Em Lucas 18:10-14 - ACF, Jesus nos conta uma história interessante:
"Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado".
Todos nós temos uma porção razoável de fariseu e uma ínfima porção de publicano. Contudo, existem os gananciosos fariseus modernos, assim como alguns poucos publicanos humildes.
Fariseus são os hierarcas romanos, que ensinam as doutrinas espúrias da História Sagrada, da Tradição Católica e das bulas e homilias papais, em vez de ensinarem o legítimo Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo. Julgam-se tão santos e poderosos a ponto de apregoar que podem, com algumas palavrinhas mágicas, transformar uma bolachinha de pão ázimo no corpo, sangue, alma e divindade de Cristo e ainda se atrevem a perdoar pecados, como se fossem o próprio Deus.
Fariseus são os líderes muçulmanos, que vivem citando o Corão, uma mistura de lendas e textos (falsificados) do Velho Testamento e a sua tradição (hadith) como regra de fé e prática aos seguidores dessa religião de terror, que mantém seus membros escravizados, através do pavor de serem trucidados, caso abandonem a religião de Maomé. Como toda religião falsa, o Islamismo ensina que o muçulmano é salvo pelas boas obras praticadas em favor de sua religião. Aos homens-bombas, por exemplo, é prometido um paraíso repleto de virgens lindas, de iguarias maravilhosas e um apetite sexual de cem homens, a fim de gozar as delícias do paraíso de Alá. A mentira tão condenada por Deus é a principal característica dessa religião de crentes bárbaros e fanáticos.
Fariseus são os líderes da Igreja Adventista, que obrigam os membros a guardar o sábado, como condição sine-qua-non de salvação, além da aceitação de doutrinas espúrias, como a salvação pelas obras, a redenção insuficiente através de Cristo, conforme os ensinos entregues pela sua "profetisa".
Fariseus são os líderes Mórmons, que falsificam as doutrinas da Bíblia, vendendo-as conforme as "visões" que Joseph Smith teve do Anjo Gabriel (este é o anjo favorito dos falsos profetas, que tentam plagiar a anunciação que o mesmo fez a Maria sobre o nascimento de Jesus). Usando o Livro de Mórmon e alguns escritos igualmente espúrios, os Mórmons advogavam a poligamia, pregam o batismo como condição de salvação e ensinam que os membros se tornarão deuses, se obedecerem cegamente as doutrinas do Mormonismo. Eles costumam perseguir os membros dissidentes.
Fariseus são os líderes da Torre de Vigia (a maléfica seita conhecida como "Testemunhas de Jeová"), que obrigam os membros a contribuir, vendendo revistas de porta em porta, em troca da salvação eterna, e proibindo-os de qualquer contato social com os cristãos verdadeiros, a fim de que não conheçam a verdade que liberta da mentira religiosa. Os membros que abandonam a seita também são perseguidos.
Fariseus são os líderes de certas igrejas malaquianas, que usam e abusam do Velho Testamento, tentando convencer os iletrados bíblicos a entregar o que podem e o que não podem aos seus coletores. Eles nunca citam o Novo Testamento, o qual nos garante que a salvação é completamente gratuita, que não depende de dízimos, ofertas, nem de agradar os pastores. Quem aceitou Jesus Cristo como Salvador e Senhor de sua vida, com sinceridade de coração, está salvo para sempre e não vai perder a salvação nem as bênçãos divinas, se precisar gastar o dinheiro ganho com o suor do seu rosto para cuidar da família, em vez de entregá-lo às "caixas coletoras" dessas igrejas hipócritas, cujos pastores andam em carros importados, enquanto os membros passam necessidade, até de uma cesta básica.
Publicanos são todos os crentes sinceros em Jesus Cristo, os quais se fundamentam no Novo Testamento e, especialmente, nas Epístolas de Paulo, as quais nos ensinam a simplicidade do Evangelho e nos dão uma regra de vida honesta, prática e sem misticismo; crentes que andam em santidade de vida, por amor a Cristo e não pelo temor do inferno; crentes que não bajulam pastores, mas tudo fazem, exclusivamente, por amor ao único Senhor da Igreja, e não aos mordomos infiéis, que comem, bebem e engordam, à custa da lã e da gordura de suas ovelhas. Esses crentes não entregam dízimos (para não serem amaldiçoados, conforme Gálatas 3:10), mas dão ofertas, quando isso não lhes prejudica o orçamento da família, pois Deus é dono de toda a prata e de todo o ouro do universo e não está interessado em satisfazer a gula dos pastores.
Esses crentes, são convencidos pelo Espírito Santo de que "fizeram tudo que lhes foi mandado", e ainda dizem para si mesmos:: “Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer”, conforme Lucas 17:10. Sentem-se culpados diante do Senhor e vivem batendo no peito e dizendo, contritamente: "Senhor, tem misericórdia de mim, pecador!!!"
Mary Schultze, setembro 2006
atualizado em agosto 2007
Fonte: Crente.QI.Pensa
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