não preciso aparecer. Faço o bem quando dá na telha, e quando não quero também fico na minha, mas o mal, deste eu fujo, sempre.
Odlave Sreklow.
domingo, 3 de junho de 2012
Deus, deus, somos todos ateus...
Como dizia Renato Russo na música "Depois do começo":
"Deus, Deus, somos todos ateus."
Esta frase é muito mais verdadeira que qualquer texto escrito em qualquer livro sagrado, seja a Bíblia, seja o Alcorão ou qualquer outro que já existiu ou que virá a existir.
Nascemos desprogramados, nossos cérebros nascem como discos rígidos recém tirados da linha de montagem, crianças, inocentes, sem religião, sem deuses.
Nascemos como qualquer outro animal, com a diferença de que nosso cérebro é um pouco mais evoluído e tem uma capacidade surpreendente de aprendizado.
Nascemos todos ateus.
Até que...
Em algum momento de nossas vidas ele é inserido, dependendo do ambiente, da família, do local, do país em que nascemos, você aprenderá sobre um deus qualquer.
Você bate no peito e se alegra de ser cristão, de achar que há um paraíso onde vai morar com seu salvador.
A mesma coisa pensam os muçulmanos sobre suas vidas e sua religião.
A mesma coisa pensam todos de qualquer religião que tenha sido inserida em sua mente.
Deus é apenas um personagem inexistente que fora inserido na mente das pessoas por ditadores para tentar manipular e manter o povo submisso.
Deus nunca existiu, não há um deus, nem um sequer.
Então porque tantas pessoas vivem em prol de um deus que não existe?
Simplesmente porque não querem acreditar que seus pais, pessoas que achava serem seus super-heróis, foram enganadas, não querem acreditar que seus avós, seus bisavós foram enganados.
Não aceitam assumir o engano que viveram, e vão até o fim, acreditando neste personagem de desenhos animados, tentando "gerar" provas, para alimentar a sua crendice tola e infantil.
Provas são geradas diariamente, onde pessoas que acreditam em deus, atribuem seus vitórias a ele, e seus fracassos também dizendo "ele sabe de todas as coisas".
Assim as pessoas vão mantendo viva esta ideologia tola e intolerante, intolerante contra aqueles que olharam além, se anteciparam e viram que não há nenhum deus nem aqui na terra, nem nos céus, nem nos confins do universo.
Mas é dura a realidade. É difícil mudar de opinião. É difícil assumir um erro.
Sabe quem é o ateu?
Ateu é aquele sujeito que assumiu que seus pais estavam enganados.
Assumiu que a sociedade está alienada.
Assumiu que não há ninguém respondendo a orações.
Não há ninguém abençoando.
Não há ninguém castigando.
Não há ninguém lá no altar.
Não há ninguém por trás de um hino, a não ser a melodia, a letra, por fim, a música.
Sim, deus é apenas aquilo que você quer que ele seja.
E se você é religioso e está feliz com este deus imaginário, eu só posso te dizer:
"Que o NADA te abençoe".
Amém.
Odlave Sreklow.
Imagem: http://www.institutodabiblia.com.br/wp-content/uploads/2010/09/convertido.jpg
sábado, 2 de junho de 2012
Deus tem um jeito esquisito de "operar"
Enquanto Deus ajuda alguns...
Wang Jun-Young/AFP |
A fé dos coreanos A Igreja Yoido Full Gospel, na Coréia do Sul, e sua imensa mesa de som e iluminação. Os sermões são transmitidos em coreano, árabe, inglês, japonês e mais cinco idiomas |
Orlando Sierra/AFP |
Dá para chegar de helicóptero O templo Mega Fráter, na Guatemala, possui heliporto e uma torre de estacionamento com sete andares. Seu nome significa Grande Irmão. É o maior templo da congregação Fraternidade Cristã, com capacidade para 12 000 pessoas |
Roberto Setton |
O maior do Brasil Nos cultos mais disputados, o Templo da Glória, da Igreja Pentecostal Deus É Amor, em São Paulo, é tomado pelas vozes de 60 000 fiéis. Uma equipe de 450 pessoas administra a multidão, que tem à disposição 600 banheiros |
Jorge Junqueira/divulgação |
Arquibancada do Senhor A sede mundial da igreja do bispo Edir Macedo, a Universal do Reino de Deus, no Rio de Janeiro, abriga 12 000 fiéis. O dono da TV Record também possui megatemplos em São Paulo e Salvador |
Outros se viram como podem e ainda atribuem a ideia a ninguém menos que ele, Deus...
Pastor constrói igreja com 10 mil garrafas PET em SC
Jeremias Ferreira diz que não pediu dízimo ou ajuda financeira.
Em quatro meses, com ajuda de fiéis, obra quase foi concluída.
Em quatro meses, com ajuda de fiéis, obra quase foi concluída.
Igreja foi construída com cerca de 10 mil garrafas PET e outros recicláveis (Foto: Marcelo Becker/Diário Catarinense/Agência RBS)
O pastor Jeremias Ferreira, 51 anos, construiu com cerca de 10 mil garrafas PET o templo para sua igreja Amigos de Jesus, em Tubarão (SC).
A construção representa, segundo ele, o principal valor da comunidade: não pedir dízimo ou ajuda financeira aos fiéis. “Vi uma igreja com esse propósito em Itajaí (SC), que não pedia contribuição. Inicialmente, fazíamos as celebrações na garagem da minha casa, mas sentimos a necessidade de um espaço maior”, disse Ferreira ao G1.
O terreno foi comprado pelo próprio pastor, com o dinheiro que ganha como eletricista e manobrista. “O dono do terreno me deixou pagar R$ 100 por mês e fui pagando assim, aos poucos.”
Já a ideia de construir a igreja com garrafas PET surgiu durante um culto. “Estava no meio de uma reunião e tive essa ideia. Acredito que foi um plano de Deus, porque não tínhamos os recursos dos fiéis.”
O material foi recolhido por crianças da comunidade que ganhavam uma bala a cada garrafa. Em quatro meses, e com a ajuda dos cerca de 30 fiéis da igreja, a obra quase foi finalizada. “Falta completar o telhado com garrafas. Temos também alguns pneus sendo colocados, assim como outros materiais recicláveis”, afirma.
Orgulhoso da iniciativa, Ferreira pretende agora ampliar a comunidade. “Fiquei muito satisfeito. Durante o dia é bem claro, e à noite fica muito bonito. Agora esperamos ver a igreja crescer.”
Se não me engano Deus não diferencia as pessoas tratando todas da mesma forma não é?
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1249458-5598,00-PASTOR+CONSTROI+IGREJA+COM+MIL+GARRAFAS+PET+EM+SC.html
http://veja.abril.com.br/051207/p_126.shtml
Odlave Sreklow.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Lutero estragou o cristianismo
Considerando o ponto de vista católico de que o padre é o único intermediador entre as divindades e o homem comum, reduzimos assim o número de pessoas em contato com o santíssimo.
Foi assim ano após ano, o povo não tinha condições espirituais para acessarem ao santo deus, tendo assim que recorrerem ao padre, se confessando e pedindo conselhos.
Isto era bom para a religião cristã porque reduziria o número de pessoas em contato direto com deus e suas escrituras, já que o homem comum não entendia as escrituras mesmo que lesse-as diversas vezes, cabendo ao estudioso da religião transmitir as informações do altíssimo nas missas.
Quando Lutero e outros após ele, quebraram este vínculo, abrindo o caminho para o cidadão comum ter acesso à divindade, se auto-intitulando pastores e líderes sem necessitar do vaticano ou algum órgão central, deu-se espaço para que mais pessoas pudessem tocar, pegar, sentir Deus. Desta forma o véu se rasgou e foi escancarado. A cortina se abriu. O problema é que em pouco tempo, nós, os humanos comuns, descobriríamos que ele não estava atrás da cortina, ele não estava lá. O padre era o ator e deus era o boneco de ventríloquo.
De fato, o deus a tanto tempo pregado pela igreja católica, agora estava nu, desvendado, a reforma protestante o desmascarou.
O misticismo estava acabando, colocamos as roupas do padre e vimos que não havia mágica. Criamos nossos púlpitos e verificamos que nada acontecia. Colocamos os sinos, as torres, os portais, porém, de fato não conseguíamos mentir como os padres faziam.
Alguns que não queriam se sentir fracassados começaram a dizer que realmente o haviam encontrado, que ele outrora de domínio da igreja católica agora era "open-source" e todos podiam comer um pedaço do mesmo. Não deram o "braço a torcer". Continuaram se enganando e enganando aos outros.
A história já começou a mudar, dia após dia vemos pessoas abandonando esta religião, os que ficam, rugem como leões famintos, querendo destruir aqueles que viraram as costas a tais tolices. Eles, os que ficam, não querem concluir que foram enganados, querem apenas manter o seu ego em pleno "funcionamento".
Sim, seríamos mais sinceros se assumíssemos que Ele, o Todo-poderoso realmente não passa de uma brincadeira sem graça.
E os evangélicos estão destruindo o cristianismo...
Odlave Sreklow.
Imagem: http://www.artecomcristo.com/wp-content/uploads/2010/02/392.jpg
Você tem que provar que Deus não existe
Onde está Wally (god)?
Ônus da prova
O ônus da prova é uma ferramenta de lógica usada para definir quem é a pessoa responsável por sustentar uma proposição ou conceito. Especifica que a pessoa responsável por uma determinada proposição é também aquela que deve oferecer as provas necessárias para sustentá-la.
Inversão do ônus da prova
Inversão do ônus da prova é uma falácia que consiste em isentar-se de provar uma afirmação feita, exigindo que o outro prove a que essa não é válida. Assemelha-se ao apelo à ignorância. Se alguém quer provar que tal coisa é verdadeira, precisa testá-la tautologicamente e não exigir que alguém que não a defende prove a sua falsidade.
Estes dias estive conversando com dois colegas de trabalho sobre a falta de provas que pudessem afirmar a existência de deus ou deuses.
No meio da conversa eles disseram que já que eu tinha certeza que deuses não existem que eu então provasse cientificamente.
Falei para eles que não existia a prova da "não existência", porque partimos do princípio de que as "coisas" não existem, sendo assim, quem acredita que existe tem que provar que algo realmente existe.
Se qualquer afirmação é assumida como verdadeira, cabendo àqueles que não acreditam o ônus da prova, então eu poderia afirmar coisas absurdas e exigir que se alguém não acredite que prove que não existe. Assim teríamos uma lista infinita de itens que deveriam ser provadas a "não-existência". Segue alguns exemplos:
1) Existem mulheres em Marte.
2) Existem mulheres nuas em Marte.
3) Existem mulheres nuas em Marte que possuem quatro seios.
4) Existem mulheres nuas em Marte que possuem quatro seios e duas vaginas.
5) Existem mulheres nuas em Marte que possuem quatro seios e duas vaginas, sendo que não sofrem de TPM porque não menstruam.
São cinco exemplos, e, de acordo com a alegação deles, por favor, se você não acredita nestas cinco afirmações faça-me o favor de provar que eu estou enganado. E, caso eu esteja certo me leve para marte pelo amor de "deus", porque TPM é tenso.
Hoje, pensando sobre isto, uma nova dúvida veio em minha mente. O cristianismo adentrou em diversas sociedades banindo através da espada a crença alheia, ou seja, as pessoas eram obrigadas a engolir o deus cristão e abandonar os seus deuses. Seguindo o raciocínio deles, assim como alegaram que eu tinha que provar a inexistência do deus cristão, o cristianismo teria que provar que os outros deuses não existiam.
Então senhores cristãos, por favor, provem para mim que Afrodite, Hórus, Baco, Baal, Poseidon, Thor, Odin e milhares de outros deuses de fato não existem.
Bom, para provar que o deus cristão não existe é simples, a história já provou isto, são dois mil anos de prova atrás de prova de que ele é apenas um delírio de mentes doentias, apenas idiotas e anormais são capazes de ainda acreditar "Nele", "O Senhor", "O Salvador".
Fiquei na dúvida, será que eu tenho ainda que provar que eu não existo?
Abraços,
Odlave Sreklow.
sexta-feira, 2 de março de 2012
AS DIFERENÇAS ENTRE O JUDAÍSMO E O CRISTIANISMO
INTRODUÇÃO
Há várias distinções substanciais e vitais entre o judaísmo e o cristianismo. Claro, também há muitas semelhanças, basicamente porque o cristianismo surgiu do judaísmo. Todavia, o cristianismo seguiu um outro caminho desde o início, pois suas lideranças romperam com o judaísmo e formaram uma nova religião. Portanto, é um grande equívoco acreditar que ambas as religiões têm a mesma essência, ou ver o cristianismo como uma continuação natural do judaísmo. Nada é mais distante da verdade.
Nesta seção exploraremos as diferenças básicas entre as duas religiões. Para começar, nunca é demais repetir que a crença central do judaísmo é de que, independentemente de sua religião, todos os seres humanos são filhos de D’us e, portanto, iguais perante Ele: todos têm direito ao Seu amor, misericórdia e auxílio.
O judaísmo não exige que alguém se converta ao judaísmo para ser uma pessoa melhor ou para que, algum dia, alcance o Paraíso. Para isso, no entendimento dos judeus, basta ser ético. Embora o judaísmo aceite o valor de todas as pessoas independentemente da sua religião, ele também abre aos não-judeus que desejam voluntariamente se unir ao Povo Judeu a possibilidade de se tornarem judeus. Todavia, justamente por considerar que qualquer um pode viver de forma ética na sua religião é que se torna incomum no meio judaico o trabalho missionário e proselitista. O judaísmo está de portas abertas, mas nenhum judeu sairá pelo mundo tentando converter não-judeus ao judaísmo. Essa, por si só, já é uma grande diferença entre o judaísmo e o cristianismo.
É realmente impossível fazer um resumo adequado do judaísmo ou do cristianismo somente nessa seção. Assim sendo, são necessários mais estudos para se aprofundar no assunto. As posições formais do judaísmo em vários assuntos devem ser discutidas com um rabino.
Nesta seção exploraremos as diferenças básicas entre as duas religiões. Para começar, nunca é demais repetir que a crença central do judaísmo é de que, independentemente de sua religião, todos os seres humanos são filhos de D’us e, portanto, iguais perante Ele: todos têm direito ao Seu amor, misericórdia e auxílio.
O judaísmo não exige que alguém se converta ao judaísmo para ser uma pessoa melhor ou para que, algum dia, alcance o Paraíso. Para isso, no entendimento dos judeus, basta ser ético. Embora o judaísmo aceite o valor de todas as pessoas independentemente da sua religião, ele também abre aos não-judeus que desejam voluntariamente se unir ao Povo Judeu a possibilidade de se tornarem judeus. Todavia, justamente por considerar que qualquer um pode viver de forma ética na sua religião é que se torna incomum no meio judaico o trabalho missionário e proselitista. O judaísmo está de portas abertas, mas nenhum judeu sairá pelo mundo tentando converter não-judeus ao judaísmo. Essa, por si só, já é uma grande diferença entre o judaísmo e o cristianismo.
É realmente impossível fazer um resumo adequado do judaísmo ou do cristianismo somente nessa seção. Assim sendo, são necessários mais estudos para se aprofundar no assunto. As posições formais do judaísmo em vários assuntos devem ser discutidas com um rabino.
Bibliografia:
Uma referência excelente nesse assunto é o livro “Judaism and Christianity: The Differences", de Trude Weiss-Rosmarin. Também está disponível a edição em língua portuguesa sob o título “Judaísmo e Cristianismo: as Diferenças”, Editora Sefer).
Outra dica interessante (somente em inglês) é o livro “You Take Jesus, I'll Take God: How to Refute Christian Missionaries”, uma entre outras obras importantes para refutar as posições de missionários cristãos que buscam, a todo custo, converter judeus ao cristianismo, muitas vezes inclusive se passando por judeus.
Descreveremos a seguir as crenças centrais do judaísmo e do cristianismo. Alguns pensadores cristãos e judeus poderão discordar, às vezes consideravelmente, das posições mencionadas aqui. Mesmo com todas essas limitações, é importante considerar as diferenças.
Uma referência excelente nesse assunto é o livro “Judaism and Christianity: The Differences", de Trude Weiss-Rosmarin. Também está disponível a edição em língua portuguesa sob o título “Judaísmo e Cristianismo: as Diferenças”, Editora Sefer).
Outra dica interessante (somente em inglês) é o livro “You Take Jesus, I'll Take God: How to Refute Christian Missionaries”, uma entre outras obras importantes para refutar as posições de missionários cristãos que buscam, a todo custo, converter judeus ao cristianismo, muitas vezes inclusive se passando por judeus.
Descreveremos a seguir as crenças centrais do judaísmo e do cristianismo. Alguns pensadores cristãos e judeus poderão discordar, às vezes consideravelmente, das posições mencionadas aqui. Mesmo com todas essas limitações, é importante considerar as diferenças.
D’US
O principal fundamento do judaísmo é a noção de monoteísmo, ou seja, a idéia de que existe somente um único D’us. Conforme o judaísmo, D’us não é feito de partes, ainda que porventura essas partes estivessem misteriosamente unidas. A noção cristã da Santíssima Trindade é que D’us é composto do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Outros cristãos negam a Santíssima Trindade, todavia acreditam que D’us encarnou naquele que eles consideram como seu filho predileto – Jesus – e que esse, junto com o Deus Pai, formam uma só divindade. Tanto no primeiro como no segundo caso, ambas as visões são incompatíveis com a visão judaica de que qualquer divisão é impossível, mesmo que o cristianismo seja chamado de monoteísta pelo fato dos cristãos acreditarem que a trindade, por mistério divino, forme um só Deus; ou que o Deus Pai e o Deus Filho são, por mistério Divino, um só Deus. A idéia revolucionária do judaísmo é que D’us é Um e somente Um. Essa idéia considera a absoluta unicidade e singularidade de D’us como a primeira e única força criadora. Portanto, para os judeus D’us é o Criador de tudo o que gostamos e de tudo o que não gostamos. Não existe uma força maligna capaz de criar como D’us. O judaísmo vê o cristianismo como um enfraquecimento da idéia da Unicidade de D’us.
Os judeus não têm um grupo de crenças definidas a respeito da natureza de D’us; no entanto, há um debate muito rico e estimulado dentro do judaísmo a respeito disso. Porém, todos os movimentos judaicos rejeitam absolutamente a idéia de que Deus constitui-se de duas, três ou mais partes. Além disso, muitos judeus vêem essa tentativa de dividir D’us como um retrocesso parcial, quase um comprometimento com o conceito pagão de vários deuses. Para o judaísmo isso se constitui em idolatria, atividade proibida na fé judaica.
O principal fundamento do judaísmo é a noção de monoteísmo, ou seja, a idéia de que existe somente um único D’us. Conforme o judaísmo, D’us não é feito de partes, ainda que porventura essas partes estivessem misteriosamente unidas. A noção cristã da Santíssima Trindade é que D’us é composto do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Outros cristãos negam a Santíssima Trindade, todavia acreditam que D’us encarnou naquele que eles consideram como seu filho predileto – Jesus – e que esse, junto com o Deus Pai, formam uma só divindade. Tanto no primeiro como no segundo caso, ambas as visões são incompatíveis com a visão judaica de que qualquer divisão é impossível, mesmo que o cristianismo seja chamado de monoteísta pelo fato dos cristãos acreditarem que a trindade, por mistério divino, forme um só Deus; ou que o Deus Pai e o Deus Filho são, por mistério Divino, um só Deus. A idéia revolucionária do judaísmo é que D’us é Um e somente Um. Essa idéia considera a absoluta unicidade e singularidade de D’us como a primeira e única força criadora. Portanto, para os judeus D’us é o Criador de tudo o que gostamos e de tudo o que não gostamos. Não existe uma força maligna capaz de criar como D’us. O judaísmo vê o cristianismo como um enfraquecimento da idéia da Unicidade de D’us.
Os judeus não têm um grupo de crenças definidas a respeito da natureza de D’us; no entanto, há um debate muito rico e estimulado dentro do judaísmo a respeito disso. Porém, todos os movimentos judaicos rejeitam absolutamente a idéia de que Deus constitui-se de duas, três ou mais partes. Além disso, muitos judeus vêem essa tentativa de dividir D’us como um retrocesso parcial, quase um comprometimento com o conceito pagão de vários deuses. Para o judaísmo isso se constitui em idolatria, atividade proibida na fé judaica.
A VISÃO JUDAICA DE JESUS
Para os cristãos, o princípio central de sua religião é a crença de que Jesus é o Filho de Deus, parte da Trindade, o messias salvador de almas. Para os cristãos ele é a revelação de Deus na carne. Jesus é, em termos cristãos, o Deus encarnado, o Deus em carne e osso que veio à Terra para absorver os pecados dos seres humanos e assim livrar dos pecados todos aqueles que aceitam a sua divindade.
Para os judeus, por mais que Jesus possa ter sido um professor e contador de casos maravilhoso, ele foi somente um ser humano, não o Deus Filho (no máximo, mais um filho de D’us, no sentido metafórico de que todos os seres humanos são filhos de D’us). Na visão judaica, Jesus não pode salvar almas; só D’us pode. Na visão judaica, Jesus não ressuscitou. Na visão judaica, todos somos filhos de D’us, e ninguém pode ser um Deus Filho.
De um ponto de vista judaico, Jesus tampouco absorveu os pecados das pessoas ao ser expiado e crucificado. Para os judeus a única maneira de se remover os pecados é pedindo perdão: os judeus buscam o perdão de D’us pelos pecados cometidos contra Ele; buscam também o perdão das outras pessoas pelo mal que cometeram contra elas. A busca do perdão exige um senso sincero de arrependimento, a busca direta da reparação do mal causado a outra pessoa e a atitude de não cometer este erro novamente no futuro. Os pecados e transgressões são parcialmente removidos por meio de orações (que substituíram os sacrifícios de animais da época do Templo Sagrado de Jerusalém) como um modo de expiar os pecados, mas o principal é buscar corrigir o mal feito a outras pessoas.
Para os cristãos, Jesus substituiu a Lei judaica (1). Para os judeus, os mandamentos (mitsvót) e a Lei judaica (halachá) continuam e continuarão valendo para sempre e jamais serão substituídos.
Para os judeus, Jesus não é visto como o messias. Na visão judaica, o messias é um ser humano que virá em uma era de paz. Poderemos reconhecer a era messiânica quando percebermos que o mundo está absolutamente em paz. Na visão judaica, é notório que isso não aconteceu quando Jesus viveu, e jamais houve paz em qualquer período após a sua morte.
Quando se fala de Jesus como um homem, as opiniões dos judeus variam muito. Alguns o respeitam como um professor ético que aceitava a Lei judaica, como uma pessoa que sequer se via como um messias, que jamais quis iniciar uma nova religião. Em vez disso, Jesus é visto por esse judeus como uma pessoa que desafiou as práticas das autoridades religiosas judaicas de seu tempo. Segundo essa visão, ele queria aperfeiçoar o judaísmo de acordo com o seu próprio entendimento, sem jamais querer romper com o Povo Judeu. Para outros, Jesus distorceu as leis judaicas e semeou a discórdia entre os judeus de seu tempo. Seja qual for a resposta judaica, há um consenso fundamental e irrefutável: nenhum judeu, seja nascido judeu ou convertido ao judaísmo, acredita que Jesus seja o Deus Filho ou o messias.
Para os judeus, o único Deus é D’us; e o Messias ainda está por vir.
Para os cristãos, o princípio central de sua religião é a crença de que Jesus é o Filho de Deus, parte da Trindade, o messias salvador de almas. Para os cristãos ele é a revelação de Deus na carne. Jesus é, em termos cristãos, o Deus encarnado, o Deus em carne e osso que veio à Terra para absorver os pecados dos seres humanos e assim livrar dos pecados todos aqueles que aceitam a sua divindade.
Para os judeus, por mais que Jesus possa ter sido um professor e contador de casos maravilhoso, ele foi somente um ser humano, não o Deus Filho (no máximo, mais um filho de D’us, no sentido metafórico de que todos os seres humanos são filhos de D’us). Na visão judaica, Jesus não pode salvar almas; só D’us pode. Na visão judaica, Jesus não ressuscitou. Na visão judaica, todos somos filhos de D’us, e ninguém pode ser um Deus Filho.
De um ponto de vista judaico, Jesus tampouco absorveu os pecados das pessoas ao ser expiado e crucificado. Para os judeus a única maneira de se remover os pecados é pedindo perdão: os judeus buscam o perdão de D’us pelos pecados cometidos contra Ele; buscam também o perdão das outras pessoas pelo mal que cometeram contra elas. A busca do perdão exige um senso sincero de arrependimento, a busca direta da reparação do mal causado a outra pessoa e a atitude de não cometer este erro novamente no futuro. Os pecados e transgressões são parcialmente removidos por meio de orações (que substituíram os sacrifícios de animais da época do Templo Sagrado de Jerusalém) como um modo de expiar os pecados, mas o principal é buscar corrigir o mal feito a outras pessoas.
Para os cristãos, Jesus substituiu a Lei judaica (1). Para os judeus, os mandamentos (mitsvót) e a Lei judaica (halachá) continuam e continuarão valendo para sempre e jamais serão substituídos.
Para os judeus, Jesus não é visto como o messias. Na visão judaica, o messias é um ser humano que virá em uma era de paz. Poderemos reconhecer a era messiânica quando percebermos que o mundo está absolutamente em paz. Na visão judaica, é notório que isso não aconteceu quando Jesus viveu, e jamais houve paz em qualquer período após a sua morte.
Quando se fala de Jesus como um homem, as opiniões dos judeus variam muito. Alguns o respeitam como um professor ético que aceitava a Lei judaica, como uma pessoa que sequer se via como um messias, que jamais quis iniciar uma nova religião. Em vez disso, Jesus é visto por esse judeus como uma pessoa que desafiou as práticas das autoridades religiosas judaicas de seu tempo. Segundo essa visão, ele queria aperfeiçoar o judaísmo de acordo com o seu próprio entendimento, sem jamais querer romper com o Povo Judeu. Para outros, Jesus distorceu as leis judaicas e semeou a discórdia entre os judeus de seu tempo. Seja qual for a resposta judaica, há um consenso fundamental e irrefutável: nenhum judeu, seja nascido judeu ou convertido ao judaísmo, acredita que Jesus seja o Deus Filho ou o messias.
Para os judeus, o único Deus é D’us; e o Messias ainda está por vir.
LIVRE-ARBÍTRIO E PECADO ORIGINAL
Para o cristianismo a idéia do pecado original assume que as pessoas trazem consigo a mácula do mal desde o nascimento e que não podem remover seus pecados sozinhas, mas somente pela graça que lhes foi oferecida pela morte sob sacrifício de Jesus como expiação por todos os pecados da humanidade. Para os cristãos não há outra forma de salvação a não ser através de Jesus.
Em contrapartida, para os judeus não há a idéia de pecado original. A visão judaica é que os seres humanos não nascem naturalmente bons ou maus. Todo indivíduo tem inclinações boas e más, mas tem também o livre-arbítrio moral para escolher o bem, e esse livre-arbítrio moral para o bem pode ser mais poderoso do que a inclinação para o mal. Na verdade, a ética judaica traz consigo a idéia de que os seres humanos decidem por si mesmos como agir. Isso é assim porque a inclinação para o mal e a possibilidade de pecado inerente à mesma permitem que as pessoas escolham o que é bom e, assim, obtenham mérito moral. A visão judaica não é a que as pessoas estão indefesas diante do equívoco moral e dependem de terceiros para serem salvas. O judaísmo entende que os seres humanos foram dotados de recursos para que sejam capazes de optar pelo bem quando se deparam com uma situação em que há inclinações para o bem e para o mal. Assim, têm a possiblidade de aprender com os próprios erros e evoluir moralmente.
Para o cristianismo a idéia do pecado original assume que as pessoas trazem consigo a mácula do mal desde o nascimento e que não podem remover seus pecados sozinhas, mas somente pela graça que lhes foi oferecida pela morte sob sacrifício de Jesus como expiação por todos os pecados da humanidade. Para os cristãos não há outra forma de salvação a não ser através de Jesus.
Em contrapartida, para os judeus não há a idéia de pecado original. A visão judaica é que os seres humanos não nascem naturalmente bons ou maus. Todo indivíduo tem inclinações boas e más, mas tem também o livre-arbítrio moral para escolher o bem, e esse livre-arbítrio moral para o bem pode ser mais poderoso do que a inclinação para o mal. Na verdade, a ética judaica traz consigo a idéia de que os seres humanos decidem por si mesmos como agir. Isso é assim porque a inclinação para o mal e a possibilidade de pecado inerente à mesma permitem que as pessoas escolham o que é bom e, assim, obtenham mérito moral. A visão judaica não é a que as pessoas estão indefesas diante do equívoco moral e dependem de terceiros para serem salvas. O judaísmo entende que os seres humanos foram dotados de recursos para que sejam capazes de optar pelo bem quando se deparam com uma situação em que há inclinações para o bem e para o mal. Assim, têm a possiblidade de aprender com os próprios erros e evoluir moralmente.
MORTE, CÉU E INFERNO
Em geral os pensadores judeus sempre se concentraram nas maneiras que poderiam levar a uma vida boa na Terra e ao Ticun Olám, ou seja, ao aperfeiçoamento do mundo, deixando as preocupações a respeito da morte e do que vem após a morte para um momento mais apropriado. O judaísmo encara a morte como um fato natural e enfatiza o seu papel de dar um sentido à vida. É claro que as questões relativas à morte são inevitavelmente importantes. O medo da morte, do que irá acontecer com a nossa alma e com as almas das pessoas que nos são queridas, as questões éticas que emergem quando alguém morre injustamente e vários outros temas são discutidos na literatura judaica. Uma vez que D’us é visto como absolutamente justo, as aparentes injustiças no mundo têm levado muitos judeus tradicionais a verem a vida após a morte como uma maneira de refletir sobre a justiça final aplicada à existência humana.
Muitos pensadores judeus tradicionais teceram considerações sobre o modo como os indivíduos seriam recompensados ou punidos após suas mortes. Há poucas e raras descrições da vida após a morte. Os tradicionalistas deram o nome de “Guehenôm” para o local onde as almas são punidas. Muitos pensadores judeus notaram que uma vez que D’us é, essencialmente, pleno de misericórdia e amor, não se deve considerar que a punição será eterna; longe disso - muitas vezes considera-se que esse período, para a maioria das pessoas, dura menos de um ano.
Ao mesmo tempo, há muitos conceitos diferentes de Paraíso: um deles defende que o Paraíso é o local onde nós finalmente entenderemos o verdadeiro sentido de D’us. Ademais, melhor do que pensar em céu e inferno separados é imaginar que há somente uma distância maior ou menor de D’us após da morte. Além disso, a punição poderá ser auto-determinada, ou seja, o indivíduo receberá um sofrimento equivalente àquele que proporcionou enquanto estava vivo. Portanto, o judaísmo não tem uma noção de céu e inferno, com diferentes lugares no inferno para diferentes punições. Em vez disso, prevalece a idéia de que D’us usa a vida após a morte para conceder a justiça definitiva e como uma última oportunidade para que as pessoas predominantemente más busquem algum tipo de redenção final.
O judaísmo não acredita que as pessoas não-judias irão automaticamente para o inferno ou que os judeus irão automaticamente para o céu somente por pertencerem a uma ou outra religião (2). Em vez disso, o que realmente conta é a conduta ética individual. Muitos judeus tradicionais acreditam que o judaísmo fornece o melhor guia para conduzir essa vida ética.
Em geral os pensadores judeus sempre se concentraram nas maneiras que poderiam levar a uma vida boa na Terra e ao Ticun Olám, ou seja, ao aperfeiçoamento do mundo, deixando as preocupações a respeito da morte e do que vem após a morte para um momento mais apropriado. O judaísmo encara a morte como um fato natural e enfatiza o seu papel de dar um sentido à vida. É claro que as questões relativas à morte são inevitavelmente importantes. O medo da morte, do que irá acontecer com a nossa alma e com as almas das pessoas que nos são queridas, as questões éticas que emergem quando alguém morre injustamente e vários outros temas são discutidos na literatura judaica. Uma vez que D’us é visto como absolutamente justo, as aparentes injustiças no mundo têm levado muitos judeus tradicionais a verem a vida após a morte como uma maneira de refletir sobre a justiça final aplicada à existência humana.
Muitos pensadores judeus tradicionais teceram considerações sobre o modo como os indivíduos seriam recompensados ou punidos após suas mortes. Há poucas e raras descrições da vida após a morte. Os tradicionalistas deram o nome de “Guehenôm” para o local onde as almas são punidas. Muitos pensadores judeus notaram que uma vez que D’us é, essencialmente, pleno de misericórdia e amor, não se deve considerar que a punição será eterna; longe disso - muitas vezes considera-se que esse período, para a maioria das pessoas, dura menos de um ano.
Ao mesmo tempo, há muitos conceitos diferentes de Paraíso: um deles defende que o Paraíso é o local onde nós finalmente entenderemos o verdadeiro sentido de D’us. Ademais, melhor do que pensar em céu e inferno separados é imaginar que há somente uma distância maior ou menor de D’us após da morte. Além disso, a punição poderá ser auto-determinada, ou seja, o indivíduo receberá um sofrimento equivalente àquele que proporcionou enquanto estava vivo. Portanto, o judaísmo não tem uma noção de céu e inferno, com diferentes lugares no inferno para diferentes punições. Em vez disso, prevalece a idéia de que D’us usa a vida após a morte para conceder a justiça definitiva e como uma última oportunidade para que as pessoas predominantemente más busquem algum tipo de redenção final.
O judaísmo não acredita que as pessoas não-judias irão automaticamente para o inferno ou que os judeus irão automaticamente para o céu somente por pertencerem a uma ou outra religião (2). Em vez disso, o que realmente conta é a conduta ética individual. Muitos judeus tradicionais acreditam que o judaísmo fornece o melhor guia para conduzir essa vida ética.
Notas do tradutor
(1) Para os cristãos, arrepender-se do pecado e pedir perdão a Jesus é suficiente para a sua absolvição. Para os judeus, além do sincero arrependimento, é necessário pedir perdão a D’us, à pessoa que sofreu com o erro, reparar o dano causado e comprometer-se a não cometer este erro novamente no futuro, ao viver de acordo com os mandamentos da Lei judaica.
(2) Ou seja, somente o fato de ser judeu não é passaporte para o Paraíso no Mundo Vindouro (após a morte), ou o fato de se ter outra religião não significa que se irá para o inferno.
(1) Para os cristãos, arrepender-se do pecado e pedir perdão a Jesus é suficiente para a sua absolvição. Para os judeus, além do sincero arrependimento, é necessário pedir perdão a D’us, à pessoa que sofreu com o erro, reparar o dano causado e comprometer-se a não cometer este erro novamente no futuro, ao viver de acordo com os mandamentos da Lei judaica.
(2) Ou seja, somente o fato de ser judeu não é passaporte para o Paraíso no Mundo Vindouro (após a morte), ou o fato de se ter outra religião não significa que se irá para o inferno.
Créditos:Texto adaptado do site em inglês www.convert.org com a permissão de Barbara Shair
Tradução: Fábio Lacerda
Edição: Adriana Lacerda e Uri Lam
Adaptação para o judaísmo brasileiro: Uri Lam
Tradução: Fábio Lacerda
Edição: Adriana Lacerda e Uri Lam
Adaptação para o judaísmo brasileiro: Uri Lam
Publicado em: http://www.conversaojudaica.org/diferencas.php
Odlave Sreklow.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Diálogo entre um evangélico e um ateu
Evangélico:
Olá, gostaria de falar com você.
Ateu:
Pois não, sou todo ouvidos.
Evangélico:
Queria te dizer que existe um Deus muito amoroso e que quer o teu bem.
Ateu:
Desculpe mas... Eu não creio mais em deus.
Evangélico:
Mas porque você deixou de crer?
Ficou magoado?
Não teve uma experiência com ele?
Ateu:
Não é nada disto.
É que eu não acreditei nele por livre e espontânea vontade.
Meus pais me levavam à igreja quando criança e me falaram sobre deus.
Como toda criança, eu acreditei naquilo que meus pais apresentaram para mim.
Mas agora que sou adulto, estudei, busquei conhecimento em história, sociologia, psicologia, filosofia, matemática, física e tecnologia. Após anos de estudos concluí que deus é apenas a pior parte do desenvolvimento humano.
E a religião é o "calcanhar de aquiles" de deus.
Evangélico:
Nossa, como você está amargurado.
Que coração triste, rancoroso, maldoso.
Ateu:
Desculpe mas, eu estava apenas respondendo às suas perguntas.
Estamos apenas dialogando.
Evangélico:
Sim, mas é que não consigo entender uma pessoa que não acredite em Deus.
Ateu:
Pois é, eu também não consigo entender como as pessoas depois que crescem não acreditam mais em papai noel, o velhinho existe, está lá no pólo norte cercado por duendes e renas.
Evangélico:
Você é um grosso, mal educado, insensível, mas se você mudar sua opinião Deus vai te salvar porque ele é misericordioso.
Ateu:
Você acha? Porque eu deveria mudar de opinião?
Evangélico:
Meu amigo, deste jeito você vai para o inferno.
Ateu:
Senhor, para mim, inferno é apenas mais uma criação da religião para inserir medo nas pessoas.
Evangélico:
Você está blasfemando, quero ver quando a tragédia bater à sua porta, quero ver a quem vai recorrer.
Ateu:
Tenho certeza que não recorrerei a seres mitológicos e imaginários.
Evangélico:
Seu maldito, Deus vai pesar a mão, Deus vai te castigar, você vai ver, quando estiver cheio de doenças, pobre, miserável, aidético e de cadeira de rodas, aí sim, você verá quem é Deus e vai se humilhar diante dele, porque todo joelho se dobrará.
Ateu:
Desculpe mas, como eu já disse, não acredito que seres que existem apenas na cabeça de algumas pessoas possam me fazer algum bem ou mal.
Evangélico:
Maldito, vou abrir uma ação contra você porque você está me insultando, vamos discutir diante do juiz.
Ateu:
???
Evangélico:
Você é um pobre miserável, desgraçado, vai morrer na sarjeta.
Ateu:
Desculpe senhor, tenho mais alguns pacientes para atender pois meu plantão neste hospital é de apenas seis horas.
Por favor, a senhora tem algo a acrescentar além do diálogo que tive com seu marido?
Esposa evangélica:
Não senhor.
Ateu:
Vou passar alguns remédios, explicarei como deverá tomar.
Porém, preciso saber da família se podemos interná-lo ou se acham que pode ser tratado em casa.
Esta decisão não pode ser minha.
Esposa evangélica:
Não doutor, obrigado, vamos acompanhá-lo com relação aos medicamentos.
Ateu:
Muito obrigado, tenham um bom dia, a próxima consulta é daqui a quinze dias, preciso que o tragam para uma nova avaliação.
Odlave Sreklow.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
E se eu estiver certo?
Como tenho dito por diversas vezes neste Blog, sim, é verdade, um dia eu fui um cara religioso, um servo do Deus altíssimo, um pregador da palavra de Deus, um seguidor de Jesus, um filho de Deus, um filho do Senhor, um irmão, sendo usado por Deus, fervoroso na pregação, no ensino da palavra de Deus. Um bom manejador de Sua palavra. Usado nos dons espirituais. Cheio de visões, revelações, bênçãos e mais bênçãos.
Um homem que falava com Deus e ouvia suas orientações vindas dos céus.
O homem que conversava com anjos.
Quando pregava, vidas eram salvas, quando orava, enfermos eram curados.
Nunca me prendi aos títulos eclesiásticos, embora estivesse os alcançando aos poucos, até receber à frente do meu nome a definição "Pr.".
Porque estou escrevendo isto?
Porque hoje fiz um comentário sobre minha descrença no blog de um pastor evangélico (Pr. Márcio de Souza) e ele me disse:
"Eu não perco nada acreditando em Deus maninho. Vc sim...
mas se eu estiver certo Odlave, eu vou pro céu e vc pro inferno e aí mano véio é que a coisa complica."
Graças à razão e à luz eu deixei este mundo neurótico de brigas e confusões dos deuses.
Em uma coisa eu era muito diferente do pastor Márcio, eu torcia para estar errado.
Meu primeiro passo para o abandono total à crença cristã foi após ter dito pela milésima vez em um púlpito evangélico:
"Jesus vai voltar e nós iremos com ele para o paraíso, aqueles que não acreditam não terão este mesmo destino"
Após esta declaração, à noite, ao me deitar, eu disse:
"Isso não pode ser verdade, pessoas que eu amo sofrendo eternamente em um lugar horrível somente porque não acreditam em Jesus? E eu? Eu vou ficar uma eternidade inteira em um tal de paraíso, feliz e saltitante só por causa da minha crença em Jesus enquanto eles sofrem? Não, isso não pode ser verdade, eu não acredito nisto".
Foi aí que eu mandei todos os deuses para os seus devidos infernos e os abandonei para sempre.
Este foi só o primeiro passo, o resto, está escrito em outros posts deste blog.
A partir deste instante nenhum deles mais me perturbou, nenhum se apresentou a mim.
Nenhum deles falou mais comigo.
Passei a estudar mais sobre a religião cristã e suas origens, estudei também diversas outras religiões, conversei bastante, pensei bastante, li, questionei. Por fim conclui que vivia um grande delírio.
E por fim concluo que:
"Deus é tão real quanto gnomos, fadas, unicórnios, lobisomens e papai noel".
Estou livre, liberto e se existe algum inferno, com certeza, este não foi criado para o homem e sim para o próprio Deus nele habitar.
Odlave Sreklow.
Imagem: http://www.sorria.com.br/imagens/con_barbeiro.jpg
Texto do pastor Márcio onde fiz os comentários:
Link: http://www.marciodesouza.com/2010/06/serie-sobrenatural-parte-3-lobisomens.html
Ateísmo é saúde mental
A maioria dos religiosos, ao debaterem com ateus lançam acusações infundadas querendo provar a eles próprios que ser ateu é ser uma pessoa desiludida e que somente eles com seus deuses são felizes e completos.
Ledo engano.
Ao assumir e reconhecer a inexistência de deuses fora da mente humana, um ateu não tem mais a necessidade de provar a si mesmo que tais seres existem.
Um ateu não precisa levar lenha à fogueira e bater palmas para manter a chama de sua crença acesa.
Um ateu não precisa viver em torno de angariar membros ao seu restrito grupo para assim, alimentar a sua crença.
Um ateu não precisa ir todos os dias em horários marcados para manter vivos seus deuses, alimentando-os no imaginário de seu grupo.
Um ateu não precisa viver com os objetivos voltados à uma vida pós-morte, porque aceita que não haverá uma vida pós-morte e que morte é isso mesmo, simplesmente morte.
Um ateu não precisa ficar aguardando um "socorro do céu" porque ele sabe que o mesmo não virá.
Um ateu não precisa clamar a um deus na hora da morte, porque sabe que a vida é um ciclo, uns morrem, outros nascem, assim são os organismos biológicos desde os mais simples aos mais complexos.
Um ateu não precisa jogar suas responsabilidades nas mãos de deuses imaginários, muito pelo contrário, é feliz por assumir tais responsabilidades.
Um ateu não lança sua felicidade para o futuro, ele vive feliz.
Um ateu não precisa de uma cura misteriosa para ser feliz, ele é feliz na saúde ou na doença, sabendo que, se não há cura, é porque ainda não utilizamos todo nosso conhecimento para encontrá-la.
Um ateu não precisa de um livro sagrado para seguir, ele escreve sua história.
Um ateu não precisa viver preocupado com "não fazer o que é errado", ele se preocupa apenas em fazer o certo.
Um ateu não precisa ser bom esperando recompensa ou castigo, um ateu é bom e pronto.
Um ateu não busca dinheiro e riquesas porque supostamente é "filho do rei", um ateu trabalha consciente de que, se ficar rico, tudo bem, se não, tudo bem também.
Um ateu não precisa andar na rua imaginando que existem anjos e demônios à espreita, ele anda na rua e enxerga apenas seres humanos, sendo bons ou maus.
Um ateu não precisa deixar de tomar uma cerveja porque sabe que os caras que a proibiram são os mesmos que não conseguem dominar o vício. E devido ao fato de não saberem se controlar acreditam que todos são iguais a eles.
Um ateu não precisa ficar com medo de passar em frente a cemitérios, já que sabe que lá estão apenas restos biológicos em decomposição ou apenas ossos soterrados.
Um ateu não precisa passar horas e horas ajoelhado em frente à parede esperando que alguém que não existe o responda.
Um ateu não precisa de um deus para largar as drogas porque ele sabe o mal que estas substâncias causam no organismo.
Um ateu não precisa sair mundo afora fanaticamente querendo que todos sejam ateus, ele simplesmente não acredita em deuses e não enche o saco de ninguém nos finais de semana entregando panfletos.
Um ateu não necessita de fé e sim da razão.
Um ateu não precisa de amigos imaginários para ser completo, ele se completa com pessoas, seres humanos, gente, por exemplo, esposa e filhos.
Um ateu não precisa viver em torno de provar a si mesmo que deuses existem, ignorando a história e desenvolvimento social, que desmascaram as mentes criadoras dos deuses.
Ser ateu é ser saudável mentalmente, sem neuroses, sem esquizofrenia, sem fantasmas, sem anjos, sem demônios, sem deuses, sem espírito, mas com "alma" e coração, aqui e agora.
Um ateu sabe que todo religioso é ateu e que apenas não aceitou isto, pois, quando o mesmo está deitado em sua cama, longe dos templos, longe da motivação sentimental do grupo, os deuses não se apresentam, é ali, no quarto, que os deuses morrem.
Viva feliz, se liberte da ilusão dos deuses, viva a paz e amor verdadeiros.
Odlave Sreklow.
Imagens:
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http://lh5.ggpht.com/_5klLIUBQR9A/R9e6p7fOHfI/AAAAAAAAADE/Iz7i4-g_xDI/Smilinguido%20Triste.jpg
http://celsobessa.files.wordpress.com/2010/10/copo-cerveja-mascaras-teatro-cheio-alegre-vazio-triste.jpg
sábado, 8 de outubro de 2011
A improbabilidade de Deus
Achei este texto "perdido" em meu computador, fiz uma pesquisa em meu blog e descobri que não havia sido publicado ainda. Vale ressaltar que o título e conteúdo não estão relacionados ao livro do Dawkins porque eu ainda não o li.
Nosso planeta existe a aproximadamente 4,56 bilhões de anos, mas nós, os seres humanos somos criaturas muito recentes. Estima-se algo em torno de 13 milhões de anos do surgimento dos primeiros primatas.
Com o desenvolvimento da linguagem e evolução da capacidade de se comunicar, o homem vem trazendo consigo algumas dúvidas que parecem não ter respostas.
A principal interrogação da humanidade é sobre a existência de um deus.
Este assunto está presente em sites religiosos e a-religiosos, em sites teístas e ateus, em sites de cristãos, muçulmanos e judeus.
Posso chamar de sem-fim qualquer discussão sobre o tema "deus e sua existência".
Só existem duas respostas para tal pergunta.
Vamos avaliar a primeira: "Deus existe".
Deus não é um ser existente desde o início da primeira sociedade humana. Deus surgiu na sociedade através de várias adaptações, ou seja, as crenças, supertições e misticismo caminharam até o momento do parto de um ser denominado deus ou deuses.
Deus não existia antes desta percepção do ser humano.
Aqueles que afirmam que deus existe, o afirmam eterno, afirmam que ele sempre existiu, porém, isto não é verdade, porque realmente em um determinado momento de nosso desenvolvimento cultural e religioso, Deus passou a existir.
Sendo assim, em algum ponto do desenvolvimento da civilização humana houve o "parto de deus".
O homem, através de suas criações, passou a acreditar, que, assim como ele podia criar e transformar, alguém teria feito o mesmo com ele. Assim foi feita a engenharia reversa das atitudes humanas, apontando para a idéia de que se existe algo é porque alguém o fez.
Alguns acreditam que deus exista na sua religião e que as demais são devaneios dos seguidores.
Outros acreditam que todas religiões tem sua percepção sobre a pessoa de deus e que todas elas, assim, realmente, enxergam deus da sua maneira.
Conclui-se assim, através de suposições transformadas em absolutismos, que deus existe.
Mas quando se pede provas, nada há a não ser apenas a certeza infundada de que "eu creio e pronto", ele existe.
Segue-se aqui o princípio da "primeira verdade", porque assim que você nasceu, alguém previamente definiu que deus ou deuses existem e você, comprou tal verdade para si e é capaz de lutar por ela, afinal de contas, como a maioria diz "Crer não faz mal".
A segunda hipótese: "Deus não existe".
Esta é a resposta mais correta e irreal que poderíamos ter.
Correta porque de fato deus não existe.
Irreal porque Ele existe, enquanto existir pessoas crendo, ele continuará existindo.
Ele é alimentado do e no ser humano.
Deus morreu e ressuscitou milhares de vezes no desenvolvimento social.
Sempre um novo deus subia ao trono quando uma determinada nação aniquilava povos vizinhos e seus deuses.
Então de fato ele existe e não existe.
Mas dizem: "Você não pode provar que ele não existe", sendo que o correto é "Você não pode provar que ele existe".
O que não dá para acreditar é que um deus, sentado em uma flor de lótus que saía da barriga de outro deus tenha criado o universo.
O que não dá para acreditar é que um deus supremo e poderoso tenha criado o planeta e seus habitantes em seis dias e descansado no sétimo, balela, se eu fosse um ser tão poderoso eu criava esta merda toda em um dia e descansava os outros seis.
O problema é que o homem se acha o centro das atenções, o homem acredita que tudo foi feito para ele, mas não foi.
Se foi deus realmente quem criou o universo e o ser humano, esse deus realmente lutou e relutou consigo mesmo para não criar o homem.
Me responda agora, não é verdade que o ser humano acredita que mundos espirituais vivem para ele, castigando-o ou abençoando-o?
Então porque nós aparecemos no último momento?
Porque nós não surgimos na terra antes?
Porque esse Deus teria demorado tanto em criar o ser humano?
Não vale vir me dizer que a terra ficou aqui de bobeira por bilhões de anos, e, após o capeta ter se desentendido com deus ele veio e fez a gente, rsrs. Esta não cola.
Está consumado, deus não existe até que se prove o contrário.
Você ainda quer uma prova de que deus não existe fora do consciente humano?
Vou então propor uma forma de comprovação.
É muito simples.
Paremos de alimentar este deus durante uma geração, isso mesmo, sem templos, sem cultos, sem mágicas, sem rituais, sem livros sagrados, sem dízimos, sem enganos.
Assim, quando nós morrermos, nossos deuses morrerão conosco e nossos filhos/netos, nunca mais precisarão deles.
Abraços,
Odlave Sreklow.
Imagem: http://www.geex.com.br/blog/wp-content/2009/10/llama-1.jpg
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Sou um milagre, estou aqui.
Para mim deus existe e é muito bom.
Assim como muitas pessoas religiosas, eu também sou grato a Geóva (deus) pelos livramentos que ele tem me proporcionado.
Eu nasci em 26 de setembro de 1978, dois dias depois o Papa João Paulo I foi encontrado morto e eu sobrevivi.
No ano em que eu nasci, outras celebridades também morreram, eu sobrevivi.
Terry Kath, vocalista e guitarrista do Chicago, morre aos 32 anos de idade, após disparar uma arma acidentalmente contra sua própria cabeça. Ele pensara que a mesma estivesse descarregada, e resolveu fazer uma brincadeira. Graças a Geóva que a bala não acertou a minha cabeça, aleluia.
Sandy Denny (Alexandra Elene MacLean Denny), vocalista do Fairport Convention, morre em decorrência de uma hemorragia cerebral sofrida após cair de uma escada.
Geóva me livrou da morte, porque poderia ter sido eu.
Pete Meaden, primeiro empresário do The Who, quando ainda eram chamados de The High Numbers, se suicida em Londres ingerindo uma overdose de barbitúricos, aos 35 anos de idade. Ainda bem que foi Pete e não eu, Geóva é bom demais sô.
Keith Moon, baterista do The Who, morre aos 31 anos vítima de uma intoxicação por pílulas contra alcoolismo durante tratamento de desintoxicação.
Chris Bell, guitarrista do Big Star, morre em um acidente de carro aos 27 anos de idade.
Ronnie Peterson, o “sueco-voador” morreu naquela década. Em 1978, um acidente depois da largada do GP de Monza envolvendo vários carros, causou múltiplos ferimentos em suas pernas e ele foi internado. Os primeiros procedimentos médicos no atendimento incluíram a amputação do pé esquerdo do piloto. No dia seguinte, Ronnie Peterson faleceu, vítima de embolia causada pelas fraturas.
Em 26 de Abril de 1986 ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl onde somente 5 trabalhadores sobreviveram, graças a Deus eu não trabalhava lá (eu tinha 7 anos).
Em 30 de Outubro de 2000 um Boeing 747 da Singapore Airlines, que seguia para Los Angeles, sofre acidente pouco depois da decolagem no aeroporto de Taipei, em Taiwan, matando 78 das 179 pessoas a bordo. Graças a Deus eu recebi um grande livramento do Senhor por não estar neste avião.
2.752 atestados de óbito foram apresentados relativos aos ataques de 11 de setembro de 2001. Aleluia, Deus é muito bom, eu te amo Gezuis porque no momento dos atentados eu estava em Campo Grande, Cariacica e não lá no WTC.
Em 2008 foram registradas 27.116 mortes pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT e eu estou vivo, graças ao Sinhô Geóva.
Em 22 de maio de 2009 um Super King Air B-350 sai do aerporto de Congonhas em São Paulo em direção a um aeroporto de condominio de luxo em Trancoso, na Bahia. A 200 metros da cabeceira da pista, o avião choca-se com arvores e explode. Todos os 11 passageiros e 3 tripulantes morreram, destes 4 eram crianças.
Em 2009 1,8 milhão de pessoas morreram com o vírus HIV.
Em 2010 morreram 7,6 milhões de crianças com menos de 5 anos em todo o mundo.
Brasil registra 155 mil casos de dengue em 2011 (notícia de 18/03/2011).
Deus é maravilhoso, enquanto esta criança não tem o que comer eu nunca tive falta, porque como diz o senhor "Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados." (Salmos 132:15).
Dezessete pessoas por hora morrem em acidentes de trânsito no Brasil e graças a Geóva eu estou vivo.
Deus é muito bom, recebi um milagre, eu não estava nesta rua na hora desta enchente.
Viram seus malditos ateus?
Vocês ainda duvidam da misericórdia de Geóva e seu filho Gezuis?
Eu sou uma prova viva do milagre de Geová.
Aceitem a Gezuis como seu salvador se quiserem ser privilegiados, vitoriosos, felizes, ricos, eretos, viris, lidos e lindas para sempre.
Odlave Sreklow.
Imagens:
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