Mostrando postagens com marcador psicologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador psicologia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de março de 2012

ESTUDO ENCONTRA RELAÇÃO ENTRE O FACEBOOK E O NARCISISMO


Da Redação

Publicada em 23 de março de 2012 às 09h00
Atualizada em 23 de março de 2012 às 10h41




Pesquisa com 294 estudantes mostrou que quem tem mais amigos na rede obteve mais pontos no “Inventário de Personalidade Narcisista”.

Quem tem mais amigos é mais popular no Facebook? Pode até ser, mas um estudo publicado nessa semana indica que quem adiciona muitas pessoas é mais narcisista que outros usuários da rede, de acordo com o jornal britânico The Guardian.
Pesquisadores da Universidade Western Illinois (EUA) descobriram uma relação entre o número de amigos na rede social e o quanto "narcisista socialmente disruptivo” é o internauta. 
O estudo, publicado no jornal científico Personality and Individual Differences, foi conduzido com 294 estudantes do ensino médio e mostrou que aqueles que tinham mais amigos no Facebook tendiam a marcar mais pontos no questionário “Inventário de Personalidade Narcisista”. Eles respondem mais agressivamente nos comentários, mudam fotos de perfil com maior frequência e publicam na rede social mais do que os outros.
Pode não ser algo surpreendente, mas ao menos mostra o efeito que o Facebook pode ter se você se encaixa nessa categoria. Se não, você pode parar de se sentir mal por não ter muitos amigos na rede.
O pesquisador Christopher Carpenter, autor do estudo, afirma que “em geral, esse ‘lado negro’ do Facebook requer mais pesquisa para entender melhor os benefícios sociais e os aspectos prejudiciais do site para reforçar o primeiro e reduzir o segundo”.
“Se o Facebook é um lugar que as pessoas vão para reparar um ego danificado e procuram apoio social, é de vital importância descobrir a comunicação potencialmente negativa que se pode encontrar na rede e os tipos de pessoa que provavelmente vão se relacionar com elas”, completou o autor do estudo.
O site de relacionamento traz diversos benefícios como manter contato com família, amigos e até mesmoconseguir um emprego. Mas usar a rede com bom senso é essencial. Se você ter a liberdade de publicar o que quiser no Facebook, veja o nosso tutorial em vídeo mostrando como restringir quem vê as suas atualizações.

Publicado em:

Imagem:


Esta pesquisa me fez lembrar um texto que escrevi um tempo atrás:

Odlave Sreklow.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ivan Pavlov - Condicionamento clássico






Ivan Pavlov estudou a produção de saliva em cães expostos a diversos estímulos palatares. Através deste estudo, percebeu que com o tempo a salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos que não causavam antes tal comportamento.

Baseado nestas observações, teorizou e enunciou o mecanismo de condicionamento clássico.

A ideia do condicionamento clássico consistem em que algumas respostas comportamentais são inatas em vez de aprendidas e que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou aversivas. Através da repetição consistente desses emparelhamentos é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais.

Em uma das experiências ele passou a alimentar os cães ao som de uma determinada música. Observou que, posteriormente ao tocar tal música os cães reagiam com secreção de saliva e de sucos gástricos.
 




No nosso dia-a-dia podemos observar que esta análise comportamental é simples de ser observada.

Lembro quando era criança, no sítio de minha tia, quando ela executava um determinado assobio, várias galinhas chegavam à porta da casa para poder comer o alimento que ela jogava.

Seja com cachorro, cavalo, porco, qualquer animal, inclusive o ser humano, a observação é válida.

Recentemente estava assistindo um programa de TV quando de repente inicia uma propaganda de cerveja. Estava de barriga para cima, ao ver a garrafa gelada, salivei e engasguei. Minha esposa observou e disse "foi só ver a cerveja que ficou com água na boca?". Sim, corri até a geladeira, peguei uma garrafa e aproveitei até o último gole.

Bom, como é mais fácil lidar com cachorros do que com gente, ainda mais porque teria que usar cerveja no experimento em vez de comida de cães, o mesmo foi bem interessante.

Tenho alguns coelhos (as) no quintal da casa de praia e já os treinei na hora da comida, toda vez que faço um som tipo (psipsipsi) eles vem correndo igual a corredores de fórmula 1 para comer, só ainda não consegui verificar a salivação para validar o experimento de Pavlov também os coelhos.

Este texto estava como rascunho a um bom tempo e não havia concluído para postar. Hoje decidi finalizá-lo, acrescentando a experiência dos coelhos.




Odlave Sreklow.


Imagens: 
http://www.baboseira.net/galeria/displayimage.php?album=4&pos=7
http://bichosaudavel.pemomo.com/bchsdvl888/wp-content/uploads/cachorro-babando.jpg

Como vai nossa percepção sobre os outros?





O comportamento humano estudado por psicólogos e psiquiatras até então está limitado ao acompanhamento pessoal e direto, isto é, frente a frente.

Freud acompanhou, estudou e escreveu sobre seus pacientes baseado naquilo que vivenciava no dia-a-dia destes.

A cada nova consulta, a cada novo dilema, a cada novo problema, a cada nova solução.

Será possível conciliar psicanálise/psicologia/psiquiatria ao mundo "conectado"?

Tenho visto diversos analistas fazendo acompanhamento "online" de seus pacientes e não consigo enxergar algo positivo nisto.

Será que você é realmente aquilo que escreve ou tenta demonstrar por trás do monitor?

Será que as pessoas são realmente aquilo que pensamos delas?

Será que nós somos realmente aquilo que outros pensam?
Será que nós somos realmente aquilo que nós mesmos pensamos?

Assisti a uma entrevista no Jô Soares recentemente onde a entrevistada disse que seu blog tornou-se sua sala de terapia. Isso porque ela conseguia analisar e pensar sobre as coisas que escrevia, isto é interessante, faço isso também neste blog.

Porém, analisar o comportamento das pessoas - que não nós mesmos - pelo que elas escrevem ou confessam através da internet não é tão eficaz como se espera.

Sistemas informatizados são criados para identificar comportamentos repetitivos, porém, o ser humano não é tão previsível como se espera.

Nos últimos dias tenho trocado comentários em alguns blogs para ver a reação das pessoas quanto ao que digo, principalmente alguns evangélicos.

Em certa conversa com um pastor, simplesmente pelo fato de informar a ele que não acreditava em seu deus ou simplesmente não estava nem aí para a questão de céu e inferno, o mesmo supostamente me identificou como uma pessoa triste e infeliz.

Em outro comentário onde resolvi postar alguns palavrões e ser intolerante demasiadamente, pude observar que algumas pessoas também definem você como uma pessoa cheia de rancor e muito infeliz.

E em se tratando de opiniões opostas?

Alguns também chegaram a dizer que eu não era feliz somente por ser Flamenguista e que para alcançar a felicidade deveria torcer para o time dele.

Ou aceitar a sua crença, como se acreditar em seu deus fosse condição sine-qua-non para a felicidade.
Na verdade, a convivência humana, dia-a-dia, olho-no-olho nunca poderá ser substituída por uma convivência "digital".

A única forma de sentirmos o que realmente o outro está sentindo é apertando sua mão e olhando em seus olhos.

Em uma mesa de bar, cercado de amigos, tomando aquela cerveja, você pode dizer "vai tomar no cu seu filho da puta e encha meu copo", que o amigo pega a garrafa prontamente e dá milhões de gargalhadas. Isso não pode ser feito por escrito porque se torna uma grande ofensa.
Somos reféns da interpretação nossa de cada dia.

Sem medo e sem necessidade de me "disfarçar" como alguns fazem, já fui o "gente fina", apoiando as ideias de alguém, já fui o "provocador", provocando alguém, já fui o "mal-educado", insultando algumas pessoas, já fui o "boca-suja", esbravejando contra outros, já fui, já fui, já fui por diversas vezes, somente para ver o que você iria dizer.

Estou ficando velho e percebi que não há nada de novo debaixo do céu.

Embora apaguem as minhas "idas", tenho-as guardadas em meus e-mails, para que no futuro possa apresentar aos meus filhos e rirmos juntos.

Continuarei a estudar como sempre fiz, porém deixarei de lado os debates infundados e sem-fim a qual vinha participando que me serviram de aprendizado (e muito).

O que escrevo aqui não o faça para terceiros.

Embora uma minoria diga que tem sido útil.

Continuarei por aqui e só aqui, tentando escrever para que o eu de amanhã possa ler as ideias do eu de ontem.

Foi legal, será legal, estará legal, muito legal.

Ainda bem que inventaram lápis e borracha.


Odlave Sreklow.