Leituras essenciais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Moral
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
Destaco esta parte:
"Moral" não traduz, no entanto, por completo, a palavra grega originária. É que êthica possuía, para o gregos, dois sentidos complementares: o primeiro derivava de êthos e significava, numa palavra, a interioridade do ato humano, ou seja, aquilo que gera uma ação genuinamente humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral, ou seja, êthos remete-nos para o âmago do agir, para a intenção. Por outro lado, êthica significava também éthos, remetendo-nos para a questão dos hábitos, costumes, usos e regras, o que se materializa na assimilação social dos valores.
Aí reflita por uns instantes, dias, meses se quiser:
Jesus foi Moral, Amoral ou Imoral para a sua época?
Sim, em que momento Jesus se preocupou com a Moral vigente?
O episódio da adúltera pega em flagrante, demonstra bem onde quero chegar: A Lei e a Moral dos judeus dizia que esta mulher deveria ser apredejada (punida) pelo ato feito. Jesus no entanto, pergunta para os acusadores se algum deles não tinha pecado para quê atirasse a primeira pedra.
Ora, Jesus não perguntou se nenhum havia pecado semelhante. Ele colocou naquele momento um pecado Moralmente imperdoável no mesmo patamar de qualquer pecado.
Por acaso Jesus se preocupava com a Moral dos fariseus?
Vjea que ele não agiu contra esta Moral. Ele não se opôs a ela. Para Ele, ela apenas não valia de nada. Era para o interior que Jesus apontava e se importava, era o êthos, a interioridade das ações.
Basta ver outro episódio quando Jesus afirma que, conquanto os fariseus definiam como Imoral o ato do adultério, para Ele a lascívia de desejar a mulher de outro já é pecado. Ou seja, Jesus contrapôe o êthos ao éthos, quando mostra aos fariseus que sua Moral não tem valor nenhum.
Paulo reafirma isto lá na frente quando fala sobre os costumes e rituais de se guardar dias, não comer isto ou aquilo, não tocar em coisas "impuras", não beber, dizendo que tudo isto tem aparência de santidade, mas não tem valor algum contra a sensualidade!
Ora, em nome da Moral já se destruiu muitas Almas!
Basta acompanhar a história, inúmeros casos de virgens estupradas que são obrigadas a casar com o criminoso para não manchar o "nome" da família.
Ora, o êthos obrigaria tal estuprador a sustentar e reparar os danos, mas nunca obrigaria a menina a viver com seu algoz!
A Ética do Cristão deve ser o êthos, e a Moral do Cristão deve ser o êthos também, independente da incongruência gramatical disso!
Quando a Moral se baseia na êthos, ou seja, um costume surge em razão da melhor opção social para que haja o respeito ao próximo, ela faz sentido. Por exemplo: O costume de se pedir ao Pai a mão da Filha em Casamento. Ora, quanto mais as famílias se unirem e se amarem, melhor para a nova família que surge. Uma família que surge de uma fuga e que provoque ódio nos pais, como poderá recorrer a eles quando precisar de ajuda?
Daí digo que esta Moral é apenas o êthos disfarçado de bom-costume.
Interessante notar que a Moral surge do homem. Veja Adão e Eva logo após a Queda. Deus havia advertido-os de quê, se comessem o fruto proibido, morreriam. Não falou nada sobre vestimentos.
Entretanto, a primeira coisa que Adão e Eva fizeram foi cobrir sua nudez. Ora, Deus estava lá preocupado com genitálias ao vento? Foi deles que surgiu a vergonha, Deus não lhês impôs isso, nem exigiu nada.
Quando eles vieram vestindo suas folhas de fiqueira, Deus mostra, naquele simbolísmo da pele de um sacrifício, que sua nudez, seu pecado, sua queda seriam cobertos pelo Cordeiro Eterno de Deus, Jesus!
Entretanto, até hoje, o homem se cobre com suas folhas de figueira, que é a sua Moral, sua auto-justificação, seus ritos e guardas de dias e alimentos! Ora, o homem para se sentir "puro", inventa mil e uma regras, não toca nisso ou aquilo, não canta isso, não ouve aquilo. Mas Deus continua afirmando: Só o Cordeiro pode nos cobrir!
Por isso afirmo: Nem a Moral, nem os bons-costumes, nem os ritos religiosos, nem a guarda de dias, nem o asceticismo podem nos cobrir de nossa Queda, de nossos pecados. Só há um que nos cobre, o Cordeiro Eterno de Deus: Jesus, por seu Amor por e em nós! Por isso, quem tenta se justificar pela Lei/Moral cai da Graça de Cristo, pois ou se veste de Figueira ou se veste do Cordeiro.
Por fim, afirmo que nossa Bandeira deve ser o Amor. Faça o que fizer, faça por Amor ao próximo, pois nisso se resume a Lei e os Profetas!
Fonte: Notícias do Bill
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