Olá, vou contar a você a história de Jhon.
Era assim que o conhecia, Jhon, casado, pai de dois filhos, um homem com uma vida aparentemente normal.
Jhon era um homem bom, sempre preocupado com o bem-estar do próximo.
Não pensava duas vezes quando se tratava de ajudar a quem necessitasse.
Tinha algo em Jhon que deixava seu vizinho Max intrigado. Max era pastor evangélico e sempre que Jhon dava espaço estava lá, Max, insistindo para que Jhon fosse ao templo com ele.
Quando Jhon era questionado sobre sua crença em Deus e sua religião respondia que não acreditava na religião e em grupos que se diziam superiores aos demais grupos e religiões existentes. De fato Jhon sabia que cada religião se considerava superior a qualquer outra, portanto, não acreditava em seus deuses.
Quando questionado sobre Jesus respondia que provavelmente fora um homem muito bom assim como Gandhi e tantos outros.
Jhon não suportava ver um parente passando necessidades e logo reunia a família para ajudar.
Jhon não conseguia ver um faminto e deixá-lo ir embora de estômago vazio.
Max era vizinho de Jhon, pastor evangélico, certa vez em conversa com Jhon falou que Jhon deveria aceitar Jesus porque senão iria ser condenado ao inferno. Jhon percebia que a religião praticada por Max não o trazia paz, ele não ia à igreja porque amava ao Deus que professava, mas sim, porque tinha medo deste Deus, tinha medo do inferno.
Jhon disse a Max que não acreditava no inferno e que não tinha medo do Diabo.
Max disse ainda que a vida de Jhon prosperaria se ele fosse para a igreja.
Quanto à prosperidade, Jhon disse que não queria ser rico enquanto milhares de pessoas padeciam necessidade, seria muito cruel para ele mesmo.
Todos os domingos Jhon via Max saindo apressadamente com os filhos e esposa para ir à igreja, enquanto isto, Jhon molhava as plantas do seu jardim e brincava com seus filhos jogando água neles, e eles faziam uma grande bagunça.
Jhon sempre sentava com seus filhos para ensinar a serem pessoas boas e honestas, assim, os preparando para o futuro.
Enquanto Max, cobrava dos(as) professores(as) de escola dominical de sua igreja o ensinamento dos seus filhos. Max dificilmente sentava com seus filhos para conversar.
Enquanto Max, cobrava dos(as) professores(as) de escola dominical de sua igreja o ensinamento dos seus filhos. Max dificilmente sentava com seus filhos para conversar.
Max não conseguia entender porque seus filhos eram mais "mal-criados" do que os filhos de Jhon.
A esposa de Jhon, Ana, vai ao salão de beleza com Maria, esposa de Max.
Maria em conversa com Ana chora e diz que desejava que Max fosse igual a Jhon e se dedicasse menos à igreja e aproveitasse mais o tempo com a família.
Certo dia Jack, amigo de Jhon e Max estava embriagado, caído na calçada. Jhon o levantou, apoiou o corpo de Jack, o abraçou e o levou para casa. Chegando na casa de Jack encontrou a esposa deste muito triste, pois não sabia onde Jack estava. Jhon pediu que ela cuidasse dele.
Ao ver o que Jhon fez, Max diz que ele não deveria fazer aquilo pois Jack todos os dias estava bêbado e provavelmente outra pessoa o levaria para casa. Disse que Jhon não precisava passar por aquilo, era humilhante carregar um bêbado pela rua. Jhon respondeu que nunca deixaria seu amigo dormir na calçada, ou entregaria a responsabilidade de fazer o bem para outra pessoa, sendo que ele estava ali.
...CONTINUA
Gostaria de receber contribuições para a história de Jhon e Max. Dois amigos, dois ideais, duas vidas totalmente diferentes.
Odlave Sreklow.
A esposa de Jhon, Ana, vai ao salão de beleza com Maria, esposa de Max.
Maria em conversa com Ana chora e diz que desejava que Max fosse igual a Jhon e se dedicasse menos à igreja e aproveitasse mais o tempo com a família.
Certo dia Jack, amigo de Jhon e Max estava embriagado, caído na calçada. Jhon o levantou, apoiou o corpo de Jack, o abraçou e o levou para casa. Chegando na casa de Jack encontrou a esposa deste muito triste, pois não sabia onde Jack estava. Jhon pediu que ela cuidasse dele.
Ao ver o que Jhon fez, Max diz que ele não deveria fazer aquilo pois Jack todos os dias estava bêbado e provavelmente outra pessoa o levaria para casa. Disse que Jhon não precisava passar por aquilo, era humilhante carregar um bêbado pela rua. Jhon respondeu que nunca deixaria seu amigo dormir na calçada, ou entregaria a responsabilidade de fazer o bem para outra pessoa, sendo que ele estava ali.
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Gostaria de receber contribuições para a história de Jhon e Max. Dois amigos, dois ideais, duas vidas totalmente diferentes.
Odlave Sreklow.
Odlave muito bom esse seu texto, digamos o ateu salvo e o crente perdido.
ResponderExcluirEu abomino toda crença e religião que é colocada acima da vida, sendo esta primeira mais valorizada do que a própria existência, sendo a primeira em detrimento da segunda, pois religião “verdadeira” é aquela que lhe impulsiona para a vida.
Abraços
Pura verdade!
ResponderExcluirExistem muitos Jhons que são diariamente julgados por inúmeros Max que insistem em não observar o bom comportamento e sim as crenças de cada um. E isso me faz curtir muito mais a companhia dos Jhons.
abraço!
Grande mano,
ResponderExcluirDesculpe a demora nas respostas.
Estou meio "desviado" do blog estes dias, agarrado com TCC, rsrs.
Valeu.
Abraços.
Odlave Sreklow.