07/03/2012 - 23h25
O juiz responsável pela ação movida na Justiça pela Igreja Cristã Maranata abriu mão do caso na última terça-feira. Robson Albanez – denunciado por venda de sentenças na Operação Naufrágio – se deu por impedido alegando “questões de foro íntimo”. O processo agora fica agora sob responsabilidade do juiz da 7ª Vara Cível, Marcos Assef.
Antes de abrir mão do caso, Albanez decidiu revogar, na última segunda, o segredo de justiça que impedia acessar as informações do processo. “Não faz mais sentido o segredo de justiça. Isto porque, a imprensa local veiculou, por várias vezes, informações do processo”, disse Albanez em seu despacho.O segredo de justiça tinha sido decretado a pedido dos advogados da própria Maranata, com o argumento de que o sigilo fiscal dos acusados pelas irregularidades não poderia ser quebrado.
A ação movida pela Maranata acusa o então vice-presidente Antônio Ângelo Pereira dos Santos e o ex-contador Leonardo Meirelles de Alvarenga como os cabeças do esquema de corrupção montado na cúpula da instituição. Estima-se que pelo menos R$ 21 milhões de recursos provenientes do dízimo tenham sido desviados. Na Justiça a igreja reivindica a devolução de R$ 2,1 milhões. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defraudações e Falsificações. O delegado Gilson Gomes informou que deve agendar para os próximos dias os depoimentos de membros da igreja que possam dar esclarecimentos sobre as denúncias. Odlave Sreklow
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