sexta-feira, 1 de junho de 2012

Fazenda maluca, deu a louca nos bichos


Dei um pulo no andar de cima para assistir TV com minha esposa enquanto meu filhos se matam no Combat Arms (não literalmente, claro).

Foi nesta hora que ela mudou de canal e começamos a ver a Fazenda 5 na Record. 

Cinco, sim, cinco foi a quantidade exata de minutos para perceber que alguma coisa estava muito errada.

Nota-se em alguns participantes reações de abstinência.

Não creio que seja abstinência da vida social, já que tal confinamento nem existe, pois ali forma-se uma pequena sociedade ligada à natureza.

Existem provas sim, tarefas diárias sim, putz, mas é uma vida muito mais tranquila do que a maioria de nós vive no dia-a-dia, nossa vida sim que é uma vida de cão literalmente.

É visível sim a abstinência de substâncias químicas, seja pó, seja chá, seja um charuto.

A produção do sistema tem que disponibilizar urgentemente uma "recompensa" aos participantes, pois senão pode acontecer alguma tragédia, pela falta de alguns amigos imaginários e ilusórios.

Fissura total.

Então você acha que eu estou chamando alguns ali de drogados?

Claro que não.

Eles próprios é que estão deixando transparecer que alguma coisa em seus "organismos" não está legal.

Resumindo, não é na Fazenda, no Big Brother e em nenhum outro programa do gênero que vamos aprender a superar crises e vencer obstáculos, aquele ambiente que assisti ali é muito mais louco do que o dia-a-dia em qualquer manicômio neste país.

Estes programas a cada dia se tornam mais idiotas e presumíveis.

Talvez jogar Combat Arms seja mais educativo, pelo menos o jogo não te induz à realidade, sabemos que é sua sombra.

Odlave Sreklow.



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