sábado, 25 de fevereiro de 2012

Poesia Spike




Não sabia que seu triste olhar
Era desejo de tentar explicar

Não sabia falar ou chorar
Mas o amor a ele dado o fazia confortar

Calmo, sereno, assim ia vivendo

Diferente de seu irmão
Que era "porra-loca" de montão

Não percebi que a calmaria de seu olhar
era motivo de me preocupar.

Sua mansidão 
era sintoma de uma dor sem explicação

Exatamente no dia de sua morte
Estava agendada a consulta para sua sorte

A dor o tomou da noite para o dia
Fazer o que? Eu não sabia

Chegamos ao consultório da morte
A notícia, não trouxe sorte

Ele não vai resistir
E eu, será que conseguiria resistir?

Minha amada se desmanchou em lágrimas
Eu, continha as minhas para não sumir entre tais lágrimas

A dor o consumia
A solução seria

Eutanásia ou sofrimento
Acabar com o tormento

Triste decisão
Nesta hora como fica meu coração?

--

Saudades de Spike e Scott.

Odlave Sreklow.

2 comentários:

  1. A morte de um cão amado é igual a morte de um ente dos mais queridos. Volta e meia lembro da minha cadela e é impossível controlar as lágrimas. Lamento muito velhinho!

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  2. É Condor.

    Eles morreram tem um tempinho, foram dois cachorrinhos, um vira-lata legítimo (rsrs) e outro misturado com poodle, rsrs.

    Pena que viveram pouco, foi triste, esse aí da foto veio contaminado e o outro pegou dele.

    Foi uma barra pra gente, principalmente para os mulekes pois eram os primeiros cachorrinhos deles.

    Até hoje não pegamos outro.

    Pretendo pegar um pastor alemão ou doberman.

    Abraços,

    Odlave Sreklow.

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