Fui apresentado a um deus pela primeira vez em uma igreja católica.
Me apresentaram um deus que estaria distante, este deus teria um filho que havia sido morto pela humanidade e tinham feito uma réplica de como ele seria, esta réplica seria o centro de meus pedidos e agradecimentos.
Me ensinaram que, caso eu precisasse de alguma coisa eu podia barganhar com este deus subindo escadas de joelhos, etc, etc, vocês já sabem.
Me ensinaram que, se eu errasse deveria admitir o erro para um líder religioso e estava tudo ok.
Fui levado diante de um desses líderes ainda quando criança e me lembro perfeitamente o que disse:
"Bom, eu brigo muito com meu irmão e gosto de colocar formigas cabeçudas para brigar", rsrs.
Foi isso mesmo o que eu disse, rsrs. Ele determinou 40 "aves-marias" e estaria tudo ok. (nem conhecia este passarinho, rsrs).
Aos quinze anos me apresentaram o deus dos evangélicos, na teoria um deus que não ficava muito distante da gente.
Falaram também de seu filho e que havia uma força oculta em usar o seu sangue verbalmente nas orações.
Seria como uma palavra mágica acerca de seu sangue.
Um deus que eu poderia negociar com ele de forma diferente (mas seria a mesma barganha).
Me ensinaram que eu podia negociar indo em horários específicos pela manhã, fazendo jejuns programados, "pagando um preço".
No fundo, no fundo era a mesma negociação com uma carinha diferente.
Comecei a tentar entender estes evangélicos e esbarrei em diversos tipos dos mais variados possíveis.
Desde os que sofrem pagando preços até os que determinam que este deus os dê o que querem, usando frases prontas: "eu determino", "receba", e tantas outras.
Comecei a imaginar que este deus seria o ser mais ridículo possível, porque, ele sendo criador de todas as coisas, como agora estaria rendido à sua criação?
Não dá para admitir que o Deus Verdadeiro que existe antes de todas as coisas, em pleno século 21 tenha se rendido ao homem e agora faz parte tão somente dos desejos e ordens da criatura.
Quando comecei a me encher Dele e deixar transbordar Seu Espírito em mim comecei a entender quem Ele é de Verdade.
Comecei a entender que Ele é o Eu Sou antes da igreja evangélica, antes da igreja católica, antes dos espíritas, antes dos hindus, antes dos budistas.
E também, antes de Israel.
Não dava para admitir que o Deus Criador seria apenas o Deus de Israel, conforme apresentado por alguns profetas.
Foi quando li que o profeta Amós, em seu capítulo nove, verso sete diz que assim como Deus tirou Israel do Egito também tirou os Filisteus de Caftor e os Sírios de Quir.
Observei também que o profeta Isaías menciona Ciro como ungido de Deus, isto mesmo, Ciro rei da Pérsia.
E o que dizer do recado que Jonas teve que dar a Nínive, Deus estava dando uma nova chance a capital da Assíria.
Isto abriu meu entendimento para saber que Deus é mencionado "Deus de Israel" direcionando-se para Israel, mas, que ele é Deus de todas as nações, Deus da Assíria, Deus da Pérsia, Deus de todas línguas e povos.
Ele é Deus.
As pessoas tem que entender que ele não pertence a uma igreja.
Dia-a-dia nós ouvimos de diferentes grupos "evangélicos-religiosos-pagãos" as frases:
"Nós temos a revelação, outros não tem"
"A mão de Deus está aqui"
"Nós temos o direito autoral das coisas de Deus"
Mentira!!!!
Deus nunca foi propriedade de nenhum povo, quando ele diz: "Eu sou o Deus de Israel" ou de Abraão ou de Isaque ou de Jacó Ele está dizendo que este povo ou pessoas o tinham como seu Deus.
Nunca que Ele era propriedade destas pessoas ou povos.
Hoje sei que sou total dependente Dele e tenho que vivê-lo. Tenho que seguir o seu Verdadeiro Evangelho.
Analise o que Deus tem sido para você.
Analise com base no Evangelho de Cristo.
Não creia naquilo que lhe falam sem antes colocar à luz da palavra (inclusive o que acabara de ler).
Mas principalmente, saiba que Ele é o EU SOU.
Odlave Sreklow.
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